Neste sábado 28 de abril, a Formação na Comunidade Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, contou com o tema "A Bíblia na Regra Carmelitana", destacando como os carmelitas leem a Bíblia.
No intervalo da Reunião, comemorou-se os aniversariantes do mês.
Mais um dia de oração, alegria e formação!
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sábado, 28 de abril de 2018
sexta-feira, 20 de abril de 2018
MENSAGEM DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL AO POVO DE DEUS
Os bispos do Brasil reunidos na 56ª Assembleia Geral da CNBB enviaram sua
mensagem divulgada na tarde
desta quinta-feira, 19 de abril, pela Presidência da Conferência. O documento registra a comunhão do episcopado brasileiro com o papa
Francisco e destaca a necessidade de promover o diálogo respeitoso para
estimular a comunhão na fé em tempo de politização e polarizações nas
redes sociais. A mensagem retoma a natureza e a missão da entidade na
sociedade brasileira.Intitulada “Eleições 2018: compromisso e esperança”, a apresentação
da mensagem foi feita por dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador (BA)
e Primaz do Brasil.
Confira a mensagem na íntegra:
MENSAGEM DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL AO POVO DE DEUS
O que vimos e ouvimos nós vos anunciamos, para que também vós tenhais
comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho
Jesus Cristo (1Jo 1,3)
Em comunhão com o Papa Francisco, nós, Bispos membros da CNBB,
reunidos na 56ª Assembleia Geral, em Aparecida – SP, agradecemos a Deus
pelos 65 anos da CNBB, dom de Deus para a Igreja e para a sociedade
brasileira. Convidamos os membros de nossas comunidades e todas as
pessoas de boa vontade a se associarem à reflexão que fazemos sobre
nossa missão e assumirem conosco o compromisso de percorrer este caminho
de comunhão e serviço.
Vivemos um tempo de politização e polarizações que geram polêmicas
pelas redes sociais e atingem a CNBB. Queremos promover o diálogo
respeitoso, que estimule e faça crescer a nossa comunhão na fé, pois, só
permanecendo unidos em Cristo podemos experimentar a alegria de ser
discípulos missionários.
A Igreja fundada por Cristo é mistério de comunhão: “povo reunido na
unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (São Cipriano). Como
Cristo amou a Igreja e se entregou por ela (cf. Ef 5,25), assim devemos
amá-la e por ela nos doar. Por isso, não é possível compreender a Igreja
simplesmente a partir de categorias sociológicas, políticas e
ideológicas, pois ela é, na história, o povo de Deus, o corpo de Cristo,
e o templo do Espírito Santo.
Nós, Bispos da Igreja Católica, sucessores dos Apóstolos, estamos
unidos entre nós por uma fraternidade sacramental e em comunhão com o
sucessor de Pedro; isso nos constitui um colégio a serviço da Igreja
(cf. Christus Dominus, 3). O nosso afeto colegial se concretiza também
nas Conferências Episcopais, expressão da catolicidade e unidade da
Igreja. O Concílio Vaticano II, na Lumen Gentium, 23, atribui o
surgimento das Conferências à Divina Providência e, no decreto Christus
Dominus, 37, determina que sejam estabelecidas em todos os países em que
está presente a Igreja.
Em sua missão evangelizadora, a CNBB vem servindo à sociedade
brasileira, pautando sua atuação pelo Evangelho e pelo Magistério,
particularmente pela Doutrina Social da Igreja. “A fé age pela caridade”
(Gl 5,6); por isso, a Igreja, a partir de Jesus Cristo, que revela o
mistério do homem, promove o humanismo integral e solidário em defesa da
vida, desde a concepção até o fim natural. Igualmente, a opção
preferencial pelos pobres é uma marca distintiva da história desta
Conferência. O Papa Bento XVI afirmou que “a opção preferencial pelos
pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre
por nós, para enriquecer-nos com a sua pobreza”. É a partir de Jesus
Cristo que a Igreja se dedica aos pobres e marginalizados, pois neles
ela toca a própria carne sofredora de Cristo, como exorta o Papa
Francisco.
A CNBB não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político.
As ideologias levam a dois erros nocivos: por um lado, transformar o
cristianismo numa espécie de ONG, sem levar em conta a graça e a união
interior com Cristo; por outro, viver entregue ao intimismo, suspeitando
do compromisso social dos outros e considerando-o superficial e mundano
(cf. Gaudete et Exsultate, n. 100-101).
Ao assumir posicionamentos pastorais em questões sociais, econômicas e
políticas, a CNBB o faz por exigência do Evangelho. A Igreja reivindica
sempre a liberdade, a que tem direito, para pronunciar o seu juízo
moral acerca das realidades sociais, sempre que os direitos fundamentais
da pessoa, o bem comum ou a salvação humana o exigirem (cf. Gaudium et
Spes, 76). Isso nos compromete profeticamente. Não podemos nos calar
quando a vida é ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça
corrompida e a violência instaurada. Se, por este motivo, formos
perseguidos, nos configuraremos a Jesus Cristo, vivendo a
bem-aventurança da perseguição (Mt 5,11).
A Conferência Episcopal, como instituição colegiada, não pode ser
responsabilizada por palavras ou ações isoladas que não estejam em
sintonia com a fé da Igreja, sua liturgia e doutrina social, mesmo
quando realizadas por eclesiásticos.
Neste Ano Nacional do Laicato, conclamamos todos os fiéis a viverem a
integralidade da fé, na comunhão eclesial, construindo uma sociedade
impregnada dos valores do Reino de Deus. Para isso, a liberdade de
expressão e o diálogo responsável são indispensáveis. Devem, porém, ser
pautados pela verdade, fortaleza, prudência, reverência e amor “para com
aqueles que, em razão do seu cargo, representam a pessoa de Cristo” (LG
37). “Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a
comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar,
dividir e contrapor” (Papa Francisco, Mensagem para o 52º dia Mundial
das Comunicações de 2018).
Deste Santuário de Nossa Senhora Aparecida, invocamos, por sua materna intercessão, abundantes bênçãos divinas sobre todos.
Aparecida-SP, 19 de abril de 2018.
Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília – DF
Presidente da CNBB
Arcebispo de Brasília – DF
Presidente da CNBB
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Arcebispo São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Os ataques à CNBB
também foram tema da pauta da reunião do Conselho Provincial da OCDS
realizada em São Roque no dia 18/03/2018, que assim se manifestou:
"Com
relação aos ataques à CNBB que vem sendo veiculados nas redes
sociais, como bem nos aconselha Santa Madre, que disse: “Morro
filha da Igreja”, o Conselho Provincial reafirma sua unidade com o
Papa Francisco, com a CNBB e com o CNLB. Portanto, orienta às
comunidades e grupos que, com ponderação e profunda humildade,
procedam ao estudo do Documento 105 e Christifideles Laici, de acordo
com os direcionamentos para o Ano Nacional do Laicato. Convida à
leitura do livro Espiritualidade da Nova Evangelização, de Frei
Camilo Maccise, ocd".
terça-feira, 17 de abril de 2018
Beata Maria da Encarnação -Madame Acarie
Bárbara Avrillot
Acarie, Viúva e Carmelita Descalça
A beata Maria da Encarnação é considerada a “mãe e
fundadora do Carmelo na França”, porque ela ajudou a espalhar por toda a França
a reforma carmelita de Santa Teresa de Ávila.
Nasceu em Paris, em 01 de fevereiro de 1566 e
recebeu o nome de Bárbara Avrillot, filha do senhor de Champlatreux,
Nicolau Avrillot.
Era costume para a nobreza de sua época, confiar a
educação de meninas ou adolescentes a congregações religiosas femininas. Nossa
beata foi confiada na adolescência às Irmãs Menores de Nossa Senhora da
Humildade, residentes de Longchamp. Retornou à sua família aos 14 anos. O
desejo de fazer-se religiosa não foi autorizado por sua família. Aos 16 anos
foi desposada pelo visconde Villemor, Pedro Acarie, homem de moral
irrepreensível. Começou sua vida de casada e mãe, tendo seis filhos.
Deu singular exemplo de virtude cristã, de vida de
oração e de contemplação, cumprindo fielmente os mandamentos e a vontade de
Deus em seu lar, como mãe e esposa, cumprindo todos os deveres cristãos e
religiosos, vivendo santamente em sua própria casa, tratando com respeito e
caridade aos seus funcionários, dando provas de como os casais cristãos podem
santificar sua vida doméstica. Soube galgar as alturas místicas, embora
vivendo em meio aos cuidados e afazeres domésticos.
Trabalhou ativamente para ajudar os necessitados,
especialmente no cerco de Paris, em 1590, com a intervenção militar dos
espanhóis, no reinado de Henrique IV. Foi dedicada filha da Igreja e participou
da ação de oposição contra a heresia protestante que procurava se estender na
França. Por essa época, Deus a favoreceu com extraordinárias graças místicas.
O rei Henrique IV baniu seu marido de Paris, após a
derrota da Liga à qual pertencia. Essa ingratidão do rei lhe feriu o coração,
mas, ela lutou para assegurar que o seu marido fosse reabilitado. Essa luta
durou quatro anos, porém, no final desse período, sua família recuperou sua
honra e as propriedades foram devolvidas.
A beata Maria da Encarnação conheceu são Francisco de Sales, que a apreciava muito e a tinha em grande conta e atuou como seu confessor e diretor espiritual. Em 1601, leu os escritos de santa Teresa de Jesus e passou a desejar, determinadamente, a fazer todo o possível para apresentar a reforma do Carmelo na França. Em 1602, surgiram as primeiras vocações. Ela obteve permissão do rei, e, em 1603, o papa Clemente VIII autorizou a primeira fundação que rapidamente foi concretizada.
Da Espanha, em 29 de agosto de 1604, vieram seis
carmelitas descalças, incluindo a futura beata Ana de São Bartolomeu e a futura
venerável serva de Deus Ana de Jesus. Em 17 de outubro do mesmo ano, em Paris,
deu-se início ao modo de vida teresiano no mosteiro recém construído.
Bárbara Avrillot teve a felicidade de ver entrar no
Carmelo todos as três filhas e viu a Ordem expandir-se também para Pontoise,
Dijon e Amiens, entre 1605 a 1606. Em 1613, seu marido Pedro ficou gravemente
doente e morreu depois de nove dias, na paz dos homens justos, assistida pela
santa esposa e confortado por uma confirmação celeste de sua salvação eterna.
Em 07 de abril de 1614, agora livre de qualquer
obrigação do mundo, entrou no Carmelo de Amiens como uma simples “irmã
conversa” (equivalente quase a uma “serva das irmãs”), de véu branco, com o
nome de Maria da Encarnação. Ela viveu sua vida de reclusão, com humildade,
trabalhando na cozinha e auxiliando as irmãs doentes.
Sofreu especialmente com o modo áspero com o qual
era tratada por uma nova priora advinda de outro Carmelo. Tinha muitos êxtases
e visões que a confortaram em sua longa doença. Sofrendo más condições de
saúde, foi transferida para o Carmelo de Pontoise em 07 de dezembro de 1616.
Após longa e dolorosa doença, entregou sua bela alma a Deus no dia 18 de abril
de 1618, aos 52 anos. Seu corpo repousa na capela do mesmo
convento.
Algumas vicissitudes ligadas ao decreto do Papa
Urbano VIII atrasaram seu processo de beatificação a qual retomada e só abriu
em 1782 e terminou com a cerimônia celebrada pelo Papa Pio VI em 1791.
fonte:http://fradescarmelitas.org.br/18-04-beata-maria-da-encarnacao/
Beato Batista Spagnoli ou Mantuano- 17 de abril
“O Virgílio
cristão”; “O Príncipe dos poetas
latinos do Cristianismo”; “O humanista mais santo e o santo mais
humanista”… Tudo isto se disse do Beato Batista Spagnoli ou Mantuano.
"Nasceu a 17 de abril de 1447 em Mântua, filho de
Pedro Moldovar, de origem espanhola, e de Constança Maggi, de Bréscia. Fez os
primeiros estudos na cidade natal e, depois, frequentou várias Universidades,
despertando em toda a parte a atenção pela sua inteligência e, sobretudo, pela
imaginação poética. Sendo ainda muito jovem, ingressou na Congregação Mantuana
que era uma espécie de Reforma, mas dependente do Padre Geral da Ordem do
Carmelo, na qual veio a professar em 1464.
Pela sua inteligência e pelas virtudes que
adornavam a sua alma, logo ganhou a confiança dos superiores e por isso lhe
confiaram grandes empresas. Ainda não tinha completado 20 anos quando
pronunciou o discurso no Capítulo Provincial. Depois desempenhou vários e
delicados cargos como Prior de diversos conventos, Mestre e definidor até que
chegou ao cargo de maior responsabilidade em 1483, quando foi eleito Vigário
Geral de toda a Congregação, sendo depois reeleito por cinco vezes
consecutivas, até que em 1513 foi eleito Prior Geral de toda a Ordem do Carmo.
Durante o tempo em que foi Vigário da Congregação Mantuana fundou um convento
reformado na Igreja de S. Crisógono, em Roma e outro na Basílica de Loreto, que
os carmelitas assumiram por vários anos. O escrúpulo dos reformados, que se
invomodaram com a contínua peregrinação dos fiéis, levou-os a deixar a guarda
da Basílica em 1497.
Muito trabalhou em favor da Igreja e da Ordem.
Expandiu a mesma Ordem e lutou para que a observância regular se vivesse em
toda ela com grande perfeição. Tomou parte em várias Comissões e Empresas
Pontifícias joias e no V Concílio de Latrão.
Em favor da Ordem escreveu um precioso tratado:
“Apologia da Ordem Carmelita”. Em prol da Igreja escreveu vários tratados e
muitas poesias, defendendo o Papa e a própria Igreja contra os que a atacavam.
Travou grande amizade com os homens mais famosos do
seu tempo, tirando proveito disso para atrair para Cristo esses homens por
vezes tão afastados da fé. O famoso João Pico de la Mirándola diz-se que com
Galileu Galilei foi o mais sábio de todos os séculos tinha-o em alta estima e
dizia que os versos do nosso Beato “eram divinos e santíssimos”.
Escreveu mais de 50.000 versos sobre os mais
diferentes assuntos, sempre, como é natural, para levar almas a Cristo e para
estender a doutrina do Evangelho, e em defesa da Igreja. Foi sem dúvida alguma
um dos humanistas mais ilustres e mais conhecidos do seu tempo e, como alguém
disse, “colocou a serviço de Cristo a sua prodigiosa veia poética”.
A dedicação aos seus delicados cargos e o trato com
as personalidades mais famosas do seu tempo não o distraíam da vivência do seu
carisma ou ideal carmelitano, baseado sobretudo na vida de oração e num terno
amor à Virgem Maria. Sobre a sua vida de oração a que dedicava várias horas por
dia, e nada nem ninguém conseguia que a descuidasse, escreveu, ainda noviço, a
seu pai que procurava dissuadi-lo da vida que acabava de abraçar: “Se queres
saber o que fazemos e em que empregamos o nosso tempo, dir-to-ei numa só palavra:
ORAMOS”.
Não obstante ser de avançada idade, empreendeu a
obra reformadora da Ordem com entusiasmo, seja por si mesmo, seja por meio de
delegados enviados às diversas Províncias. Morreu aos 68 anos de idade, a 20 de
março de 1516, sem ter terminado o triênio de seu governo. Foi um insigne
humanista e grande devoto de S. José.
O futuro São Pio X, sendo bispo de Mântua, em 1885,
quando o Papa Leão XIII beatificou o nosso Mantuano, pronunciou um precioso
discurso. Entre outras coisas, disse: “Muitas e admiráveis foram as coisas que
o Beato Mantuano fez pela Ordem Carmelita… Por ele, este Instituto do Carmelo
chegou à sua máxima glória, povoando a Igreja de Santos e de habitantes o céu…”
Cheio de méritos, morreu em Mântua a 20 de Março de 1516.
Oração
“Senhor,
que fizestes do bem-aventurado Baptista, servo fiel de Maria, um admirável
defensor e pregador da vossa palavra, concedei-nos, por sua intercessão, que
sem cessar meditemos com Maria a vossa palavra e com Ela cantemos os vossos
louvores por toda a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que
é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Para meditação: (Do livro
Beato Batista Spagnoli, Presbítero: A Paciência)
“Lendo
a Sagrada Escritura, encontrarás eficaz remédio para as dores do corpo e os
sofrimentos da alma. A meu ver, não há outro escrito, por mais esmerado que
seja no conteúdo doutrinal e mais perfeito na elegância da forma, que possa
consolar mais as almas aflitas e aliviá-las de seus anseios. Eu mesmo
experimentei muitas vezes. Com efeito, quando me senti abatido pelas muitas
preocupações inerentes à vida mortal, procurei sempre refúgio nos Livros
Sagrados como em rochedo seguro e aí, encontrei o remédio oportuno para os
sofrimentos da alma e o almejado consolo, sem que frustassem jamais as minhas
esperanças e desejos… Quem melhor que a Sagrada Escritura para nos persuadir? A
sua Autoridade incita-nos a nela crer. E de quem deriva tamanha Autoridade?
Realmente, não vimos Deus falar, escrever, ensinar. Não obstante, cremos como
se tivéssemos visto; e o que lemos, conservamos, como proveniente do Espírito
Santo… Creiamos firmemente na sagrada Escritura, para dela recebermos,
interiormente, a Inspiração Divina.”
Santa Teresa dos Andes "Juanita"-Morte 12 de abril
"Nasceu em Santiago do Chile, aos 13 de julho
de 1900. Seus pais batizaram-na na Paróquia de Sant’Ana, na véspera da festa de
Nossa Senhora do Carmo, com o nome de Joana Henriqueta Josefina dos Sagrados
Corações.
Foi criada no seio de uma família cristã. Seus pais
se chamavam Miguel Fernández Jara e Lucia Solar Armstrong. Eram ricos em
bens materiais e virtudes, e tiveram sete filhos.
Desde menina cultivou uma profunda fé na
eucaristia. Recebeu uma esmerada educação nos melhores colégios da capital
chilena. Aos 11 de novembro de 1910 fez a sua primeira comunhão, com 9
anos de idade. Mais tarde escreverá sobre este dia: “Nosso Senhor
falava comigo depois que eu comungava. Mas minha devoção especial era a Virgem:
eu lhe contava tudo”. Aos 15 anos fez um voto particular de virgindade.
Durante sua adolescência padeceu de inúmeras enfermidades,
que a deixaram muito debilitada, mas a ajudaram a descobrir sua vocação
religiosa. No dia 11 de janeiro de 1919, ingressou no Mosteiro Carmelita de Los
Andes, no Chile, para um período de experiência.
No dia 3 de abril do mesmo ano escreveu a seu pai,
pedindo-lhe permissão para se tornar Carmelita. Vestiu o hábito no
dia 14 de outubro, quando recebeu o nome de Teresa de Jesus. Desde então
entregou-se intensamente à sua vocação.
Durante sua vida no convento dedicou-se ao serviço
de suas irmãs de comunidade, que afirmaram: “Teresinha sempre quis ser a última
em tudo”. Começa a escrever cartas cheias de amor a Deus e com o sincero desejo
de fazer bem aos seus destinários. Vive mergulhada em Deus, “seu centro
e morada”, desejosa de ser “corredentora do mundo”através
da “Oração, trabalho e alegre vida fraterna”.
Sua saúde foi pouco a pouco deteriorando-se e, sem
que ninguém tomasse conhecimento, começou a sofrer uma estranha enfermidade,
que hoje sabe-se ter sido tifo.
Nos começos de março de 1920, afirma que morrerá em
breve. Escreve: “Para uma carmelita a morte nada tem de terrível, pois
assim vai-se viver a verdadeira vida e cair-se nos braços daquilo que se amou
aqui na terra sobre todas as coisas. Com a morte, mergulha-se eternamente no
amor”.
No dia 2 de abril, quinta-feira santa, fica
gravemente enferma. No dia 6 faz sua profissão religiosa. Falece santamente no
dia 12 de abril, às 19:15 horas. Contava 19 anos e nove meses de vida e apenas
onze meses como Carmelita.
O Pe. Julián Cea, C.F.M, que a conheceu,
afirmou: “Não tardará a fazer milagres”. O religioso não se
enganou. Desde então, muitas graças e favores tem-se obtido através de sua
intercessão.
No dia 3 de abril de 1987, diante de uma multidão
calculada em um milhão de fiéis, o papa João Paulo II a declara Beata. O mesmo
Pontífice canonizou-a em 1993. É a primeira santa chilena, conhecida como
“Santa Teresinha da América Latina”. No ano 2000 celebra-se o centenário de seu
nascimento.
A essência de sua espiritualidade: que estejamos
dispostos a deixar tudo para seguir Jesus Cristo; que nossos maiores amores
sejam Jesus e Maria; que nossa família não seja obstáculo, mas um meio para
seguirmos Jesus; que amemos com toda a alma a Ordem do Carmo.
Deus misericordioso, alegria dos santos, que
inflamaste o coração jovem de Santa Teresa com o fogo do amor virginal a Cristo
e a sua Igreja e fizeste de sua vida um testemunho alegre do amor,
mesmo em meio a tantos sofrimentos, concede-nos por sua intercessão que,
inundados da docilidade de teu espírito, proclamemos no mundo, por palavras e
obras, o Evangelho do Amor. Amém."
Semana Santa em missão no Vale do Jequitinhonha
“Tudo
é graça!” (Santa Teresinha)
Com a
graça de Deus nos unimos mais uma vez na Semana Santa ao povo amado das
Comunidades de Vila São João, Dutra, Várzea da Páscoa e Ribeirão. Comunidades
pertencentes à Paróquia Nossa Senhora da Conceição- Francisco Badaró-Diocese de
Araçuaí-MG.
Foram
dias de visita aos doentes, roda de conversa, momento com alunos na Escola,
reflexões, celebrações litúrgicas, via sacra, terço meditado, oração e benção
do rio e grande convivência com o povo.
Tudo
é graça e esta graça se fez acontecer no desejo e cooperação das crianças,
jovens e adultos que se empenharam a ajudar nas atividades através da música,
serviço ao altar, limpeza da igreja, no feitio da farofa de feijão andu, na
maravilha do toque da sanfona, violão, triângulo e pandeiro.
Cada
um deu sua contribuição para que eficazmente tudo ficasse mais organizado e
melhor celebrado.
De
verdade uma experiência de fé que nos fez crescer ao perceber a tamanha
consciência de partilha que aquele povo tem. Também a vivacidade dos idosos que
mesmo carregando o peso da idade se envolve e não reluta na participação ativa.
Possibilidades-
esta foi à palavra refletida tantas vezes por Frei Márcio OCD impulsionando os
membros da comunidade com esperança.
A
presença do pároco Pe Wander Lazarista, com o conselho da comunidade Vila São João,
junto a nós missionários carmelitas na reunião com o objetivo da reforma e ou
construção da Capela na Vila foi grande motivação.
Agora
começa outro projeto para que esta obra de fato seja um sonho realizado. Vamos
trabalhar juntos.
“Tudo
é graça!”
Graça
divina foi ver o Rio com mais água e o vale de fato verdinho, que beleza! A
vida tem direito.
Nesta
vida, nesta graça bendizemos a Deus, Senhor da história por mais esta
oportunidade de aprendizagem e partilha do nosso ser Igreja.
Oração
e gratidão a cada um e a todos.
Ana
Maria Eymard- OCDS de Caratinga-MG
Frei
Márcio do Carmo- OCD Belo Horizonte
Márcia
Aparecida- OCDS de Itapetininga-SP
José
Paulo – OCDS de Caratinga-MG
Juslei Ramos-Timóteo
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Pascoela em Belo Horizonte/ MG, reúne cento e quarenta carmelitas.
Aconteceu hoje
em Belo Horizonte, 15/04/2018, no Carmelo Santa Teresa d'Avila, a Pascoela
carmelitana, organizada pela Comunidade secular de Santa Teresa de Jesus, do
Planalto.
Em um clima
de grande alegria e confraternização reuniram-se cento e quarenta
carmelitas, que vieram de várias comunidades. Fizeram- se presentes os frades
descalços do Convento São João da Cruz, os frades da antiga observância de duas
comunidades da Capital (estudantado e postulantado), as Carmelitas de Santa
Teresa de dois Carmelos (Belo Horizonte e Brumadinho), as Carmelitas da Divina
Providência (de três comunidades da capital), as Teresitas, as Carmelitas de
Vedruna (de duas comunidades, Belo Horizonte e Engenheiro Dolabela, no norte de
Minas), as Carmelitas de Madre Candelária, de Mariana, Carmelitas Missionárias
do Padre Palau, de Betim e os Leigos Palautianos, além das comunidades
seculares de Belo Horizonte (Planalto, João Pinheiro e Monsenhor Messias, de
Sete Lagoas (as duas, a de Santa Teresinha e a de São José) e de Divinópolis (Comunidade
Edith Stein), da Fraternidade de Carmelitas Leigos, ligados à Casa Geral da
Antiga Observância, a Ordem Terceira de Sabará e Ordem Terceira de Diamantina.
Iniciou-se com a
missa do terceiro domingo da Páscoa, presidida por Frei Márcio OCD, Prior e
formador do Convento São João da Cruz, que fez bela homilia.
Concelebrou
conosco, o Frei Rivadalvia OCarm, professor da Faje, biblista, mora na
Comunidade Edith Stein do Planalto e pertence ao Comissariado do Paraná dos
Carmelitas da Antiga Observância. Participaram do almoço, Frei
Vicente OCarm, Prior da Comunidade Edith Stein,no Planalto e frei
Gilvander OCarm, que mora na mesma
comunidade.
Fernando
apresentou as diversas comunidades e explicou o lema da Pascoela:"Vinde e
vede como é bom, como é suave os irmãos estarem juntos bem unidos" Salmo
132 e a presença de Santa Teresinha, no convite, na lembrancinha da
Pascoela, na recreação e nas prendas, uma vez que estamos celebrando os cem
anos da Ordem Secular no Brasil e o Fórum de Santa Teresinha, a acontecer, em
novembro, em Aparecida/ SP. Aproveitamos o momento para divulgarmos este
evento, inclusive com distribuição de cartazes e folders e a convocação de
todos para estarem presentes.
Após a missa, foi servido um
mexidão, especialidade da casa, feito por membros da Comunidade Secular do
Planalto, no claustro do Carmelo, que foi muito apreciado por todos. Servido o
bolo, iniciamos o bingo sobre Santa Teresinha e o sorteio de muitas prendas,
dentre elas várias imagens de Santa Teresinha, São José, obras completas de
Santa Teresinha, abajour com imagem de Santa Teresinha, escapulários, terços,
cartões franceses com pinturas da vida de Santa Teresinha, dentre outras prendas.
Mais uma vez, experimentamos a
alegria de sermos uma família e este encontro serviu para estreitarmos nossos
laços afetivos e nos conhecermos.
Em 2019, a Pascoela, acontecerá em maio,
no João Pinheiro, organizado pela Comunidade São João da Cruz dos Carmelitas
Descalços – OCDS, posteriormente confirmaremos a data. Todos estão convidados
desde já.
Fernando
de Santa Teresa de Jesus OCDS
terça-feira, 10 de abril de 2018
«Não sabes donde vem nem para onde vai»
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)
(1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
(1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
«Pentecostes» 1942
Quem és Tu, suave luz que me sacias
e que iluminas as trevas do meu coração?
Guias-me como a mão de uma mãe,
e, se me soltasses,
não poderia dar nem mais um passo.
És o espaço
que envolve o meu ser e me protege.
Longe de Ti, naufragaria no abismo do nada
de onde me tiraste para me criar para a luz.
Tu, mais próximo de mim
que eu própria,
mais íntimo que as profundezas da minha alma,
e contudo incompreensível e inefável,
para além de todo o nome,
Espírito Santo, Amor Eterno!
Não és Tu o doce maná
que do coração do Filho
transborda para o meu,
o alimento dos anjos e dos bem-aventurados?
Aquele que Se elevou da morte à vida
também me despertou do sono da morte para uma vida nova.
E, dia após dia,
continua a dar-me uma nova vida,
cuja plenitude me inundará um dia por completo,
vida procedente da tua vida, sim, Tu mesmo,
Espírito Santo, Vida Eterna!
sábado, 7 de abril de 2018
Convivência e oração: reforço da espiritualidade carmelitana na OCDS Camaragibe
Neste sábado, dia 7 de abril de 2018, conforme Calendário-Programa de Formação 2018 da Comunidade Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face - OCDS Camaragibe, aconteceu a reunião e convivência da Comunidade.
A confraternização entre os membros acontece a partir já da chegada, com o café da manhã compartilhado.
Laudes, leitura do Evangelho e seu compartilhamento, bem como a renovação das Promessas de Gustavo, Martha, Roberval, Mônica, Marciano, Lourdinha, Célia, Fred, Nicole e Sena ampliaram a alegria de pertença à Ordem e animaram a vida fraterna entre todos.
Após o almoço, aproveitamento do tempo livre para mais congraçamento entre os membros da OCDS Camaragibe.
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