JERUSALÉM, sexta-feira, 18 de março de 2011 (ZENIT.org) - Uma multidão em festa acolheu nessa quarta-feira as relíquias de Santa Teresinha de Lisieux na Cidade Santa de Jerusalém.
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quarta-feira, 30 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Carmelitas ajudam cristãos no Oriente Médio
Destacam sinais de esperança
É o que informa o padre Raymond Abdo, provincial dos Carmelitas Descalços do Líbano, ao falar com a associação ‘Ajuda à Igreja que Sofre’.
Ele conta que a ajuda que se pode dar aos cristãos do Oriente Médio é favorecer que eles não emigrem. O sacerdote reconheceu as dificuldades, mas disse que sua própria presença no Oriente Médio é um testemunho de que “é possível permanecer”.
terça-feira, 22 de março de 2011
Vaticano: Bento XVI concluiu retiro de Quaresma e agradeceu ao orientador (Pe. François-Marie Léthel, ocd)
Fonte: Agência Ecclesia
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=84807
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Província encerra ano Centenário com Celebração de Ação de Graças
segunda-feira, 21 de março de 2011
Cruz Vermelha Brasileira começa campanha de ajuda às vítimas do Japão
sexta-feira, 18 de março de 2011
RELÍQUIAS DE SANTA TERESINHA VISITAM EM JERUSALÉM
2 mil pessoas fazem festa em sua entrada na Cidade Santa
DEUS ABENÇOE NOSSA ORDEM CARMELITA DESCALÇA!!!!!!
SOMOS FELIZES POR FAZER PARTE TAMBÉM DESTA CAMINHADA!!!!!
QUE O SENHOR CONTINUE ABENÇOANDO A TODOS NÓS E NOS ANIME A LEVAR SEU AMOR A TODOS(AS)!!!!
SÃO JOSÉ PROTEJA NOSSOS PASSOS!!!!!
ENVIAMOS NOSSOS ABRAÇOS NESTE DIA DE FESTA PARA NÓS!!!!!!
MARIA EDUARDA EM NOME DE TODA OCDS
quinta-feira, 17 de março de 2011
Lançado CD com letras inspiradas em Edith Stein
‘Busca la Verdad’ é patrocinado pela Universidade da Mística
ÁVILA, quinta-feira, 17 de março de 2011 (ZENIT.org) -
MENSAGEM DO PAPA PARA A CAMPANHA DA FRATERNIDADE NO BRASIL
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 9 de março de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos a mensagem que Bento XVI enviou a Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), por ocasião da Campanha da Fraternidade da Igreja no Brasil, que inicia hoje, com tema “Fraternidade e vida no Planeta”.
* * *
É com viva satisfação que venho unir-me, uma vez mais, a toda Igreja no Brasil que se propõe percorrer o itinerário penitencial da quaresma, em preparação para a Páscoa do Senhor Jesus, no qual se insere a Campanha da Fraternidade cujo tema neste ano é: "Fraternidade e vida no Planeta", pedindo a mudança de mentalidade e atitudes para a salvaguarda da criação.
Pensando no lema da referida Campanha, "a criação geme em dores de parto", que faz eco às palavras de São Paulo na sua Carta aos Romanos (8,22), podemos incluir entre os motivos de tais gemidos o dano provocado na criação pelo egoísmo humano. Contudo, é igualmente verdadeiro que a "criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus" (Rm 8,19). Assim como o pecado destrói a criação, esta é também restaurada quando se fazem presentes "os filhos de Deus", cuidando do mundo para que Deus seja tudo em todos (cf. 1 Co 15, 28).
O primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas a Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus. «Quem sabe reconhecer no cosmos os reflexos do rosto invisível do Criador, é levado a ter maior amor pelas criaturas» (Bento XVI, Homilia na Solenidade da Santíssima Mãe de Deus, 1º-01-2010). O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e àquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a "ecologia humana" (cf. Bento XVI, Encíclica Caritas in veritate, 51). Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perderam tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente.
Recordando que o dever de cuidar do meio-ambiente é um imperativo que nasce da consciência de que Deus confia a Sua criação ao homem não para que este exerça sobre ela um domínio arbitrário, mas que a conserve e cuide como um filho cuida da herança de seu pai, e uma grande herança Deus confiou aos brasileiros, de bom grado envio-lhes uma propiciadora Bênção Apostólica.
Vaticano, 16 de fevereiro de 2011
BENEDICTUS PP. XVI
quarta-feira, 16 de março de 2011
João Paulo II deixa grandiosa herança espiritual, diz Carmelita Descalço François-Marie Léthel
Leonardo Meira
Da Redação, com informações de L'Osservatore Romano (em italiano - tradução de CN Notícias)

Um círculo de santos e de anjos que estão de mãos dadas e estendem as mãos aos que ainda estão sobre a terra. É a imagem que melhor representa o sentido e o espírito dos exercícios espirituais quaresmais, que acontecem desde o dia 13 e seguem até 19 de março, na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano, na presença do Papa Bento XVI e da Cúria Romana.
Todas as audiências do Pontífice para esta semana foram canceladas. Após quatro cardeais (2006-2009) e um padre salesiano (2010), desta vez é um carmelita descalço o responsável pelas pregações. Trata-se do secretário-prelado da Pontifícia Academia de Teologia, o carmelitano descalço François-Marie Léthel, que escolheu como tema "A luz de Cristo no coração da Igreja: João Paulo II e a teologia dos santos".
Nesta entrevista ao jornal oficial do Vaticano L'Osservatore Romano, o religioso fala sobre o conteúdo e o método dos exercícios e explica motivos que levaram à escolha do tema.
Leia mais
.: Papa participa de exercícios espirituais a partir de domingo
.: Exercícios espirituais combatem o secularismo, indica Cardeal
.: Padre Wagner Ferreira explica o que são os exercícios espirituais
L'Osservatore Romano: Estes exercícios giram em torno da beatificação de João Paulo II: como é desenvolvido o tema?
Padre François-Marie Léthel: Depois que o Papa me chamou para ministrar estes exercícios espirituais, recolhi-me em oração e me ficou clara a orientação a ser dada às meditações: uma preparação espiritual para a Beatificação de João Paulo II, que acontecerá em 1º de maio próximo, domingo da Oitava da Páscoa, festa da Divina Misericórdia, início do mês mariano e também festa de São José Operário. Estou convencido de que se trata de um acontecimento de imenso alcance para a Igreja e para o mundo, que requer uma profunda preparação espiritual de parte de todo o povo de Deus e, de modo exemplar, de parte do Santo Padre e dos seus mais próximos colaboradores. Ao mesmo tempo, tive claro também o tema – a luz de Cristo no coração da Igreja – e o subtítulo: João Paulo II e a teologia dos santos. Assim aconteceu também com a escolha dos santos como guias para esses dias. De fato, a beatificação é como a coroação de um extraordinário pontificado exatamente sob o signo da santidade. Para desenvolver o tema, escolhi um ícone da comunhão dos santos: uma pintura do beato frei Angélico que representa os santos e os anjos no céu que se dão as mãos e fazem uma espécie de círculo. Os santos se dão e nos dão a mão para guiar-nos no caminho da santidade. Esse é o sentido da conversão quaresmal: comprometer-nos a também nós entrarmos mais neste "círculo dos santos". Um círculo guiado pelo Papa Wojtyla, que dá a mão aos dois santos mais próximos a ele: São Luís Maria de Montfort, que inspirou o seu Totus tuus, e Santa Teresa de Lisieux, a única santa proclamada doutora da Igreja durante o seu Pontificado.
LOR: O que se entende por teologia dos santos?
Padre Léthel: É essa grande consciência do Mistério de Cristo de que São Paulo fala na sua Carta aos Efésios, quando pede "de joelhos" ao Pai a abundância do dom do Espírito Santo para os fiéis, a fim de que, mediante a fé e o amor, possam "com todos os santos conhecer o amor de Cristo que supera todo o conhecimento". Na sua linguagem, "os santos" são os fiéis, os batizados, de certo modo nós todos, se vivemos verdadeiramente da fé, esperança e caridade. Assim, São Luís Maria de Montfort fala da "grande ciência dos santos" e, do mesmo modo, o faz Santa Teresa de Lisieux na sua Autobiografia. Sobre esse ponto, também João Paulo II deu-nos o exemplo. Era, antes de tudo, o homem da oração profunda, era um místico. A oração animava e penetrava toda a sua reflexão teológica, filosófica, poética. Na Igreja do Ocidente, com o nascimento da universidade no medievo, surgiu o risco de reduzir a teologia à somente sua forma intelectual, acadêmica, e isso é um grande empobrecimento. Depois doConcílio Vaticano II, em 1970, Paulo VI deu um passo decisivo quando declarou doutoras da Igreja a duas mulheres, duas santas que não tinham estudado na universidade: Teresa d'Ávila e Catarina de Sena. Receberam o mesmo título dos santos que eram grandes intelectuais, como Anselmo, Tomás e Boaventura. Assim, enquanto na encíclicaFides et ratio fez referência a esses grandes representantes da "grande razão", João Paulo II indicou na Novo millennio ineunte o exemplo de Catarina de Sena e Teresa de Lisieux como representantes da "teologia vivida dos santos".
LOR: Quais são os aspectos mais significativos da herança espiritual de João Paulo II?
Padre Léthel: É uma herança imensa, que diz respeito a todos os aspectos do mistério de Deus e do homem em Cristo. Para mim, está toda concentrada na sua grandiosa espiritualidade cristocêntrica e mariana. Devemos sobretudo reler as suas encíclicas Redemptor hominis, Dives in misericordia, Dominum et vivificantem eRedemptoris Mater. A afirmação fundamental está concentrada nas primeiras palavras da Redemptor hominis: "O Redentor do homem, Jesus Cristo, é o centro do cosmos e da história", com o grande lema da Gaudium et spes: "Cristo uniu-se a todo o homem".
LOR: Alternaram-se pastores e estudiosos de várias disciplinas como pregadores dos exercícios ao Papa. Agora toca a um teólogo como o senhor, pertencente a uma ordem mendicante. Crê que essa sua formação tenha influenciado a escolha do Pontífice?
Padre Léthel: Pertenço ao Carmelo, ordem mendicante nascida no medievo, quase ao mesmo tempo daquelas de São Francisco e São Domingos. Temos uma longa história, uma grande tradição teológica e espiritual, especialmente na nossa ordem dos carmelitanos descalços, reformado por Santa Teresa de Jesus. Tenho profunda consciência de cumprir essa missão de pregação para o Papa não de maneira individual, mas como representante da minha família religiosa do Carmelo, e, de modo particular, da minha comunidade acadêmica doTeresianum, que é a Pontifícia Faculdade Teológica dos carmelitanos em Roma. Trabalhamos muito pela Igreja e pelo Papa, e não somente através do ensino teológico.
LOR: João Paulo II tinha uma inata simpatia pela Ordem do Carmelo. A São João da Cruz dedicou também a mesma admiração. Qual aspecto do magistério o senhor acredita que tenha sido influenciado pela espiritualidade desse santo?
Padre Léthel: Creio que o influxo mais profundo foi sobre a sua própria vida espiritual. Sabemos que recebeu as obras de São João da Cruz juntamente ao Tratado da verdadeira devoção a Maria, de Luís Maria Grignion de Montfort, em 1940, de um santo leigo, Jan Tyranowski. Era um período decisivo da sua vida, durante a ocupação nazista na Polônia, quando devia trabalhar como operário para evitar a deportação à Alemanha. Foi o momento da escolha decisiva da vocação sacerdotal. São João da Cruz abriu ao jovem Karol os horizontes da oração profunda: fez dele um autêntico místico, isto é, um homem que vive a fé, a esperança e a caridade em um nível sempre mais intenso, sempre mais profundo. Com São João da Cruz, pôde também aprofundar a grande temática do amor esponsal e cultivar a poesia como expressão privilegiada do mistério.
LOR: Além de São João da Cruz, o senhor também falará de São Luís Maria de Montfort, Santa Teresa de Lisieux e Santa Joana d'Arc. Que influxo tiveram sobre João Paulo II?
Padre Léthel: Diria que Luís Maria Grignion de Montfort é o santo que exerceu o influxo mais profundo sobre a sua vida, com a sua doutrina cristocêntrica e mariana sintetizada na obra prima do Tratado. Desde os 20 anos até sua morte, teve sempre presente esse livro. Na graça da sua beatificação, João Paulo II convida-nos a redescobrir essa obra essencial para todo o povo de Deus, no seu modo de transforma a devoção mariana em um caminho privilegiado de santidade: não mais uma devoção entre outras, mas a própria vida batismal de fé, esperança e caridade vivida com Maria e em Maria, "para encontrar Jesus perfeitamente, amá-lo ternamente e servi-lo fielmente".
LOR: Nas suas meditações, podem ser encontradas referências a temas da atualidade?
Padre Léthel: Certamente, os santos sempre dizem respeito às realidades essenciais da vida cristã e da condição humana. O grande tema é como viver a santidade no mundo de hoje, nos diversos contextos. Padroeira das missões, Teresa di Lisieux tem muito a dizer sobre o tema da nova evangelização. A escolha de Catarina de Sena e de Joana d'Arc para esses exercícios está, de certo modo, mais ligada a Bento XVI, que dedicou duas importantes catequeses a essas santas do fim do medievo, como exemplos de "mulheres fortes" em um contexto de grandes sofrimentos e crises da Igreja e da sociedade. Com esses santos, a luz de cristo vem encontrar as trevas do pecado que se encontram também no interior da Igreja mesma, para purificá-la, para reformá-la. E isso é evidentemente de grande atualidade.
LOR: Qual é, segundo o senhor, o papel do teólogo na Igreja e na sociedade moderna?
Padre Léthel: Deve ser um testemunho autêntico da luz de Cristo. Hoje, pode ser um homem ou uma mulher, um leigo ou um sacerdote, uma pessoa casada ou consagrada. Mas deve ser alguém pessoalmente comprometido no caminho da santidade, isto é, uma pessoa humildade, em um caminho de conversão permanente ao Evangelho. Nas perspectivas de João Paulo II e de Bento XVI, deve ser uma pessoa que, na luz de Cristo, é testemunho da "grande razão" e do "grande amor", em um contínuo diálogo com o Senhor, na escuta e no estudo da sua Palavra, e em diálogo com a humanidade de hoje.
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terça-feira, 8 de março de 2011
Quaresma...Pensando em vida. Algumas considerações...

QUARESMA -TEMPO DE ORAÇÃO


Teresa Mulher forte
Amiga de Deus
Mulher
capaz de fazer
o novo acontecer
suceda o que suceder.
Mulher
que mudou conceitos
mesmo que o mundo viesse a baixo
venceu preconceitos
abriu caminho
venha o que vier.
Mulher
determinada
a entregar a vida com determinação
porque o importante é amar
mesmo que murmure quem murmurar.
Mulher
que provou ser possível
vencer barreiras
custe o que custar
pelo reino de Deus.
Mulher exemplo
para todas as mulheres
haver de prosseguir
mesmo que morra no caminho
segunda-feira, 7 de março de 2011
Internacional Liberdade, a nova realidade egípcia

sábado, 5 de março de 2011
FELIZ ANIVERSARIO FREI PATRICIO!


COMISSÃO DE FORMAÇÃO SE REUNE EM BH -Parte II

NOTICIAS DO I CICLA SUL OCDS-Parte II
MAIS UMA REUNIÃO DE PREPARAÇÃO...
Na reunião do último fim de semana em BH, fomos recebidos com carinho fraterno pelos superiores do convento de Santa Teresa: frei Afonso e do convento São João da Cruz: Frei alzinir. A eles e suas respectivas comunidades, nosso muito obrigado e contem com nossas orações.
Na reunião foram abordados os temas que a Comissão de Formação deste triênio tem de propostas além do encontro anual de Presidentes, conselheiros e formadores e uma delas é a organização desse evento: o I CICLA SUL OCDS (Conferência Interprovincial dos Carmelitas Latino-Americanos) e O XIII ENCONTRO DE PRESIDENTES, CONSELHEIROS E FOMADORES. Além do Brasil, teremos a participação de pessoas que virão de mais cinco países: Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia.
Estamos trabalhando muito e com muito cuidado para que tudo corra e concorra bem e para proveito de todos. Esperamos a presença de sua Comunidade nas pessoas específicas do presidente, formador e conselheiro.
O objetivo principal deste evento é: Desenvolver e formar (ou fomentar) laços fraternos nas realidades diversas do Essencial Carmelitano a partir do caminho ao Cristo apontado por Teresa.
Sugerimos a leitura destes três textos como leitura preparatória do encontro:
- RATIO INSTITUITIONES OCDS ,
- CAMINHO DE PERFEIÇÃO (obra indicada para estudo neste ano de 2011, em comemoração ao V Centenário de Teresa de Jesus)
- DOCUMENTO DE APARECIDA , II PARTE.
Além dos membros voluntários desta comissão, participaram da reunião nossos delegados para o Norte-Nordeste: Frei Wilson Gomes e o delegado para o sudeste Frei Fabiano Alcides. Também estiveram conosco nossa presidente provincial: Maria Eduarda e Nosso Padre Provincial Frei Rubens Sevilha, ocd.
fazem parte da Comissão de formação:
Izabel- BH, Fernando Alcicci- BH, José Eduardo- Tremembé, Sr. Tonini-Tremembé,Ana Scarabelli – Caratinga, Paulinho – Caratinga, Aparecida- Caratinga, Sandra Muller- Paulinea, Marcio Muller- Paulinea, Daniel-Franca,Alessandra-Franca,Carmelita- Aparecida-SP, Rose- Passos, Marcelo- Passos,Andréia- Sete Lagoas,Marcia -Sete lagoas.
Somos acompanhados pela Cidinha de Franca,
Conselheira Provincial ocds, que também participou de nossas reuniões.
Agradecemos a todos pela dedicação, desprendimento e disponibilidade em servir o Carmelo através deste trabalho. Que Deus derrame sobre cada uma dessas pessoas , suas famílias e comunidades as graças da paz , do amor e determinada determinação.
Uma Santa Quaresma!
Pela comissão,
Rose L. Piotto, ocds- Passos
.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Abertura do Aspirantado OCD em Caratinga
quinta-feira, 3 de março de 2011
MENSAGEM DO PAPA PARA A QUARESMA 2011
“Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes”
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2011, com o tema «Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. Cl 2, 12). O texto foi apresentado hoje pela Santa Sé.
* * *
«Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. Cl 2, 12)
Amados irmãos e irmãs!
A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).
1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Baptismo, quando, «tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo» iniciou para nós «a aventura jubilosa e exaltante do discípulo» (Homilia na Festa do Baptismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010). São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O facto que na maioria dos casos o Baptismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem.
O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa «conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos» (Fl 3, 10-11). O Baptismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do baptizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.
Um vínculo particular liga o Baptismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos baptismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De facto, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Baptismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8, 11). Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Baptismo como um acto decisivo para toda a sua existência.
2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é baptizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.
O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição do homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é activo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.
O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5). É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor.
O pedido de Jesus à Samaritana: «Dá-Me de beber» (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos «verdadeiros adoradores» capazes de rezar ao Pai «em espírito e verdade» (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, «enquanto não repousar em Deus», segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.
O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz».
Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?» (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: «Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27). A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança.
O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo», e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à acção da Graça para sermos seus discípulos.
3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Baptismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a «terra», que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a «palavra da Cruz» manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus caritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. OJejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).
No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida. Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.
Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciámos no dia do Baptismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de facto, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que «as suas palavras não passarão» (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele «que ninguém nos poderá tirar» (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.
Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.
Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Baptismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas acções. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.
Vaticano, 4 de Novembro de 2010
BENEDICTUS PP XVI









