"O propósito da formação é a preparação de indivíduos inspirados pelo Espírito Santo a viver uma vida espiritual de acordo os princípios da espiritualidade dos Carmelitas Descalços".
(Ratio Institutionis da Ordem Secular, art. 06)
"O propósito da formação é a preparação de indivíduos inspirados pelo Espírito Santo a viver uma vida espiritual de acordo os princípios da espiritualidade dos Carmelitas Descalços".
(Ratio Institutionis da Ordem Secular, art. 06)
TERÇO DE SÃO JOSÉ, COM SANTA TERESA DE JESUS.
Salve-Regina, cantada.
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| VIRGEM DEL CARMEN |
Unidos à Bem-Aventurada
Virgem Maria do Monte Carmelo, com São José!
Ao celebrarmos neste dia a Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, trazemos em nós a certeza de seu lugar bem preciso no plano da salvação, porque, “ao chegar à plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adoção de filhos. E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abbá! Pai!” (Gl 4, 4-6). Esta "plenitude" indica o momento, fixado desde toda a eternidade, em que o Pai enviou o seu Filho, "para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16). Ela designa o momento abençoado em que "o Verbo, que estava junto de Deus, se fez carne e habitou entre nós" (cf. Jo 1,1.14), fazendo-se nosso irmão. Esta "plenitude" marca o momento em que o Espírito Santo que já tinha infundido a plenitude de graça em Maria de Nazaré, plasmou no seu seio virginal a natureza humana de Cristo. A mesma "plenitude" denota aquele momento, em que, pelo ingresso do eterno no tempo, do divino no humano, o próprio tempo foi redimido e, tendo sido preenchido pelo mistério de Cristo, se torna definitivamente "tempo de salvação". Ela assinala, ainda, o início arcano da caminhada da Igreja. (cf. S. J. Paulo II, 1889)
Com a Virgem Maria nos colocamos num permanente caminho de subida ao Monte que é Cristo, subida que vai além deste tempo, subida que acontece através da oração, da escuta atenta da Palavra de Deus, sobretudo, uma subida que conduz à eternidade. É uma verdadeira “peregrinação da fé”. O Concílio sublinha que a Mãe de Deus já é a realização escatológica da Igreja: "na Santíssima Virgem ela já atingiu aquela perfeição sem mancha nem ruga que lhe é própria (cf. Et 5, 27)" - e, simultaneamente, que "os fiéis ainda têm de envidar esforços para debelar o pecado e crescer na santidade; e, por isso, eles levantam os olhos para Maria, que brilha como modelo de virtudes sobre toda a comunidade dos eleitos". A peregrinação da fé é algo que já não pertence à Genetriz do Filho de Deus: glorificada nos céus ao lado do próprio Filho, a sua união com o mesmo Deus já transpôs o limiar entre a fé e a visão "face-a-face" (1 Cor 13, 12). Ao mesmo tempo, porém, nesta realização escatológica, Maria não cessa de ser a "estrela do mar" (Maris Stella) para todos aqueles que ainda percorrem o caminho da fé. Se levantam os olhos para Ela nos diversos lugares onde se desenrola a sua existência terrena, fazem-no porque Ela "deu à luz o Filho, que Deus estabeleceu como primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8, 29) e também porque "Ela coopera com amor de mãe" para "a regeneração e educação" destes irmãos e irmãs. (cf. S. J. Paulo II, 1889)
Como “filhos da Igreja” e irmãos no Carmelo Descalço, reconhecemos na figura da Virgem Maria as prerrogativas no modelo de escuta e de fidelidade ao Senhor e de serviço aos irmãos; “modelo perfeito desta vida espiritual e apostólica”; rainha dos Apóstolos e nossa: levando, na terra, uma vida semelhante a de todos, que em dos os momentos se manteve unida a seu Filho e de modo singular cooperou na obra do Salvador” (cf. AA 4). É ela também, modelo de oração e abnegação para o caminho da fé, e modelo de docilidade aos impulsos do Espírito Santo. (cf. Est. OCDS I) Intimamente unida à ação do Espírito Santo, está a ação da Virgem Maria. Mãe de Cristo e nossa Mãe, ela está envolvida com a vida espiritual de cada um, mas, especialmente com a daquele que é chamado à vida no Carmelo. Sob sua proteção, evidenciada no Carmelo pelo escapulário, todos os que estão em formação na Ordem são protegidos e formados espiritualmente. Maria, a Mãe dos que crêem, é para nós um modelo de contemplação comprometida e profética. Ela, com um discernimento iluminado acolheu a Boa Nova e empreendeu prontamente suas demandas. Ela velou a Palavra, meditando-a em seu devotado coração, proclamou-a livre e corajosamente no Magnificat. Este seu exemplo contemplativo-apostólico deve ser realçado no percurso da formação, para ajudar os que estão em formação a entender e praticar o que realmente significa seguir a Jesus Cristo. Maria é modelo perfeito de um discípulo do Senhor. (cf. Ratio Instituitiones 17)
É da máxima conveniência, antes de mais nada, que os exercícios de piedade para com a Virgem Maria exprimam, de maneira clara, a característica trinitária e cristológica que lhes é intrínseca e essencial. O culto cristão, de fato, é por sua natureza, culto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, ou, conforme se expressa a Liturgia, ao Pai por Cristo no Espírito. Nesta perspectiva, torna-se ele extensivo, legitimamente, se bem que de maneira substancialmente diversa, em primeiro lugar e de modo singular, à Mãe do Senhor, e depois aos Santos, nos quais a Igreja proclama o Mistério Pascal, por isso mesmo que eles sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados. (PP. Paulo VI, 02/02/1974). Neste culto de louvor à Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, unimo-nos, portanto, para reconhecer o aspecto da oração de Nossa Senhora particularmente considerado e amado pelo Carmelo é o que assumiu aos pés da cruz, quando Jesus agonizante a proclama Mãe dos homens, dizendo a João, e nele a todos os homens: "Eis tua mãe" (Jo 19,27). Naquele momento atinge a oração de Maria o vértice da oferta sacrifical. Oferece ao Pai o amadíssimo Filho pela salvação dos novos filhos confiados ao seu amor materno. À oferta do Filho, une a sua, intimamente associada à paixão. Revivermos a oração de Maria significa acompanhar a nossa com o nosso sacrifício, até transformá-la em oblação de nossa pessoa unida à da Mãe bendita e do divino Filho. Eis a oração que, como a de Maria, atrai o Espírito Santo sobre a Igreja, obtém graça e salvação para toda a humanidade e dá glória a Deus. (Frei Gabriel de S. M. Madalena)
Nesta gloriosa festa da Rainha do Carmelo, damos destaque ao seu castíssimo esposo São José, como convidado especial. Ele que fora escolhido por Deus como chefe da modesta Família de Nazaré, na qual se deu o mistério da Encarnação do Verbo, que neste ano encontra um lugar indulgenciado nos festejos de toda a Igreja, celebrando os 150 Anos de seu patronato na Igreja Universal. Como filhos de Santa Teresa de Jesus no Carmelo Descalço, recordamos por assim dizer que as portas do Carmelo, bem como de nossos corações estarão sempre guardadas por Nossa Senhora e São José, tendo a Cristo caminhando conosco (Vida 32,11). Com a sensibilidade típica do carisma contemplativo do Carmelo, a antiga liturgia celebrava a pureza da Virgem e de São José em termos de disponibilidade a Deus, que torna possível a acolhida do mistério da Encarnação. São José, portanto, é considerado o protetor da virgindade de Maria, segundo a antiga liturgia do Carmelo, que celebrava também sua união nupcial. Nesta união, a fruição da vida mística apresentada em termos de concebimento e nascimento do Verbo Encarnado na alma pura na Mãe de Deus, São José é celebrado como o espelho da vida mística carmelitana em Deus. E nele o Carmelo encontra um compêndio de sua espiritualidade: A pureza de coração (puritas cordis) que torna possível a visão de Deus (Carta à família carmelitana, 2020).
(Do livro “Reflexos de Luz” de Frei Pierino Orlandini OCD)
“Salve, ó Virgem mais pura do que os lírios,
Salve, Mãe generosa!
Somos teus servos, somos teus filhos,
Teus irmãos ainda somos, Salve! ”
Á Virgem do Carmelo, mãe, medianeira de
todas as graças, irmã de caminhada, modelo de santidade e advogada nossa,
queremos dirigir nosso olhar e nossa oração, pedindo que nos guie, com mão
segura, no caminho da vida, rumo ao MONTE que é Cristo.
Temos
absoluta certeza que ela é parte integrante de nosso caminho espiritual, como
dom precioso que Jesus nos ofereceu e que nós levamos em nossa casa,
guardando-o com carinho.
Ela, mestra e discípula perfeita de Jesus,
não permitirá que desviemos nosso olhar, distraindo-nos no caminho. Ela não nos
deixará esquecer o ESSENCIAL.
Á ela, então, nós recorremos com
toda confiança.
Ó virgem
Maria, precisamos de um olhar diferente.
Dá-nos teu olhar contemplativo e amoroso, direcionado constantemente em
Cristo, pois, para tudo, necessitamos “partir
Dele”; um olhar que nos faça descobrir a presença de Jesus em nossos irmãos
e em nossa história que, apesar de extremamente difícil, não deixa de ser uma
expressão das necessidades fundamentais do ser humano que por nós, sensíveis
aos toques do Espírito, devem ser percebidas e satisfeitas.
Dá-nos teu olhar penetrante, que supere as aparências da “realidade”, por vezes um tanto complicada, e atinja a beleza das intenções, onde só Deus sabe chegar, acreditando que a todos nos acolhe com infinita misericórdia.
Ainda te pedimos, Ó Virgem do Carmelo, teu olhar doloroso, que saiba ser solidário com todo tipo de sofrimento dos pequenos e humildes.
E teu olhar radioso, que saiba se alegrar com as vitórias dos irmãos e saiba manifestar a certeza de que Cristo Ressuscitado caminha conosco, dando-nos força, coragem e alegria de viver.
Enfim, pedimos-te, Rainha e formosura do Carmelo, aquele teu olhar ardoroso, entusiasmado pela certeza da presença e da ação do Espírito, que nos impulsione para a missão.
Nossa Senhora do
Carmo, ensina-nos a fazer de nossa vida um “SIM” sempre e, também, um “MAGNIFICAT”
sempre, como sempre tu fizeste.
Virgem do Carmelo roga por nós! Intercede por nós!
Ano Santo de São José
(2020 – 2021)
Tema: “Rezar com a
Virgem Maria e São José”
Lema: “A meditação dos mistérios de Cristo no
Rosário”
(Rosarium Virginis Mariae)
ORAÇÃO INICIAL:
·
Sinal da Cruz.
·
Credo. Pai-Nosso. Ave-Maria.
·
Glória ao Pai...
·
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
·
Glorioso São José, rogai por nós!
9º Dia (15/julho): Rezar com a Virgem Maria e São José.
Meditando com a Igreja:
A
grandeza de São José consiste no fato de ter sido o esposo de Maria e o pai de
Jesus. São Paulo VI faz notar que a sua paternidade se exprimiu, concretamente,
«em ter feito da sua vida um serviço, um sacrifício, ao mistério da encarnação
e à conjunta missão redentora; em ter usado da autoridade legal que detinha
sobre a Sagrada Família para lhe fazer dom total de si mesmo, da sua vida, do
seu trabalho; em ter convertido a sua vocação humana ao amor doméstico na
oblação sobre-humana de si mesmo, do seu coração e de todas as capacidades no
amor colocado ao serviço do Messias nascido na sua casa (...) De forma análoga
a quanto fez Deus com Maria, manifestando-Lhe o seu plano de salvação, também
revelou a José os seus desígnios por meio de sonhos, que na Bíblia, como em
todos os povos antigos, eram considerados um dos meios pelos quais Deus
manifesta a sua vontade. Em todas as circunstâncias da sua vida, José soube
pronunciar o seu «Fiat», como Maria na Anunciação e Jesus no Getsemani. Na sua
função de chefe de família, José ensinou Jesus a ser submisso aos pais (cf. Lc
2,51), segundo o mandamento de Deus (cf. Ex 20, 12). José acolhe Maria, sem
colocar condições prévias. Confia nas palavras do anjo. «A nobreza do seu
coração fá-lo subordinar à caridade aquilo que aprendera com a lei; e hoje,
neste mundo onde é patente a violência psicológica, verbal e física contra a
mulher, José apresenta-se como figura de homem respeitoso, delicado que, mesmo
não dispondo de todas as informações, se decide pela honra, dignidade e vida de
Maria. (Patris Corde 1,3-4. Papa
Francisco, 2020)
Meditando com o Carmelo:
Escolhido para esposo da Virgem, a fim de
que o Filho de Deus pudesse entrar no mundo de forma honrada e escondida, o
Verbo se encarnou no ventre de Maria, e na vida de José, através da
contemplação – dos sonhos. Pregadores carmelitas afirmam que assim como Maria
concebeu o Verbo em seu seio por obra do Espírito Santo, e assim São José por
obra do Espírito Santo concebeu na contemplação o Cristo em sua alma,
tornando-se pai de Jesus sobre esta terra. Unido à Virgem Maria com um
matrimônio verdadeiro, no qual a sua autoridade de esposo, protetor e pai
manifesta-se no total serviço a ela, São José é contemplado por sua obediência.
Por sua obediência a Deus, e foi admirado por ser um homem justo, o digno
senhor da casa do seu Senhor a quem foi confiada a responsabilidade de dar o
nome divino revelado pelo anjo ao Menino Jesus. Assim fazendo, São José é quem
por primeiro proclama: no Menino de Nazaré Deus nos salva! (Carta à família carmelitana, 2020)
Meditando com São José e os santos do
Carmelo:
Por
amor a Deus, com a Virgem Maria, celebramos São José, e com São José,
aprendemos a honrar à Virgem Maria, e unidos a eles, pais amantíssimos de Jesus
nos colocamos diante do altar do Senhor. “Do
mesmo modo devem guardar-se os dias do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Epifania, Ascensão e santíssimo corpo e sangue de Cristo, Santa Maria Mãe de
Deus, sua Imaculada Conceição e Assunção, São José e os Apóstolos São Pedro e
São Paulo, e finalmente o de todos os Santos” (Canon 1246). A celebração
dominical do Dia e da Eucaristia do Senhor está no coração da vida da Igreja.
“O domingo, em que se celebra o mistério pascal, por tradição apostólica, deve
guardar-se em toda a Igreja como o primordial dia festivo de preceito”. (CEC
2177) “Espero que Deus nos ouça, porque a
Santíssima Virgem, a quem pus por intercessora, nada nega; também São José, a
quem estou rezando...” (Santa Teresa dos Andes - Março de 1919)
Rosário,
piedade mariana e cristológica:
“A jaculatória final”.
Na
prática corrente do Rosário, depois da doxologia trinitária diz-se uma
jaculatória, que varia segundo os costumes. Sem diminuir em nada o valor de
tais invocações, parece oportuno assinalar que a contemplação dos mistérios
poderá manifestar melhor toda a sua fecundidade, se se tiver o cuidado de
terminar cada um dos mistérios com uma oração para obter os frutos específicos
da meditação desse mistério. Deste modo,
o Rosário poderá exprimir com maior eficácia a sua ligação com a vida cristã.
Isto mesmo no-lo sugere uma bela oração litúrgica, que nos convida a pedir
para, através da meditação dos mistérios do Rosário, chegarmos a «imitar o que
contêm e alcançar o que prometem». (Rosarium
Virginis Mariae, 35. J. Paulo II, 2002)
Intenções:
Intenção comunitária: Agradecer
ao Bom Jesus por nos confiar seus santos pais como intercessores, e suplicar pelas
intenções da Igreja e todas as famílias.
Intenção pessoal: (.....)
Proposta: Rezar o terço de Nossa Senhora, com a intercessão
de São José.
ORAÇÃO FINAL: (Todos os dias)
Oração – Ladainha.
++++++++++++++++
(Por Estela da Paz, OCDS)
Ano Santo de São José (2020 – 2021)
Tema: “Rezar com a
Virgem Maria e São José”
Lema: “A meditação dos mistérios de Cristo no
Rosário”
(Rosarium Virginis Mariae)
ORAÇÃO INICIAL:
·
Sinal da Cruz.
·
Credo. Pai-Nosso. Ave-Maria.
·
Glória ao Pai...
·
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
·
Glorioso São José, rogai por nós!
8º Dia (14/julho): Maria, a Mãe do Redentor.
Meditando com a Igreja:
Meditando
com o Carmelo:
Meditando com São José e os santos do
Carmelo:
Rosário,
piedade mariana e cristológica:
O “Glória”.
A
doxologia trinitária é a meta da contemplação cristã. De fato, Cristo é o
caminho que nos conduz ao Pai no Espírito. Se percorrermos em profundidade este
caminho, achamo-nos continuamente na presença do mistério das três Pessoas
divinas para As louvar, adorar, agradecer. É importante que o Glória, apogeu da
contemplação, seja posto em grande evidência no Rosário. Na recitação pública,
poder-se-ia cantar para dar a devida ênfase a esta perspectiva estrutural e
qualificadora de toda a oração cristã. Na medida em que a meditação do mistério
tiver sido – de Ave-Maria em Ave-Maria – atenta, profunda, animada pelo amor de
Cristo e por Maria, a glorificação trinitária de cada dezena, em vez de
reduzir-se a uma rápida conclusão, adquirirá o seu justo tom contemplativo,
quase elevando o espírito à altura do Paraíso e fazendo-nos reviver de certo
modo a experiência do Tabor, antecipação da contemplação futura: «Que bom é
estarmos aqui!» (Lc 9, 33). (Rosarium
Virginis Mariae, 34. J. Paulo II, 2002)
Intenções:
Intenção comunitária:
Meditar sobre o testemunho cristão, e suplicar pela conversão dos pecadores.
Intenção pessoal: (.....)
Proposta: Rezar
o terço de Nossa Senhora, com a intercessão de São José.
ORAÇÃO FINAL: (Todos os dias)
Oração – Ladainha.
(Por Estela da Paz, OCDS)
SALVE SANTA TERESA DE LOS ANDES!
13/07/2021
BREVE BIOGRAFIA CRONOLÓGICA
TERESA DE LOS ANDES - (1900-1918)
ANO DE 1900
13 de julho : Juanita Fernández Solar nasce em Santiago de Chile, na residência do seu avô materno, rua Las Rosas 1352. Filha de dom Miguel Fernández Jaraquemada e de dona Lucía Solar Armstrong de Fernández.
15 de julho : É batizada na paróquia de Santa Ana pelo Presbítero Baldomero Grossi. Seus padrinhos são dom Salvador Ruiz-Tagle García Huidobro e dona Rosa Fernández de Ruiz-Tagle (irmã de dom Miguel).
A família veraneia na fazenda de Chacabuco descansando largas temporadas até 1917.
ANO DE 1906
Juanita assiste no colégio das Teresianas na rua Santo Domingo, só fica um mês. Aí aprende a ler. Juanita deseja comungar, o que não lhe permitem pela sua corta idade.
16 de agosto: um terremoto destrói Valparaíso e Viña del Mar.
ANO DE 1907
Juanita ingressa no colégio situado na Alameda, no Externado do Sagrado Coração em Santiago. O seu diretor espiritual é o Padre Artemio Colom, jesuíta.
13 de maio: falece o seu avô materno dom Eulogio Solar Quiroga.
Rematam a fazenda de Chacabuco, dona Lucía fica com uma parte, a de "Los Baños".
A família Fernández Solar se traslada na rua Santo Domingo 1652.
Juanita promete rezar o rosário todos os dias.
Ela faz a sua primeira confissão.
ANO DE 1909
22 de outubro : Juanita recebe o sacramento da confirmação.
ANO DE 1910
11 de setembro : Juanita faz a sua primeira comunhão.
12 de outubro : nasce o seu irmão Ignacio.
Os Fernández se cambiam de residência para a rua Ejército 475.
ANO DE 1914
Juanita lê Terezinha do Menino Jesus (História de um alma).
Dezembro: ataque de apendicite.
Juanita sente o primeiro chamado ao Carmelo.
ANO DE 1915
A meio do ano ingressa ao internado do Sagrado Coração com a sua irmã Rebeca.
Juanita inicia o seu Diário.
8 de dezembro : Juanita faz pela primeira vez voto de castidade, prometendo "no admitir outro Esposo senão a meu Senhor Jesus Cristo, a quem amo de todo coração e quem quero servir até o último momento de minha vida."
ANO DE 1917
3 de janeiro: oferece a sua vida a Deus por salvar o seu irmão Lucho de suas dúvidas religiosas.
Começa a ler Santa Teresa de Jesus (Vida).
Novo diretor espiritual: Padre José Blanch, claretiano.
15 de junho: recebe a Medalha de Filha de Maria (distinção máxima de seu colégio).
Se remata a fazenda de Chacabuco. Cambia de residência: Vergara 92.
Julho : Juanita lê Elisabete da Trindade.
Agosto : faz confissão geral, lhe assegurão que nunca tem cometido pecado mortal.
5 de setembro : escreve pela primeira vez à Priora de Los Andes, expressando-lhe seus desejos de ser carmelita. Pede fortaleza a Deus para superar as dificuldades para entrar no Carmelo: saúde débil, incompreensão familiar e problemas econômicos para obter a dote.
Dezembro : obtém numerosos prêmios no colégio.
ANO DE 1918
Juanita veraneia em Algarrobo: Forma um coro para a capela e faz o catecismo.
12 de agosto: se casa sua irmã Lucía. Juanita a substitui como dona de casa.
7 de setembro : escreve à priora de Los Andes para que a admita no convento. Recebe resposta afirmativa.
Lê o Caminho de Perfeição de Santa Teresa de Avila.
É convidada a Cunaco, ao fundo de suas primas Valdés Ossa. Colabora nas missões. Um dos sacerdotes missioneiros a vê em extase na capela.
Dúvidas a respeito de sua vocação: ¿Carmelita o religiosa do Sagrado Coração?
"Resoluções para 1917"
(Santa Teresa de Los Andes)
"1ª Aceitar os sacrifícios sem murmurar interiormente nem abater-me.
2ª Hei de eclipsar-me.
3ª Esmerar-me-ei em construir a felicidade dos demais.
4ª Procurarei fazer a virtude amável aos outros.
5ª Hei de esquecer-me de mim mesma:
1) unindo-me a Jesus;
2) sendo caridosa com o próximo;
3) não dando minha opinião se não a pedem;
4) sofrendo com gozo as humilhações, sendo amável com as pessoas que as proporcionam;
5) vivendo com Jesus no fundo de minha alma, que há de ser a casinha onde Ele possa descansar. Ali o adorarei e lhe oferecerei as mortificações, sofrimentos e humilhações. Não é o Céu na terra viver com Deus?"
(20. Resoluções para 1917)
Por: Estela da Paz.
Comissões de História, de Espiritualidade e de Formação.
SALVE OS SANTOS ESPOSOS,
LUÍS E ZÉLIA MARTIN!
12/07/2021
SALVE SÃO LUÍS E SANTA ZÉLIA MARTIN!
"O bom Deus deu-me um pai e uma mnãe mais dignos do Céu que da terra".
(Santa Teresinha)
"O bom Deus deu-me um pai e uma mnãe mais dignos do Céu que da terra. Pediram ao Senhor que lhes desse muitos filhos e os tomasse para si. Esse desejo foi atendido: quatro anjinhos voaram para o Céu e as cinco filhas que ficaram na arena tomaram a Jesus por Esposo. Foi com uma coragem heroica que meu pai, como um novo Abraão, subiu três vezes a montanha do Carmelo para imolar a Deus o que tinha de mais caro. Primeiro, foram as duas mais velhas; depois, a terceira de suas filhas, sob o conselho de seu diretor e conduzido por nosso incomparável pai, fez uma experiência na Visitação ( o bom Deus contentou-se com a aceitação; mais tarde, ela voltou ao mundo, onde vive como se estivesse no claustro). Só restavam ao eleito de Deus duas filhas: uma com dezoito anos, a outra com catorze. Esta, a pequena Teresa, pediu-lhe para voar para o Carmelo, o que obteve sem dificuldade por parte de seu bom pai, que teve a condescendência de levá-la, primeiro a Bayeux, e depois a Roma, a fim de superar os obstáculos que retardavam a imolação daquela a quem chamava sua rainha. Depois de a ter conduzido ao porto, disse à única filha que lhe restava: "Se quiseres seguir o exemplo de tuas irmãs, dou meu consentimento. Não te preocupes comigo". O anjo que devia amparar a velhice de tal santo respondeu-lhe que, depois de sua partida para o Céu, voaria também para o claustro, o que encheu de alegria aquele que vivia só para Deus".
(Santa Teresinha C 261)
Por Estela da Paz
Comissões de História, de Espiritualidade e de Formação.