sexta-feira, 30 de julho de 2021

Escola de Formação Edith Stein - Módulo I - Dimensão Humana - agosto/2021

 "O propósito da formação é a preparação de indivíduos inspirados pelo Espírito Santo a viver uma vida espiritual de acordo os princípios da espiritualidade dos Carmelitas Descalços". 

(Ratio Institutionis da Ordem Secular, art. 06)



A ESCOLA DE FORMAÇÃO EDITH STEIN (EFES) é uma escola proposta, idealizada e realizada pela Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares da Província São José, através de sua Comissão de Formação, com a finalidade de preparar e capacitar os formadores e os possíveis formadores das comunidades e grupos da OCDS, além de outras pessoas interessadas na espiritualidade teresiana.

O Curso tem a duração de dois anos, dividido em 04 (quatro) módulos semestrais que abrangem as quatro dimensões do nosso Programa de Formação: Humana, Doutrinal, Carmelitana e Espiritual. O curso oferecido não é um curso acadêmico de Teologia. Ele é pensado para dar um suporte aos nossos formadores com uma linguagem simples e familiar, mas sem perder de vista a seriedade que um curso desse porte exige. A Escola de Formação Edith Stein foi inaugurada em 02/07/2014 e atualmente está funcionando de forma telepresencial.

As inscrições estão abertas para o Módulo I - Dimensão Humana, que se realizará de 02 a 25/08/2021, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras de cada semana, no horário das 19h30min às 21h30min.

Neste primeiro módulo abordamos a Dimensão Humana, dividida em 03 disciplinas: Fundamentos Antropológicos, Fundamentos Psicológicos e Fundamentos Sociológicos.


segunda-feira, 19 de julho de 2021

CELEBRANDO A FESTA DE NOSSA SENHORA DO CARMO, COM SÃO JOSÉ, EM COMUNIDADE.

Comunidade São José, Petrópolis/RJ.
 

No último domingo, dia 18 de julho de 2021, em nossa 11a. Reunião Fraterna de 2021, celebramos a Festa da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, com São José. Com o tema desenvolvido pela Encarregada da Formação.

Tema: "SÃO JOSÉ E A VIRGEM MARIA"

A proposta do tema foi "Aprender com São José a honrar e cuidar da Virgem Maria e do seu Filho Jesus".
(cf. Patris Corde 5) 

Tendo como base para formação:
- a Carta Apostólica "Patris Corde"; 
- o texto da SOLENE COMEMORAÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA DO MONTE CARMELO: "Unidos à Bem-Aventurada Virgem Maria, com São José!" - do Blog da Província, de 16/07/2021; 
- o Livro da Admissão: "Maria no Carmelo", IX - Maria no Carmelo - 153ss.

Programação:
7h - Santa Missa - Comunidade de Santa Catarina.
8:30h - Recreio Carmelitano.
9h - LAUDES - I ORAÇÃO MENTAL, através da Leitura breve 2Tm 2,8.11-13.

Louvor à Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, com o cântico: "FLOR DO CARMELO" - cantado.

TERÇO DE SÃO JOSÉ, COM SANTA TERESA DE JESUS. 

Salve-Regina, cantada.


II ORAÇÃO MENTAL:
(São José e a Virgem Maria nos Documentos Pontifícios) 
- Distribuídos os trechos, para os membros meditarem.
- Meditação a ser partilhada ao final. 

"Depois da Virgem Mãe de Deus, roguemos a São José! 

“Aquele que tantos reis e profetas desejaram ver, José não só viu, mas com Ele conviveu e com paterno afeto abraçou e beijou; e além disso, nutriu cuidadosamente Aquele que o povo fiel comeria como pão descido dos céus para conseguir a vida eterna. Por esta sublime dignidade, que Deus conferiu a este fidelíssimo servo seu, a Igreja teve sempre em alta honra e glória o Beatíssimo José, depois da Virgem Mãe de Deus, sua esposa, implorando a sua intercessão em momentos difíceis. (PP. Pio IX, 08/12/1870) 

"Deus ouve as nossas orações, por meio da Virgem Mãe de Deus e São José!" 

"Para que Deus seja mais favorável às nossas orações, e para que venha misericordiosa e prontamente em auxílio da sua Igreja, Julgamo-nos de profunda utilidade para o povo cristão, para invocar continuamente com grande piedade e confiança, juntamente com o Virgem-Mãe de Deus, sua casta Esposa, a São José; e temos plena certeza de que isso será para o maior prazer da própria Virgem”. (PP. Leão XIII, 15/08/1889) 

“O culto à Sagrada Família” 

“Com o florescimento da devoção dos fiéis a São José, aumentará ao mesmo tempo, como necessária conseqüência, o culto à Sagrada Família de Nazaré, da qual ele foi o augusto chefe, brotando estas duas devoções uma da outra espontaneamente, dado que por São José nós vamos diretamente a Maria, e por Maria à fonte de toda santidade, Jesus Cristo, o qual consagrou as virtudes domésticas com a sua obediência para com São José e Maria”. (PP. Bento XV, 25/07/ 1920) 

“A serviço da Santa Igreja” 

“Que vosso espírito interior de paz, de silêncio, de bom trabalho e de oração (de São José), a serviço da Santa Igreja, nos vivifique sempre e nos alegre em união com vossa santa Esposa, nossa dulcíssima Mãe Imaculada, num fortíssimo e suave amor a Jesus, Rei glorioso e imortal dos séculos e dos povos". Assim seja. (PP. S. João XXIII. Devoção a São José, Padroeiro do Concílio Vaticano II) 

“A participação do Esposo de Maria no mistério divino” 

“A participação do Esposo de Maria no mistério divino permitirá à Igreja, na sua caminhada para o futuro juntamente com toda a humanidade, reencontrar continuamente a própria identidade, no âmbito deste desígnio redentor, que tem o seu fundamento no mistério da Encarnação... José de Nazaré «participou» como nenhuma outra pessoa humana, com exceção de Maria, a Mãe do Verbo Encarnado. Ele participou em tal mistério simultaneamente com Maria, envolvido na realidade do mesmo evento salvífico, e foi depositário do mesmo amor, em virtude do qual o eterno Pai «nos predestinou a sermos adotados como filhos, por intermédio de Jesus Cristo» (Ef 1, 5)”. (S. J. Paulo II, 15/08/1989)


- Ao final: Partilha.
- Cântico final: Regaço acolhedor.
12h - ANGELUS. 3AVE-MARIAS. 

NOSSA SENHORA DO CARMO,
Esplendor e Formosura do Carmelo, 
Intercedei por nós! 

GLORIOSO SÃO JOSÉ,
Rogai por nós! 


Por:
Estela da Paz, OCDS. 
Encarregada da Formação. 
Comunidade São José, Petrópolis/RJ.

 

quinta-feira, 15 de julho de 2021

SOLENE COMEMORAÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA DO MONTE CARMELO - 16 de Julho de 2021.

VIRGEM DEL CARMEN
 Santuário da "Virgen del Carmen" - Monte Carmelo, em Haifa (Israel). 


Unidos à Bem-Aventurada
Virgem Maria do Monte Carmelo, 
com São José!

Ao celebrarmos neste dia a Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, trazemos em nós a certeza de seu lugar bem preciso no plano da salvação, porque, “ao chegar à plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adoção de filhos. E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abbá! Pai!” (Gl 4, 4-6). Esta "plenitude" indica o momento, fixado desde toda a eternidade, em que o Pai enviou o seu Filho, "para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16). Ela designa o momento abençoado em que "o Verbo, que estava junto de Deus, se fez carne e habitou entre nós" (cf. Jo 1,1.14), fazendo-se nosso irmão. Esta "plenitude" marca o momento em que o Espírito Santo que já tinha infundido a plenitude de graça em Maria de Nazaré, plasmou no seu seio virginal a natureza humana de Cristo. A mesma "plenitude" denota aquele momento, em que, pelo ingresso do eterno no tempo, do divino no humano, o próprio tempo foi redimido e, tendo sido preenchido pelo mistério de Cristo, se torna definitivamente "tempo de salvação". Ela assinala, ainda, o início arcano da caminhada da Igreja. (cf. S. J. Paulo II, 1889)

Com a Virgem Maria nos colocamos num permanente caminho de subida ao Monte que é Cristo, subida que vai além deste tempo, subida que acontece através da oração, da escuta atenta da Palavra de Deus, sobretudo, uma subida que conduz à eternidade. É uma verdadeira “peregrinação da fé”. O Concílio sublinha que a Mãe de Deus já é a realização escatológica da Igreja: "na Santíssima Virgem ela já atingiu aquela perfeição sem mancha nem ruga que lhe é própria (cf. Et 5, 27)" - e, simultaneamente, que "os fiéis ainda têm de envidar esforços para debelar o pecado e crescer na santidade; e, por isso, eles levantam os olhos para Maria, que brilha como modelo de virtudes sobre toda a comunidade dos eleitos". A peregrinação da fé é algo que já não pertence à Genetriz do Filho de Deus: glorificada nos céus ao lado do próprio Filho, a sua união com o mesmo Deus já transpôs o limiar entre a fé e a visão "face-a-face" (1 Cor 13, 12). Ao mesmo tempo, porém, nesta realização escatológica, Maria não cessa de ser a "estrela do mar" (Maris Stella) para todos aqueles que ainda percorrem o caminho da fé. Se levantam os olhos para Ela nos diversos lugares onde se desenrola a sua existência terrena, fazem-no porque Ela "deu à luz o Filho, que Deus estabeleceu como primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8, 29) e também porque "Ela coopera com amor de mãe" para "a regeneração e educação" destes irmãos e irmãs. (cf. S. J. Paulo II, 1889)

Como “filhos da Igreja” e irmãos no Carmelo Descalço, reconhecemos na figura da Virgem Maria as prerrogativas no modelo de escuta e de fidelidade ao Senhor e de serviço aos irmãos; “modelo perfeito desta vida espiritual e apostólica”; rainha dos Apóstolos e nossa: levando, na terra, uma vida semelhante a de todos, que em dos os momentos se manteve unida a seu Filho e de modo singular cooperou na obra do Salvador” (cf. AA 4). É ela  também, modelo de oração e abnegação para o caminho da fé, e modelo de docilidade aos impulsos do Espírito Santo. (cf. Est. OCDS I) Intimamente unida à ação do Espírito Santo, está a ação da Virgem Maria. Mãe de Cristo e nossa Mãe, ela está envolvida com a vida espiritual de cada um, mas, especialmente com a daquele que é chamado à vida no Carmelo. Sob sua proteção, evidenciada no Carmelo pelo escapulário, todos os que estão em formação na Ordem são protegidos e formados espiritualmente. Maria, a Mãe dos que crêem, é para nós um modelo de contemplação comprometida e profética. Ela, com um discernimento iluminado acolheu a Boa Nova e empreendeu prontamente suas demandas. Ela velou a Palavra, meditando-a em seu devotado coração, proclamou-a livre e corajosamente no Magnificat. Este seu exemplo contemplativo-apostólico deve ser realçado no percurso da formação, para ajudar os que estão em formação a entender e praticar o que realmente significa seguir a Jesus Cristo. Maria é modelo perfeito de um discípulo do Senhor. (cf. Ratio Instituitiones 17)

É da máxima conveniência, antes de  mais nada, que os exercícios de piedade para com a Virgem Maria exprimam, de maneira clara, a característica trinitária e cristológica que lhes é intrínseca e essencial. O culto cristão, de fato, é por sua natureza, culto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, ou, conforme se expressa a Liturgia, ao Pai por Cristo no Espírito. Nesta perspectiva, torna-se ele extensivo, legitimamente, se bem que de maneira substancialmente diversa, em primeiro lugar e de modo singular, à Mãe do Senhor, e depois aos Santos, nos quais a Igreja proclama o Mistério Pascal, por isso mesmo que eles sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados. (PP. Paulo VI, 02/02/1974). Neste culto de louvor à Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, unimo-nos, portanto, para reconhecer o aspecto da oração de Nossa Senhora particularmente considerado e amado pelo Carmelo é o que assumiu aos pés da cruz, quando Jesus agonizante a proclama Mãe dos homens, dizendo a João, e nele a todos os homens: "Eis tua mãe" (Jo 19,27). Naquele momento atinge a oração de Maria o vértice da oferta sacrifical. Oferece ao Pai o amadíssimo Filho pela salvação dos novos filhos confiados ao seu amor materno. À oferta do Filho, une a sua, intimamente associada à paixão. Revivermos a oração de Maria significa acompanhar a nossa com o nosso sacrifício, até transformá-la em oblação de nossa pessoa unida à da Mãe bendita e do divino Filho. Eis a oração que, como a de Maria, atrai o Espírito Santo sobre a Igreja, obtém graça e salvação para toda a humanidade e dá glória a Deus. (Frei Gabriel de S. M. Madalena)

Nesta gloriosa festa da Rainha do Carmelo, damos destaque ao seu castíssimo esposo São José, como convidado especial. Ele que fora escolhido por Deus como chefe da modesta Família de Nazaré, na qual se deu o mistério da Encarnação do Verbo, que neste ano encontra um lugar indulgenciado nos festejos de toda a Igreja, celebrando os 150 Anos de seu patronato na Igreja Universal. Como filhos de Santa Teresa de Jesus no Carmelo Descalço, recordamos por assim dizer que as portas do Carmelo, bem como de nossos corações estarão sempre guardadas por Nossa Senhora e São José, tendo a Cristo caminhando conosco (Vida 32,11). Com a sensibilidade típica do carisma contemplativo do Carmelo, a antiga liturgia celebrava a pureza da Virgem e de São José em termos de disponibilidade a Deus, que torna possível a acolhida do mistério da Encarnação. São José, portanto, é considerado o protetor da virgindade de Maria, segundo a antiga liturgia do Carmelo, que celebrava também sua união nupcial. Nesta união, a fruição da vida mística apresentada em termos de concebimento e nascimento do Verbo Encarnado na alma pura na Mãe de Deus, São José é celebrado como o espelho da vida mística carmelitana em Deus. E nele o Carmelo encontra um compêndio de sua espiritualidade: A pureza de coração (puritas cordis) que torna possível a visão de Deus (Carta à família carmelitana, 2020). 


Unidos à Bem-Aventurada 
Virgem Maria, com São José!

Unidos à Bem-Aventurada Virgem Maria, com São José, que soube desempenhar com fidelidade o seu papel de guarda e administrador do mistério da salvação, como um verdadeiro servidor de Jesus, todo Carmelita Secular deverá nutrir devoção filial a São José, e a ele fará orações diante dos desafios vivenciais diários, tendo-o como modelo de esposo, de pai e de trabalhador em meio à realidade secular. (cf. Estatuto OCDS I). Com este pensamento, realçamos abaixo, pontos doutrinários e históricos para a Igreja, para o Carmelo e para todo cristão, a respeito da intrínseca relação da Virgem Maria, com São José, neste mistério de salvação merecida por Jesus Cristo.

Depois da Virgem Mãe de Deus, 
roguemos a São José!

“Aquele que tantos reis e profetas desejaram ver, José não só viu, mas com Ele conviveu e com paterno afeto abraçou e beijou; e além disso, nutriu cuidadosamente Aquele que o povo fiel comeria como pão descido dos céus para conseguir a vida eterna. Por esta sublime dignidade, que Deus conferiu a este fidelíssimo servo seu, a Igreja teve sempre em alta honra e glória o Beatíssimo José, depois da Virgem Mãe de Deus, sua esposa, implorando a sua intercessão em momentos difíceis. (PP. Pio IX, 08/12/1870)

Deus ouve as nossas orações, por meio da Virgem Mãe de Deus e São José!

"Para que Deus seja mais favorável às nossas orações, e para que venha misericordiosa e prontamente em auxílio da sua Igreja, Julgamo-nos de profunda utilidade para o povo cristão, para invocar continuamente com grande piedade e confiança, juntamente com o Virgem-Mãe de Deus, sua casta Esposa, a São José; e temos plena certeza de que isso será para o maior prazer da própria Virgem”. (PP. Leão XIII, 15/08/1889)

“O culto à Sagrada Família”

 “Com o florescimento da devoção dos fiéis a São José, aumentará ao mesmo tempo, como necessária conseqüência, o culto à Sagrada Família de Nazaré, da qual ele foi o augusto chefe, brotando estas duas devoções uma da outra espontaneamente, dado que por São José nós vamos diretamente a Maria, e por Maria à fonte de toda santidade, Jesus Cristo, o qual consagrou as virtudes domésticas com a sua obediência para com São José e Maria”. (PP. Bento XV, 25/07/ 1920)

“A serviço da Santa Igreja”

“Que vosso espírito interior de paz, de silêncio, de bom trabalho e de oração, a serviço da Santa Igreja, nos vivifique sempre e nos alegre em união com vossa santa Esposa, nossa dulcíssima Mãe Imaculada, num fortíssimo e suave amor a Jesus, Rei glorioso e imortal dos séculos e dos povos". Assim seja. (PP. S. João XXIII. Devoção a São José, Padroeiro do Concílio Vaticano II)

“A participação do Esposo de Maria 
no mistério divino”

“A participação do Esposo de Maria no mistério divino permitirá à Igreja, na sua caminhada para o futuro juntamente com toda a humanidade, reencontrar continuamente a própria identidade, no âmbito deste desígnio redentor, que tem o seu fundamento no mistério da Encarnação... José de Nazaré «participou» como nenhuma outra pessoa humana, com exceção de Maria, a Mãe do Verbo Encarnado. Ele participou em tal mistério simultaneamente com Maria, envolvido na realidade do mesmo evento salvífico, e foi depositário do mesmo amor, em virtude do qual o eterno Pai «nos predestinou a sermos adotados como filhos, por intermédio de Jesus Cristo» (Ef 1, 5)”. (S. J. Paulo II, 15/08/1989)

NOSSA SENHORA DO CARMO,
Esplendor e Formosura do Carmelo, 
Intercedei por nós!

GLORIOSO SÃO JOSÉ,
Rogai por nós!


Por Estela da Paz, OCDS. 
(Com. São José, Petrópolis/RJ)
Comissão de História, 
de Espiritualidade 
e de Formação. 


Referências:
Carta à família carmelitana, 2020.
QUEMADMODUM DEUS - Decreto de S.S. o Papa Pio IX. Proclamando São José como Patrono da Igreja, 08/12/1870.
CARTA ENCÍCLICA QUAMQUAM PLURIES, SOBRE A DEVOÇÃO A SÃO JOSÉ. do PP. LEÃO XIII, 15/08/1889.
BONUM SANE - Carta Encíclica de S.S. o Papa Bento XV, 25/07/1920.
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA REDEMPTORIS CUSTOS. S. JOÃO PAULO II - SOBRE A FIGURA E A MISSÃO DE SÃO JOSÉ NA VIDA DE CRISTO E DA IGREJA. Em, 15 de Agosto de 1989.


 



Dá-me teu olhar, ó Virgem!

 


 (Do livro “Reflexos de Luz de Frei Pierino Orlandini OCD)

 

“Salve, ó Virgem mais pura do que os lírios,

Salve, Mãe generosa!

Somos teus servos, somos teus filhos,

Teus irmãos ainda somos, Salve! ”

 

 Á Virgem do Carmelo, mãe, medianeira de todas as graças, irmã de caminhada, modelo de santidade e advogada nossa, queremos dirigir nosso olhar e nossa oração, pedindo que nos guie, com mão segura, no caminho da vida, rumo ao MONTE que é Cristo.

 Temos absoluta certeza que ela é parte integrante de nosso caminho espiritual, como dom precioso que Jesus nos ofereceu e que nós levamos em nossa casa, guardando-o com carinho.

Ela, mestra e discípula perfeita de Jesus, não permitirá que desviemos nosso olhar, distraindo-nos no caminho. Ela não nos deixará esquecer o ESSENCIAL.

 Á ela, então, nós recorremos com toda confiança.

 

Ó virgem Maria, precisamos de um olhar diferente.

 

Dá-nos teu olhar contemplativo e amoroso, direcionado constantemente em Cristo, pois, para tudo, necessitamos “partir Dele”; um olhar que nos faça descobrir a presença de Jesus em nossos irmãos e em nossa história que, apesar de extremamente difícil, não deixa de ser uma expressão das necessidades fundamentais do ser humano que por nós, sensíveis aos toques do Espírito, devem ser percebidas e satisfeitas.

 Dá-nos teu olhar interrogativo, que não comporta dúvidas sobre a ação de Deus a nosso respeito, mesmo que imprevisível; um olhar que se abra ao mistério e o acolha sempre como um mistério de amor, pois Deus é isso, exatamente: Mistério de Amor.

Dá-nos teu olhar penetrante, que supere as aparências da “realidade”, por vezes um tanto complicada, e atinja a beleza das intenções, onde só Deus sabe chegar, acreditando que a todos nos acolhe com infinita misericórdia.

Ainda te pedimos, Ó Virgem do Carmelo, teu olhar doloroso, que saiba ser solidário com todo tipo de sofrimento dos pequenos e humildes.

E teu olhar radioso, que saiba se alegrar com as vitórias dos irmãos e saiba manifestar a certeza de que Cristo Ressuscitado caminha conosco, dando-nos força, coragem e alegria de viver.

Enfim, pedimos-te, Rainha e formosura do Carmelo, aquele teu olhar ardoroso, entusiasmado pela certeza da presença e da ação do Espírito, que nos impulsione para a missão.

Nossa Senhora do Carmo, ensina-nos a fazer de nossa vida um “SIM” sempre e, também, um “MAGNIFICAT” sempre, como sempre tu fizeste.


Virgem do Carmelo roga por nós! Intercede por nós!

NOVENA DE NOSSA SENHORA DO CARMO, COM SÃO JOSÉ - 9º DIA

 


Ano Santo de São José (2020 – 2021)

 

Tema: “Rezar com a Virgem Maria e São José

Lema: “A meditação dos mistérios de Cristo no Rosário”

(Rosarium Virginis Mariae)

 

ORAÇÃO INICIAL:

·         Sinal da Cruz.

·         Credo. Pai-Nosso. Ave-Maria.

·         Glória ao Pai...

·         Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

·         Glorioso São José, rogai por nós!

 

9º Dia (15/julho): Rezar com a Virgem Maria e São José.

 

Meditando com a Igreja:

A grandeza de São José consiste no fato de ter sido o esposo de Maria e o pai de Jesus. São Paulo VI faz notar que a sua paternidade se exprimiu, concretamente, «em ter feito da sua vida um serviço, um sacrifício, ao mistério da encarnação e à conjunta missão redentora; em ter usado da autoridade legal que detinha sobre a Sagrada Família para lhe fazer dom total de si mesmo, da sua vida, do seu trabalho; em ter convertido a sua vocação humana ao amor doméstico na oblação sobre-humana de si mesmo, do seu coração e de todas as capacidades no amor colocado ao serviço do Messias nascido na sua casa (...) De forma análoga a quanto fez Deus com Maria, manifestando-Lhe o seu plano de salvação, também revelou a José os seus desígnios por meio de sonhos, que na Bíblia, como em todos os povos antigos, eram considerados um dos meios pelos quais Deus manifesta a sua vontade. Em todas as circunstâncias da sua vida, José soube pronunciar o seu «Fiat», como Maria na Anunciação e Jesus no Getsemani. Na sua função de chefe de família, José ensinou Jesus a ser submisso aos pais (cf. Lc 2,51), segundo o mandamento de Deus (cf. Ex 20, 12). José acolhe Maria, sem colocar condições prévias. Confia nas palavras do anjo. «A nobreza do seu coração fá-lo subordinar à caridade aquilo que aprendera com a lei; e hoje, neste mundo onde é patente a violência psicológica, verbal e física contra a mulher, José apresenta-se como figura de homem respeitoso, delicado que, mesmo não dispondo de todas as informações, se decide pela honra, dignidade e vida de Maria. (Patris Corde 1,3-4. Papa Francisco, 2020)

Meditando com o Carmelo:

Escolhido para esposo da Virgem, a fim de que o Filho de Deus pudesse entrar no mundo de forma honrada e escondida, o Verbo se encarnou no ventre de Maria, e na vida de José, através da contemplação – dos sonhos. Pregadores carmelitas afirmam que assim como Maria concebeu o Verbo em seu seio por obra do Espírito Santo, e assim São José por obra do Espírito Santo concebeu na contemplação o Cristo em sua alma, tornando-se pai de Jesus sobre esta terra. Unido à Virgem Maria com um matrimônio verdadeiro, no qual a sua autoridade de esposo, protetor e pai manifesta-se no total serviço a ela, São José é contemplado por sua obediência. Por sua obediência a Deus, e foi admirado por ser um homem justo, o digno senhor da casa do seu Senhor a quem foi confiada a responsabilidade de dar o nome divino revelado pelo anjo ao Menino Jesus. Assim fazendo, São José é quem por primeiro proclama: no Menino de Nazaré Deus nos salva! (Carta à família carmelitana, 2020)

Meditando com São José e os santos do Carmelo:

Por amor a Deus, com a Virgem Maria, celebramos São José, e com São José, aprendemos a honrar à Virgem Maria, e unidos a eles, pais amantíssimos de Jesus nos colocamos diante do altar do Senhor. “Do mesmo modo devem guardar-se os dias do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, Epifania, Ascensão e santíssimo corpo e sangue de Cristo, Santa Maria Mãe de Deus, sua Imaculada Conceição e Assunção, São José e os Apóstolos São Pedro e São Paulo, e finalmente o de todos os Santos” (Canon 1246). A celebração dominical do Dia e da Eucaristia do Senhor está no coração da vida da Igreja. “O domingo, em que se celebra o mistério pascal, por tradição apostólica, deve guardar-se em toda a Igreja como o primordial dia festivo de preceito”. (CEC 2177) “Espero que Deus nos ouça, porque a Santíssima Virgem, a quem pus por intercessora, nada nega; também São José, a quem estou rezando...” (Santa Teresa dos Andes - Março de 1919)

 

Rosário, piedade mariana e cristológica:

 “A jaculatória final”.

Na prática corrente do Rosário, depois da doxologia trinitária diz-se uma jaculatória, que varia segundo os costumes. Sem diminuir em nada o valor de tais invocações, parece oportuno assinalar que a contemplação dos mistérios poderá manifestar melhor toda a sua fecundidade, se se tiver o cuidado de terminar cada um dos mistérios com uma oração para obter os frutos específicos da meditação desse mistério.  Deste modo, o Rosário poderá exprimir com maior eficácia a sua ligação com a vida cristã. Isto mesmo no-lo sugere uma bela oração litúrgica, que nos convida a pedir para, através da meditação dos mistérios do Rosário, chegarmos a «imitar o que contêm e alcançar o que prometem». (Rosarium Virginis Mariae, 35. J. Paulo II, 2002)

Intenções:

Intenção comunitária: Agradecer ao Bom Jesus por nos confiar seus santos pais como intercessores, e suplicar pelas intenções da Igreja e todas as famílias.

Intenção pessoal: (.....)

Proposta: Rezar o terço de Nossa Senhora, com a intercessão de São José.

 

ORAÇÃO FINAL: (Todos os dias)

Oração – Ladainha.

 

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ORAÇÃO
Ó Deus, que distinguistes a Ordem do Carmelo com o título glorioso da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe de vosso Filho, concedei-nos propício que hoje, na sua presença, possamos, munidos de sua ajuda, chegar ao vértice da sagrada montanha que é Jesus Cristo, Vosso Filho, Nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!


LADAINHA DE NOSSA SENHORA DO CARMO

Senhor, tende piedade de nós…
Jesus Cristo, tende piedade de nós…
Senhor, tende piedade de nós…
Jesus Cristo, ouvi-nos…
Jesus Cristo, atendei-nos…
Deus Pai dos Céus,
tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo,
tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade que sois um só Deus,
tende piedade de nós.



Santa Maria, rogai por nós.
Mestra da vida interior…
Caminho seguro na noite escura…
Virgem da fé…
Virgem do Caminho de Perfeição…
Virgem fiel…
Virgem que sabe ouvir…
Mãe das Fundações…
Mãe do abandono perfeito…
Mãe da Pequena Via…
Mãe da caridade…
Mãe da humildade…
Senhora das Moradas eternas…
Senhora do “SIM”…
Senhora do Monte Carmelo…


Fiel esposa de José…
Esposa da Viva Chama de Amor…
Perfeita esposa do Cântico Espiritual…
Estrela do Carmelo…
Flor do Carmelo…
Formosura do Carmelo…
Nossa Senhora da Subida do Monte Carmelo…
Modelo de oração…
Modelo de vida interior…
Caminho que leva a Deus…
Alma enamorada de Deus…
Auxílio dos Carmelitas…
Serva do Senhor…
Sublime filha de Sião…
Esperança dos Carmelitas…
Rainha do silêncio…
Rainha do Castelo Interior…
Rainha do Carmelo…

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.


V. Rogai por nós, Rainha e Formosura do Carmelo.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Salve Regina (Salve-Rainha).

 

 (Por Estela da Paz, OCDS)

quarta-feira, 14 de julho de 2021

NOVENA DE NOSSA SENHORA DO CARMO, COM SÃO JOSÉ - 8º DIA


 

Ano Santo de São José (2020 – 2021)

 

Tema: “Rezar com a Virgem Maria e São José

Lema: “A meditação dos mistérios de Cristo no Rosário”

(Rosarium Virginis Mariae)

 

ORAÇÃO INICIAL:

·         Sinal da Cruz.

·         Credo. Pai-Nosso. Ave-Maria.

·         Glória ao Pai...

·         Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

·         Glorioso São José, rogai por nós!

 

8º Dia (14/julho): Maria, a Mãe do Redentor.

 

Meditando com a Igreja:



A Sagrada Escritura do Antigo e Novo Testamento e a venerável Tradição mostram de modo progressivamente mais claro e como que nos põem diante dos olhos o papel da Mãe do Salvador na economia da salvação. Os livros do Antigo Testamento descrevem a história da salvação na qual se vai preparando lentamente a vinda de Cristo ao mundo. Esses antigos documentos, tais como são lidos na Igreja e interpretados à luz da plena revelação ulterior, vão pondo cada vez mais em evidência a figura duma mulher, a Mãe do Redentor. A esta luz, Maria encontra-se já profeticamente delineada na promessa da vitória sobre a serpente (cf. Gn. 3,15), feita aos primeiros pais caídos no pecado. Ela é, igualmente, a Virgem que conceberá e dará à luz um Filho, cujo nome será Emmanuel (cf. Is 7,14; Mq 5, 2-3; Mt 1, 22-23). É a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, excelsa Filha de Sião, passada a longa espera da promessa, se cumprem os tempos e se inaugura a nova economia da salvação, quando o Filho de Deus dela recebeu a natureza humana, para libertar o homem do pecado com os mistérios da Sua vida terrena. (Lumen Gentium 55)

Meditando com o Carmelo:



Os Carmelitas Seculares vêem Maria como modelo de sua vida no Carmelo, ajudam na Igreja a manter um amor maduro e uma devoção autêntica a Maria; com toda a perfeição possível usam o escapulário como expressão externa da proteção maternal de Maria, de nossa dedicação a seu serviço e como um incentivo para viver a virtude teologal da esperança; veneram a Maria diariamente mediante um ato de piedade, e comemo­ram seus mistérios especialmente na liturgia. Uma qualidade essencial da vocação de um Carmelita Secular é a capacidade para a meditação. Maria, para um membro da Ordem Secular, é o modelo de uma [vida] meditativa. Ela atrai e inspira o carmelita à forma contemplativa de entender a vida do Corpo Místico de seu Filho, que é a Igreja. No programa formativo que uma pessoa encontra no Carmelo, este é o aspecto que deve ser desenvolvido na pessoa. (Ratio Instituitiones 73-74)

Meditando com São José e os santos do Carmelo:


São José, Patrono da Igreja Universal. “Coragem! Eu venci o mundo!” Disse Jesus. (João 16, 33) “José não só viu, mas com Ele (Jesus Cristo) conviveu e com paterno afeto abraçou e beijou; e, além disso, nutriu cuidadosamente Aquele que o povo fiel comeria como pão descido dos céus para conseguir a vida eterna. Por esta sublime dignidade, que Deus conferiu a este fidelíssimo servo seu, a Igreja teve sempre em alta honra e glória o Beatíssimo José, depois da Virgem Mãe de Deus, sua esposa, implorando a sua intercessão em momentos difíceis”. (Pio IX. 08/12/1870) “Faça a prova quem não me acreditar e verá, por experiência, o grande bem que é o encomendar-se a este glorioso Patriarca e ter-lhe devoção". (Santa Teresa de Jesus - Vida 6,8)

 

Rosário, piedade mariana e cristológica:

O “Glória”.

A doxologia trinitária é a meta da contemplação cristã. De fato, Cristo é o caminho que nos conduz ao Pai no Espírito. Se percorrermos em profundidade este caminho, achamo-nos continuamente na presença do mistério das três Pessoas divinas para As louvar, adorar, agradecer. É importante que o Glória, apogeu da contemplação, seja posto em grande evidência no Rosário. Na recitação pública, poder-se-ia cantar para dar a devida ênfase a esta perspectiva estrutural e qualificadora de toda a oração cristã. Na medida em que a meditação do mistério tiver sido – de Ave-Maria em Ave-Maria – atenta, profunda, animada pelo amor de Cristo e por Maria, a glorificação trinitária de cada dezena, em vez de reduzir-se a uma rápida conclusão, adquirirá o seu justo tom contemplativo, quase elevando o espírito à altura do Paraíso e fazendo-nos reviver de certo modo a experiência do Tabor, antecipação da contemplação futura: «Que bom é estarmos aqui!» (Lc 9, 33). (Rosarium Virginis Mariae, 34. J. Paulo II, 2002)

Intenções:

Intenção comunitária: Meditar sobre o testemunho cristão, e suplicar pela conversão dos pecadores.

Intenção pessoal: (.....)

Proposta: Rezar o terço de Nossa Senhora, com a intercessão de São José.

 

ORAÇÃO FINAL: (Todos os dias)

Oração – Ladainha.

 

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ORAÇÃO
Ó Deus, que distinguistes a Ordem do Carmelo com o título glorioso da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe de vosso Filho, concedei-nos propício que hoje, na sua presença, possamos, munidos de sua ajuda, chegar ao vértice da sagrada montanha que é Jesus Cristo, Vosso Filho, Nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!


LADAINHA DE NOSSA SENHORA DO CARMO

Senhor, tende piedade de nós…
Jesus Cristo, tende piedade de nós…
Senhor, tende piedade de nós…
Jesus Cristo, ouvi-nos…
Jesus Cristo, atendei-nos…
Deus Pai dos Céus,
tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo,
tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade que sois um só Deus,
tende piedade de nós.



Santa Maria, rogai por nós.
Mestra da vida interior…
Caminho seguro na noite escura…
Virgem da fé…
Virgem do Caminho de Perfeição…
Virgem fiel…
Virgem que sabe ouvir…
Mãe das Fundações…
Mãe do abandono perfeito…
Mãe da Pequena Via…
Mãe da caridade…
Mãe da humildade…
Senhora das Moradas eternas…
Senhora do “SIM”…
Senhora do Monte Carmelo…


Fiel esposa de José…
Esposa da Viva Chama de Amor…
Perfeita esposa do Cântico Espiritual…
Estrela do Carmelo…
Flor do Carmelo…
Formosura do Carmelo…
Nossa Senhora da Subida do Monte Carmelo…
Modelo de oração…
Modelo de vida interior…
Caminho que leva a Deus…
Alma enamorada de Deus…
Auxílio dos Carmelitas…
Serva do Senhor…
Sublime filha de Sião…
Esperança dos Carmelitas…
Rainha do silêncio…
Rainha do Castelo Interior…
Rainha do Carmelo…

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.


V. Rogai por nós, Rainha e Formosura do Carmelo.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Salve Regina (Salve-Rainha).

 

 (Por Estela da Paz, OCDS)

terça-feira, 13 de julho de 2021

MEMÓRIA DE SANTA TERESA DE LOS ANDES, VIRGEM E RELIGIOSA DE NOSSA ORDEM

SALVE SANTA TERESA DE LOS ANDES!

13/07/2021


BREVE BIOGRAFIA CRONOLÓGICA 

TERESA DE LOS ANDES - (1900-1918)

ANO DE 1900

13 de julho : Juanita Fernández Solar nasce em Santiago de Chile, na residência do seu avô materno, rua Las Rosas 1352. Filha de dom Miguel Fernández Jaraquemada e de dona Lucía Solar Armstrong de Fernández.

15 de julho : É batizada na paróquia de Santa Ana pelo Presbítero Baldomero Grossi. Seus padrinhos são dom Salvador Ruiz-Tagle García Huidobro e dona Rosa Fernández de Ruiz-Tagle (irmã de dom Miguel).

A família veraneia na fazenda de Chacabuco descansando largas temporadas até 1917.

ANO DE 1906

Juanita assiste no colégio das Teresianas na rua Santo Domingo, só fica um mês. Aí aprende a ler. Juanita deseja comungar, o que não lhe permitem pela sua corta idade.

16 de agosto: um terremoto destrói Valparaíso e Viña del Mar.

ANO DE 1907

Juanita ingressa no colégio situado na Alameda, no Externado do Sagrado Coração em Santiago. O seu diretor espiritual é o Padre Artemio Colom, jesuíta.

13 de maio: falece o seu avô materno dom Eulogio Solar Quiroga.

Rematam a fazenda de Chacabuco, dona Lucía fica com uma parte, a de "Los Baños".

A família Fernández Solar se traslada na rua Santo Domingo 1652.

Juanita promete rezar o rosário todos os dias.

Ela faz a sua primeira confissão.

ANO DE 1909

22 de outubro : Juanita recebe o sacramento da confirmação.

ANO DE 1910

11 de setembro : Juanita faz a sua primeira comunhão.

12 de outubro : nasce o seu irmão Ignacio.

Os Fernández se cambiam de residência para a rua Ejército 475.

ANO DE 1914

Juanita lê Terezinha do Menino Jesus (História de um alma).

Dezembro: ataque de apendicite.

Juanita sente o primeiro chamado ao Carmelo.

ANO DE 1915

A meio do ano ingressa ao internado do Sagrado Coração com a sua irmã Rebeca.

Juanita inicia o seu Diário.

8 de dezembro : Juanita faz pela primeira vez voto de castidade, prometendo "no admitir outro Esposo senão a meu Senhor Jesus Cristo, a quem amo de todo coração e quem quero servir até o último momento de minha vida."

ANO DE 1917

3 de janeiro: oferece a sua vida a Deus por salvar o seu irmão Lucho de suas dúvidas religiosas.

Começa a ler Santa Teresa de Jesus (Vida).

Novo diretor espiritual: Padre José Blanch, claretiano.

15 de junho: recebe a Medalha de Filha de Maria (distinção máxima de seu colégio).

Se remata a fazenda de Chacabuco. Cambia de residência: Vergara 92.

Julho : Juanita lê Elisabete da Trindade.

Agosto : faz confissão geral, lhe assegurão que nunca tem cometido pecado mortal.

5 de setembro : escreve pela primeira vez à Priora de Los Andes, expressando-lhe seus desejos de ser carmelita. Pede fortaleza a Deus para superar as dificuldades para entrar no Carmelo: saúde débil, incompreensão familiar e problemas econômicos para obter a dote.

Dezembro : obtém numerosos prêmios no colégio.

ANO DE 1918

Juanita veraneia em Algarrobo: Forma um coro para a capela e faz o catecismo.

12 de agosto: se casa sua irmã Lucía. Juanita a substitui como dona de casa.

7 de setembro : escreve à priora de Los Andes para que a admita no convento. Recebe resposta afirmativa.

Lê o Caminho de Perfeição de Santa Teresa de Avila.

É convidada a Cunaco, ao fundo de suas primas Valdés Ossa. Colabora nas missões. Um dos sacerdotes missioneiros a vê em extase na capela.

Dúvidas a respeito de sua vocação: ¿Carmelita o religiosa do Sagrado Coração?

"Resoluções para 1917"

(Santa Teresa de Los Andes)

 "1ª Aceitar os sacrifícios sem murmurar interiormente nem abater-me.

2ª Hei de eclipsar-me.

3ª Esmerar-me-ei em construir a felicidade dos demais.

4ª Procurarei fazer a virtude amável aos outros.

5ª Hei de esquecer-me de mim mesma: 

1) unindo-me a Jesus; 

2) sendo caridosa com o próximo; 

3) não dando minha opinião se não a pedem; 

4) sofrendo com gozo as humilhações, sendo amável com as pessoas que as proporcionam; 

5) vivendo com Jesus no fundo de minha alma, que há de ser a casinha onde Ele possa descansar. Ali o adorarei e lhe oferecerei as mortificações, sofrimentos e humilhações. Não é o Céu na terra viver com Deus?"

(20. Resoluções para 1917)

Por: Estela da Paz.

Comissões de História, de Espiritualidade e de Formação. 

MEMÓRIA DOS SANTOS ESPOSOS, LUÍS E ZÉLIA MARTIN!

 SALVE OS SANTOS ESPOSOS, 

LUÍS E ZÉLIA MARTIN! 

12/07/2021


BREVE BIOGRAFIA 
DE SÃO LUÍS MARTIN (1823-1894) 
E SANTA ZÉLIA GUÉRIN (1831-1877)
 
Ele era relojoeiro; ela rendeira: de origem burguesa, santos por eleição. São eles: Luís Martin (1823-1894) e Zélia Guérin (1831-1877) os pais de Teresa do Menino Jesus. É o segundo casal de esposos depois de Luís e Maria Beltrame Quattrocchi, beatificados em 2001 por João Paulo II que é elevado às honras dos altares.

Ambos eram filhos de militares e foram educados num ambiente disciplinado, severo, muito rigoroso e marcado por um certo jansenismo ainda rastejante na França da época. Os dois receberam uma educação de cunho religioso: nos Irmãos das escolas cristãs, Luís; nas Irmãs da adoração perpétua, Zélia. Ao terminar os estudos, no momento de escolher o próprio futuro, Luís orientou-se para a aprendizagem do ofício de relojoeiro, não obstante o exemplo do pai, conhecido oficial do exército napoleónico. Zélia, inicialmente, ajudava a mãe na administração da loja de família. Depois, especializou-se no "ponto de Alençon" na escola que ensina a tecer rendas. Em poucos anos os seus esforços foram premiados: abriu uma modesta fábrica para a produção de rendas e obteve um discreto sucesso.

Ambos nutrem desde a adolescência o desejo de entrar numa comunidade religiosa. Ele experimentou pedir para ser admitido entre os cónegos regulares de Santo Agostinho do hospício do Grande São Bernardo nos Alpes suíços, mas não foi aceite porque não conhecia o latim. Também ela tenta entrar nas Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mas compreende que não é a sua estrada.
Durante três anos Luís vive em Paris, hóspede de parentes, para aperfeiçoar a sua formação de relojoeiro. Naquele período foi submetido a muitas solicitações por parte do ambiente parisiense impregnado de impulsos revolucionários. Aproximou-se até de uma associação secreta, mas afastou-se imediatamente. Insatisfeito com o clima que se respirava na capital, transferiu-se para Alençon, onde iniciou a sua actividade, conduzindo até à idade de 32 anos um estilo de vida quase ascético. Entretanto, Zélia, com a receita da sua empresa, manteve toda a família, vendendo rendas para a alta sociedade parisiense. O encontro entre os dois acontece em 1858 na ponte de São Leonardo em Alençon. Ao ver Luís, Zélia percebeu distintamente que ele seria o homem da sua vida.

Após poucos meses de noivado, casam. Conduzem uma vida conjugal no seguimento do Evangelho, ritmada pela missa quotidiana, pela oração pessoal e comunitária, pela confissão frequente, pela participação na vida paroquial. Da sua união nascem nove filhos, quatro dos quais morrem prematuramente. Entre as cinco filhas que sobreviveram, está Teresa, a futura santa, que nasceu em 1873. As recordações da carmelita sobre os seus pais são uma fonte preciosa para compreender a sua santidade. A família Martin educou as suas filhas a tornar-se não só boas cristãs mas também honestas cidadãs. Aos 45 anos Zélia recebe a terrível notícia de que tinha um tumor no seio. Viveu a doença com firme esperança cristã até à morte ocorrida em Agosto de 1877.
Com 54 anos, Luís teve que se ocupar sozinho da família. A primogénita tem 17 anos e a última, Teresa, tem 4 e meio. Então, transferiu-se para Lisieux, onde morava o irmão de Zélia. Deste modo, as filhas receberam os cuidados da tia Celina. Entre os anos de 1882 e 1887 Luís acompanhou as três filhas ao carmelo. O sacrifício maior para ele foi afastar-se de Teresa que entra para as carmelitas com apenas 15 anos. Luís foi atingido por uma enfermidade que o tornou inválido e que o levou à perda das faculdades mentais. Foi internado no sanatório de Caen. Morreu em Julho de 1894.

(Fonte: Vaticano)


"CHAMADOS À SANTIDADE"
São Luís e Santa Zélia Martin.

"A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: 16. Sede santos, porque eu sou santo (Lv 11,44)."
(I São Pedro 1,1)

"Santos por eleição"

Os santos Luís e Zélia Martin, nos ensinam a vida de um casal que alcançou a santidade a partir de uma vida de fé e amor a Deus, e entre si, estendendo aos filhos recebidos do próprio Deus. Eles "nos ensinam que os planos de Deus são diferentes dos nossos, e como tudo aquilo que é designado por Ele é capaz de render bons frutos. Um exemplo de união naqueles dias e para os dias de hoje", nos diz Frei Patrício Sciadini, OCD.

ORAÇÃO:

Senhor Deus, Vós que santificastes a vida do casal Luís e Zélia Martin, a partir da entrega e dedicação à família, os quais souberam doar de si mesmos à Igreja e ao Vosso Reino o testemunho de fidelidade no cotidiano de suas vidas em meio às fragilidades de um século também marcado por fortes embates, sem jamais desanimarem.

Acolhei as nossas famílias - esposos, pais e filhos - sob a intercessão deste Santo casal, neste dia em que os festejamos, a fim de que possam ser suscitadas outras santas famílias capazes de testemunhar o teu Nome Jesus, em todos os ambientes e em todas as situações deste mundo marcado por inúmeros apelos contrários à fé!

São Luís e Santa Zélia Martin, vinde em auxílio às nossas famílias ensinando-nos a trilhar o caminho de santidade no qual vós experimentaste. E, cuidai para que jamais falte entre nós o amor e a fidelidade a Deus e entre nós. Ensinai-nos a viver com sabedoria os apelos de um tempo marcado por novos desafios, confiando-nos à Virgem Maria, como vós o soubestes fazer, com fé e esperança.

São Luís e Santa Zélia Martin, 
roguem por nós!


SALVE SÃO LUÍS E SANTA ZÉLIA MARTIN!

"O bom Deus deu-me um pai e uma mnãe mais dignos do Céu que da terra".

(Santa Teresinha)

"O bom Deus deu-me um pai e uma mnãe mais dignos do Céu que da terra. Pediram ao Senhor que lhes desse muitos filhos e os tomasse para si. Esse desejo foi atendido: quatro anjinhos voaram para o Céu e as cinco filhas que ficaram na arena tomaram a Jesus por Esposo. Foi com uma coragem heroica que meu pai, como um novo Abraão, subiu três vezes a montanha do Carmelo para imolar a Deus o que tinha de mais caro. Primeiro, foram as duas mais velhas; depois, a terceira de suas filhas, sob o conselho de seu diretor e conduzido por nosso incomparável pai, fez uma experiência na Visitação ( o bom Deus contentou-se com a aceitação; mais tarde, ela voltou ao mundo, onde vive como se estivesse no claustro). Só restavam ao eleito de Deus duas filhas: uma com dezoito anos, a outra com catorze. Esta, a pequena Teresa, pediu-lhe para voar para o Carmelo, o que obteve sem dificuldade por parte de seu bom pai, que teve a condescendência de levá-la, primeiro a Bayeux, e depois a Roma, a fim de superar os obstáculos que retardavam a imolação daquela a quem chamava sua rainha. Depois de a ter conduzido ao porto, disse à única filha que lhe restava: "Se quiseres seguir o exemplo de tuas irmãs, dou meu consentimento. Não te preocupes comigo". O anjo que devia amparar a velhice de tal santo respondeu-lhe que, depois de sua partida para o Céu, voaria também para o claustro, o que encheu de alegria aquele que vivia só para Deus". 

(Santa Teresinha C 261)

Por Estela da Paz

Comissões de História, de Espiritualidade e de Formação. 

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