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LITURGIA DAS HORAS ON -LINE
domingo, 25 de janeiro de 2015
sábado, 24 de janeiro de 2015
Escola De Formação Edith Stein- MODULO I- FORTALEZA, CEARÁ - DIMENSÃO HUMANA
1o. dia
Frei Andre Savero, delegado provincial NORTE/ NORDESTE, dando as boas vindas aos participantes da Escola.
também celebrou nossas missas na quinta e sexta, participando de momentos de palestras e passeio com os membros da Escola. Obrigado Frei Andre, por sua disponibilidade e acolhimento. E também pela alegria permanente no nosso meio.
Frei Andre Savero, delegado provincial NORTE/ NORDESTE, dando as boas vindas aos participantes da Escola.
também celebrou nossas missas na quinta e sexta, participando de momentos de palestras e passeio com os membros da Escola. Obrigado Frei Andre, por sua disponibilidade e acolhimento. E também pela alegria permanente no nosso meio.
DIA 22/01/2014
Prof. Ms. Moisés Rocha Farias, OCDS
Fundamentos Antropológicos
Mestre em Filosofia pela Universidade
Estadual do Ceará - UECE (2013), possui Especialização em Metodologia e
Didática do Ensino Superior pela Faculdade Amadeus, (2009), Pós-graduando em
Educação à Distancia - UECE. Bacharelado em Filosofia pelo Instituto
Teológico Pastoral do Ceará (2006). É professor da Faculdade Católica Rainha do
Sertão. Professor pesquisador CNPq. É membro do grupo de Pesquisa Um olhar
interdisciplinar sobre a subjetividade humana.
23/01/2014
Profª Ms. LISE MARY SOARES
SOUZA
Fundamentos Psicológicos
* Psicóloga (UNIFOR);
* Assistente social; (UECE)
* Doutoranda em Educação pela UECE
* Mestre em Psicologia com ênfase em Psicanálise – UNIFOR
* Pós-graduada em Administração de Recursos Humanos; (UNIFOR)
* Formação em psicologia transpessoal;
* Psicodramatista (Associação de Psicodrama e Sociodrama);
* Professora substituta do curso de psicologia da UECE;
* Docente nos cursos de Pós-Graduação em Administração de Recursos Humanos (Universidade Paulista e Universidade Vale Do Acaraú); Especialização em Técnicas Aplicadas de Psicodrama (Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama - SP); Instituto Cosmos de Psicodrama e Máscaras (CE) e Faculdades Integradas FIC; Graduação em Pedagogia (Universidade Estadual Vale do Acaraú); Graduação em Serviço Social (Universidade Estadual do Ceará); Pós-graduação em Psicodrama (FA 7).
* Experiência na implantação e gestão das áreas de Recursos Humanos.
* Programas de Avaliação de Desempenho por Resultados, de Remuneração variável e Planejamento Estratégico Organizacional.
* Habilidades em diagnósticos organizacionais, administração e métodos de resolução de conflitos, processos grupais (Jogos dramáticos e dinâmicas de grupo) e desenvolvimento de equipes.
* Experiência em projeto de prevenção à violência com adolescentes em situação de risco.
* Experiência em Consultoria de Desenvolvimento Organizacional tendo participado da criação, implantação, organização e reestruturação das áreas de recursos humanos de empresas em diversa capitais brasileiras.
* Assistente social; (UECE)
* Doutoranda em Educação pela UECE
* Mestre em Psicologia com ênfase em Psicanálise – UNIFOR
* Pós-graduada em Administração de Recursos Humanos; (UNIFOR)
* Formação em psicologia transpessoal;
* Psicodramatista (Associação de Psicodrama e Sociodrama);
* Professora substituta do curso de psicologia da UECE;
* Docente nos cursos de Pós-Graduação em Administração de Recursos Humanos (Universidade Paulista e Universidade Vale Do Acaraú); Especialização em Técnicas Aplicadas de Psicodrama (Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama - SP); Instituto Cosmos de Psicodrama e Máscaras (CE) e Faculdades Integradas FIC; Graduação em Pedagogia (Universidade Estadual Vale do Acaraú); Graduação em Serviço Social (Universidade Estadual do Ceará); Pós-graduação em Psicodrama (FA 7).
* Experiência na implantação e gestão das áreas de Recursos Humanos.
* Programas de Avaliação de Desempenho por Resultados, de Remuneração variável e Planejamento Estratégico Organizacional.
* Habilidades em diagnósticos organizacionais, administração e métodos de resolução de conflitos, processos grupais (Jogos dramáticos e dinâmicas de grupo) e desenvolvimento de equipes.
* Experiência em projeto de prevenção à violência com adolescentes em situação de risco.
* Experiência em Consultoria de Desenvolvimento Organizacional tendo participado da criação, implantação, organização e reestruturação das áreas de recursos humanos de empresas em diversa capitais brasileiras.
DIA 24/01/2014
FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS
E FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
Prof.ª
Ms. Ruth Leite Vieira, OCDS
Fundamentos de Sociologia
Possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Ceará (1995) e mestrado em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza (2005). Atualmente é professor auxiliar da Universidade de Fortaleza, cargo comissionado - Diretora do IPPOO II (Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira II) - Secretaria de Justiça e Cidadania, horista - Falculdades Nordeste e advogada - CONSTRUTORA HERGUS LTDA. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Constitucional, atualmente é presidente da pastoral carcerária do ceará.
Escola De Formação Edith Stein- MODULO I- FORTALEZA, CEARÁ - DIMENSÃO HUMANA
I Modulo Norte/Nordeste
OCDS da Província São
José.
Queridos
irmãos e irmãs , gostaria de começar com a mesma frase da aula magna do
primeiro modulo, dado no sudeste pelo nosso provincial frei Cleber em julho de
2014: “Agora começamos, e procurem ir começando sempre, de bem em melhor” (F
29, 32).
Isto
por que esta mesma frase de Nossa Santa Madre foi a nossa Inspiração também
para o primeiro Plano de formação de nossa província colocado em pratica há
mais ou menos 18 anos atrás*. “Agora
começamos, e procurem ir começando sempre, de bem em melhor” (F 29, 32). E Por causa de ir começando sempre ,
tentando sempre de bem em melhor é que estamos aqui hoje, com mais um módulo da Escola De Formação Edith Stein.
Gerando
formadores segundo o Coração de Deus! Como será isso? O que sabemos é que para
nós carmelitas Teresianos a formação é de grande valor e importância. Isso vem
do nosso berço materno. Nossa Mae Teresa valoriza a formação quando diz: “A
falta de formação religiosa é a causa primordial de muitas incoerências da fé.
Por isso a Santa, referindo-se a esta ignorância, diz que “– “porque um
espírito que não comece pela verdade melhor faria em não orar. Além disso a
instrução é muito boa porque ensina aos que pouco sabemos e nos dá luz, para
que, chegando às verdades da Sagrada Escritura, façamos o que devemos e de
devoções tolas, livre-nos Deus” (V 13,16). E também Teresa aconselha as monjas
a tratarem com letrados. Chama a atenção a preocupação de Teresa por sua
formação religiosa e a de suas filhas. Não é algo conjuntural; responde à
natureza mesma da fé cristã, tal como ela a percebe. Seus princípios essenciais
não brotam das exigências naturais, mas da revelação divina positiva. Este
caráter positivo da fé impõe um dever primário: inteirar-se de seu conteúdo.
Este conhecimento não pode ser substituído pela boa intenção somente. (só
desejar e nunca o fazer ...)
E assim vai continuando seus conselhos sempre
buscando levar suas filhas e filhos a se formarem dentro da vontade e do amor
de Deus. Sem deixar de lado a instrução que devemos encontrar nos estudos de
formação e informação propostos pela nossa Ordem e pela Igreja.
Nossa
constituição ocds no n. 32 nos diz : “O objetivo central do processo de formação
na Ordem Secular, é a preparação da pessoa para viver o carisma e a
espiritualidade do Carmelo em seu seguimento de Cristo, a serviço da
missão.”
A
formação há de ser permanente. É como o respirar, nunca podemos deixar! É algo
inseparável da comunidade em que a vocação ao Carmelo nos insere. “A caridade
aumenta ao ser transmitida”. Teresa quis formar comunidades orantes. O amor de
umas para com as outras, por exemplo, será a primeira condição para poder
começar um caminho de oração.
Formar
segundo o Coração de Deus é ter plena consciência de nossa vida leiga, sem
querer formar nossas comunidades para que sejamos frades ou monjas.
Precisamos nos inteirar do que a Igreja quer de nós. Pois há muitos seculares
que não tem plena consciência de quem eles realmente são; não buscam
saber, não leem e não se formam, e nem aceitam a formação proposta pela igreja
e /ou pela Ordem Secular. Para isso temos os nossos documentos nos
orientando: As constituições, a Ratio,
Estatutos, Doc. Da Igreja e tantos outros. É preciso que nós carmelitas
seculares nos eduquemos nesta dimensão para tomarmos consciência de
que formamos parte de um povo que tem a mesma dignidade de filhos e filhas.
Conforme nos diz nossas constituições , no proêmio: “A grande família do Carmelo Teresiano está presente no mundo sob muitas
formas. Seu núcleo é a Ordem dos Carmelitas Descalços, formada pelos frades, as
monjas de clausura e os Seculares. É uma só Ordem com o mesmo carisma”. Somos
responsáveis e co- responsáveis da organização e missão carmelita na igreja.
Nós
Carmelitas Seculares não podemos deixar que isso caia na sombra , fique
esquecido. É importante recuperar o significado e seu alcance real. Somos
missionários no nosso papel de leigos carmelitas, formamos parte do Carmelo
missionário. Santa Teresa já dizia que o resultado de nossa oração eram os
frutos das nossas obras. (7M)
Gerar formadores segundo o coração de Deus é uma
tarefa para um carmelo Teresiano e que ama aqueles que seguiram os que seguiram
Teresa de Jesus. Procuramos Aqui fazer como Santa Teresinha , tornar grandes as
coisas pequenas, valorizar o que nos é dado mesmo que seja pouco. Integrando
nossa vida cotidiana na divindade que se apossa de nós. É como se fossemos o
sopro dessa presença. O extraordinário não é mais o que nos fascina , mas
fazemos em imitar verdadeiramente aquele
que É. “Agora, pois, dizemos que esta pequena borboleta já morreu, com
grandíssima alegria de ter encontrado repouso, e que nela vive Cristo. Vejamos
que vida faz, ou que diferença há de quando ela vivia;”(M 7,3),
Para que uma lagarta se fecha num casulo? Para
se transformar em bosboleta!
A importância de formar com o coração Teresa FEZ
em vez de só falar prar fazer:
“- Na acentuação afetiva, Teresa ensina que a oração é um “negócio do
coração”; não tanto da sensibilidade quanto da vontade. Ela privilegia o
coração sobre o intelecto, o recolhimento sobre a meditação, o olhar cheio de
amor mais do que as consideração que correm o risco de “por de pernas para o ar
a retórica”. Educa ao amor na oração vocal, convicta como está de que na
oração, como na vida, o que importa é o amor; é um axioma, várias vezes
repetido:
“não está a coisa no muito pensar, mas no muito amar”; um amor que se
traduz em atitudes de busca da vontade de Deus, de serviço na justiça, de amor
e atividade pela Igreja, de dom de si no amor do próximo, É acentuada também a
gratuidade da oração, que não deve jamais ser interessada, mas totalmente
dirigia a Deus e aos seus interesses, à sua vontade por nós. Obviamente não se
nega mas se subordina o conhecimento ao amor, a meditação à
contemplação, o pensar ao amar, o intelecto à vontade. Mas na experiência
afetiva da oração nasce o verdadeiro conhecimento de um Deus que se revela e
fala ao coração do homem. A riqueza do conhecimento de Deus é amplamente
documentada ao longo de todos os seus livros. Do encontro pessoal brotou a mais
plena revelação de Deus, o mais humilde e sincero conhecimento do homem, no
socrático “conhece a ti mesmo” que Teresa traduz como conhecimento de si para
ser na verdade-humildade (1M 2,8; 6M 10,7).”( Frei Jesus Castellano Cervera, OCD)
“A propriedade do amor é de nunca buscar a si
mesmo, de nada reservar nada para si, mas de tudo dar àquele que ama. Feliz a
alma que ama verdadeiramente; o Senhor torna-se cativo de seu amor!”5.
O
papel do formador aqui é de ser delicadamente sutil e inteligente, como o foi
nossa Grande Teresa, e nosso pai João da Cruz. Quando diziam o que tem que ser
dito sem caminhar por seus formandos. Deixá-los dar passo a passo sem desejar
que estes sejam a dados a “nosso” modo, mesmo que isto demore dias, meses anos.
E que assim caminhe cada um no seu caminho sem desejarmos santificá-los ou
canonizá-los antes da hora.
Olhemos
os Conselhos de Elizabete para uma leiga
sua amiga na carta 113:
” “Oh, pois alma formosíssima entre todas as
criaturas, que tanto desejas conhecer o lugar onde se encontra o teu Amado para
procurá-lo e unir-te a ele, já se te disse que tu mesma és o aposento onde ele
mora e o recanto e refúgio onde ele se esconde; o que é coisa de grande
contentamento e alegria para ti ver que todo teu bem e esperança está tão perto
de ti, que está em ti, e para melhor dizer, tu não podes estar sem ele”2.
Esta
é a vida do Carmelo: viver nele. Então todos os sacrifícios, todas as imolações
tornam-se divinizados. A alma descobre, através de todas as coisas, aquele a
quem ama e tudo e a leva a ele. Trata-se de
um diálogo cordial ininterrupto com ele. Deste modo você já pode ser carmelita em espírito.
Ame
o silêncio e a oração porque constituem a essência da vida do Carmelo. Peça à
Rainha do Carmelo, nossa Mãe, que lhe ensine a adorar a Jesus em profundo
recolhimento. Ela ama tanto suas filhas do Carmelo... É sua Ordem predileta e
ela é a nossa Patrona.
Invoque
também a nossa seráfica Santa Madre Teresa. Ela amou tanto que morreu de amor.
Peça-lhe esse amor apaixonado que ela sentiu por Deus e pelas almas, pois a
Carmelita tem que ser uma apóstola. Todas as suas orações e todos os seus
sacrifícios são orientados para este fim.
Conhece
São João da Cruz? É nosso pai. Com que profundidade ele penetrou no
conhecimento de Deus. Antes dele, deveria falar-lhe do Profeta Elias, nosso
primeiro pai. Observará que nossa Ordem é muito antiga pois remonta aos
Profetas. Ah! Quanto me agradaria cantar todas as suas glórias.
Amemos nosso Carmelo. Ele é
incomparável. Quanto à Regra, minha Germaninha, você verá algum dia como ela é
bela! Viva-a desde agora em espírito!”
Que
nossa Provincia possa crescer e caminhar começando
sempre, de bem em melhor, sem medo de inovar e sem medo dos percalços que com
certeza sempre hão de nos aparecer, que nosso amor seja sempre de renovar a vida espiritual por meio da
oração constantemente confrontada com a s obras e o amor à Igreja.
Amem!
Rose Lemos Piotto, ocds
5 As duas citações finais são do CE 32,2 [S. João da Cruz]: “Es propriedad del amor perfecto no querer admitir ni tomar nada para sí ni
atribuirse a si nada”. Elisabete diz “buscar-se” [“se rechercher”] em lugar de “ocupar-se de si próprio” de S. João da
Cruz; e CE 32,1 “Dichosa el alma que ama, pues tiene a Dios por prisionero
rendido a todo lo que ella quisiere,...”.
2 São João da
Cruz, Cântico Espiritual, Canção 1a. , no.
7
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Confraternização da Comunidade Nossa Senhora do Carmo e Santa Teresa de Jesus
Fim de ano! É Natal! Mais um ano se vai! É tempo de luz, paz e alegria! É
tempo de esperança e acolhida, de preparar os nossos corações para a chegada do
Menino Deus.
Aos catorze de dezembro último ( dia de S. João da Cruz) a Comunidade
Nossa Senhora do Carmo e Santa Teresa de Jesus - ao encerrar suas atividades, marcou
os 500 anos do nascimento da Santa Madre. Ela que soube enfrentar com muita
garra e coragem tantas dificuldades, em épocas difíceis, regada de
persistência, simplicidade, e muita sabedoria.
Foi assim, que, entre cores, flores, e sabores, ao lado de doces sorrisos
e ternas palavras a Comunidade marcou os
caminhos de Teresa. Durante o ano entre leituras de textos, cartas e poesias,
visita do cajado e momentos de partilha e descontração, contemplamos
Teresa que com sua humildade nos revelou mensagens tão presentes no nosso
cotidiano e nos alerta para o encontro com Cristo, como nosso compromisso de
vida.
Uma de nós representou Santa Teresa com muita emoção e o cajado na mão,
sua grande devoção veio contemplar o tom da grande espiritualidade vivida por
cada um de nós.
Representando o Natal foi lido um trecho de S. João da Cruz pelo
Fr. Aurílio, que o representou, e seguiu-se em procissão com dos membros
da Comunidade representando a Virgem Maria e S. José.
Uma irmã da Comunidade fez o relato de sua peregrinação a Ávila.
Foi um momento de descontração, fraternidade, comemoração e muita
alegria; além de bênçãos espirituais.
Encerramos a festividade com a representação das luzes do Advento quando a presidente
da comunidade, Haidê Zakaib acendeu a vela e em seguida passou a vela para os presentes e com uma
oração
Como de costume
demos o nosso abraço da paz.
Desejamos a
todos um feliz e santo Natal e que a alegria do nascimento do menino
Jesus invada nossos coraçõesquinta-feira, 8 de janeiro de 2015
A escolha de vida de uma mãe é a escolha de dar a vida Na Audiência Geral, o Santo Padre deu sequência ao ciclo de catequeses sobre a família
ROMA, 07 de Janeiro de 2015 (Zenit.org) - Na Audiência
Geral desta quarta-feira, 7 de janeiro,o Santo Padre deu sequência ao ciclo de
catequeses sobre a família. Eis o texto na íntegra:
Queridos irmãos e irmãs, bom
dia. Hoje continuamos com as catequeses sobre Igreja e faremos uma reflexão sobre
Igreja mãe. A Igreja é mãe. A nossa Santa mãe Igreja.
Nestes dias, a liturgia da
Igreja colocou diante dos nossos olhos o ícone da Virgem Maria Mãe de Deus. O
primeiro dia do ano é a festa da Mãe de Deus, à qual segue a Epifania, com a
recordação da visita dos Magos. Escreve o evangelista Mateus: “Entrando na
casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o
adoraram” (Mt 2, 11). É a Mãe que, depois de tê-lo gerado, apresenta o
Filho ao mundo. Ela nos dá Jesus, ela nos mostra Jesus, ela nos faz ver Jesus.
Continuamos com as catequeses
sobre família e na família há a mãe. Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe e
quase sempre deve a ela muito da própria existência sucessiva, da formação
humana e espiritual. A mãe, porém, mesmo sendo muito exaltada do ponto de vista
simbólico – tantas poesias, tantas coisas belas se dizem poeticamente da mãe –
é pouco escutada e pouco ajudada na vida cotidiana, pouco considerada no seu
papel central da sociedade. Antes, muitas vezes se aproveita da disponibilidade
das mães a sacrificar-se pelos filhos para “economizar” nas despesas sociais.
Acontece que, mesmo na
comunidade cristã, a mãe nem sempre é valorizada, é pouco ouvida. No entanto,
no centro da vida da Igreja está a Mãe de Jesus. Talvez as mães, prontas a
tantos sacrifícios pelos próprios filhos, e não raro também por aqueles de
outros, deveriam encontrar mais escuta. Precisaria compreender mais a luta
cotidiana delas para serem eficientes no trabalho e atentas e afetuosas na
família; precisaria entender melhor o que elas aspiram para exprimir os frutos
melhores e autênticos da sua emancipação. Uma mãe com os filhos sempre tem
problemas, sempre trabalho. Em me lembro de casa, éramos cinco filhos e
enquanto um fazia uma coisa outro fazia outra, o outro pensava em fazer outra e
a pobre mãe ia de um lado a outro, mas era feliz, Deu tanto a nós.
As mães são o antídoto mais
forte para a propagação do individualismo egoísta. “Indivíduo” quer dizer “que
não se pode dividir”. As mães, em vez disso, se “dividem” a partir de quando
hospedam um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer. São essas, as mães, a
odiar mais a guerra, que mata os seus filhos. Tantas vezes pensei naquelas mães
quando recebem a carta: “Digo-lhe que o seu filho morreu em defesa da pátria…”.
Pobres mulheres! Como uma mãe sofre! São essas a testemunhar a beleza da vida.
O arcebispo Oscar Arnulfo Romero dizia que as mães vivem um “martírio materno”.
Na homilia pelo funeral de um padre assassinato pelos esquadrões da morte, ele
disse, repetindo o Concílio Vaticano II: “Todos devemos estar dispostos a
morrer pela nossa fé, mesmo se o Senhor não nos concede esta honra… Dar a vida
não significa somente ser morto; dar a vida, ter espírito de martírio, é dar no
dever, no silêncio, na oração, no cumprimento honesto do dever; naquele
silêncio da vida cotidiana; dar a vida pouco a pouco? Sim, como a dá uma mãe
que, sem temor, com a simplicidade do martírio materno, concebe no seu seio um
filho, dá à luz a ele, amamenta-o, fá-lo crescer e cuida dele com
carinho. É dar a vida. É martírio”. Termino aqui a citação. Sim, ser mãe não
significa somente colocar no mundo um filho, mas é também uma escolha de vida.
O que escolhe uma mãe, qual é a escolha de vida de uma mãe? A escolha de vida
de uma mãe é a escolha de dar a vida. E isto é grande, isto é belo.
Uma sociedade sem mães seria
uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos
piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral. As mães transmitem,
muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas
primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende, é
inscrito no valor da fé na vida de um ser humano. É uma mensagem que as mães
que acreditam sabem transmitir sem tantas explicações: estas chegarão depois,
mas a semente da fé está naqueles primeiros, preciosíssimos momentos. Sem as
mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu
calor simples e profundo. E a Igreja é mãe, com tudo isso, é nossa mãe! Nós não
somos órfãos, temos uma mãe! Nossa Senhora, a mãe Igreja e a nossa mãe. Não
somos órfãos, somos filhos da Igreja, somos filhos de Nossa Senhora e somos
filhos das nossas mães.
Queridas mães, obrigado,
obrigado por aquilo que vocês são na família e por aquilo que dão à Igreja e ao
mundo. E a ti, amada Igreja, obrigado por ser mãe. E a ti, Maria, mãe de Deus,
obrigado por fazer-nos ver Jesus. E obrigado a todas as mães aqui presentes:
saudamos vocês com um aplauso!
enviado por Fr. Alzinir, ocd
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Vamos salvar a Revista Mensageiro de Santa Teresinha! - Mensagem de Frei Aurílio, ocd
São Paulo 07 de janeiro de 2015
Prezados irmãos!
O senhor os abençoe com sua paz!
Saudações a todos! Que este pedido os
encontre com saúde, zelo apostólico e solicitude à vinha do Senhor!
Iniciamos este ano de 2015, um ano de
muitas esperanças para todo o povo de Deus, ano em que queremos nos unir em
oração pedindo à Trindade Santa que derrame muitas bênçãos sobre nosso país,
que vive um forte período de conflitos políticos e sobre nossa Igreja que quer
acompanhar a modernidade permanecendo fiel ao Evangelho de Cristo; Sua Boa Nova
é notícia sempre boa para todos nós!
Procuremos ser fiéis; rezemos sempre, “pois Ele não nos faltará!”.
O ano que se inicia trás para nós o V Centenário de Nascimento de Nossa Mãe
Santa Teresa, é tempo de rever nossas origens para permanecer nos trilhos
que Ela nos deixou. O Papa Francisco anunciou também 2015, como o “ano da vida
consagrada”, afirmando que os consagrados são
homens e mulheres que podem acordar o mundo. A vida consagrada é uma profecia;
portanto, renovemos nossa consagração conscientes de nossa missão no mundo.
Bem, agora gostaríamos de lembrar que
no ano de 2011 celebramos com muita gratidão o centenário da chegada dos quatro
primeiros carmelitas descalços ao sudeste do Brasil, oriundos da Província
Romana. Nestes cem anos, estivemos presentes em algumas cidades das quais
algumas tivemos que deixar, outras casas foram abertas em locais diversos;
estamos agora avançando para o nordeste do país e muitas obras foram realizadas
pelos nossos saudosos frades que com coragem nos antecederam; deixando-nos um
legado espiritual, cultural e patrimonial.
Dentre os feitos de nossos frades,
queremos destacar hoje, a criação da “Revista Mensageiro de Santa Teresinha”. A
Revista foi criada em 1924 (um pouco antes da Canonização da Pequena de
Lisieux), por frei Serafim de Santa Teresa, vigário provincial na época, o
intuito dos primeiros frades era difundir a espiritualidade da santinha das
rosas e torná-la mais conhecida em nosso querido Brasil; o que conseguiram foi
bem mais do que isso. Muitas pessoas nestes 91 anos da circulação da Revista
experimentaram em suas vidas a intercessão de Santa Teresinha, muitas foram as
partilhas... E têm se mostrado um importante veículo de divulgação e comunhão
de nosso carisma em meio às famílias e paróquias que se identificam com o nosso
modo de ser Igreja.
Nestes quase 100 anos de circulação
da revista, muitas foram as dificuldades para mantê-la, inclusive financeiras.
Hoje, deparamo-nos com uma realidade bem desafiadora para mantermos a revista
física em circulação; pois são altas as taxas de impressão e envio, e poucos os
assinantes fiéis, ou seja, os que contribuem com seriedade anualmente; no
momento contamos com apenas 150 assinantes. Destes, poucos contribuem, sendo
que a grande maioria recebe a revista como cortesia.
Por isso fazemos um apelo à sua
comunidade; por favor, nos ajudem a manter a Revista que caminha rumo ao seu
centenário!
Ajudem-nos a conseguir mais
assinantes, pelo menos para manter os custos com a editora.
Precisamos aumentar o número de
assinantes fiéis!
Para fazer a assinatura, necessitamos
do nome, endereço completo, telefones de contato e o número do CPF do
assinante, o valor para este ano de 2015 é de R$44,00 (referente aos quatro
exemplares da revista).
Qualquer dúvida ou sugestão, fale
conosco, nosso telefone é (11) 3660-1220 ou pelo nosso email: edicoesocd@gmail.com.
Grato!
Frei Francisco Aurílio OCD / Vigário Provincial
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
A DESTRUIÇÃO ARQUITETADA POR UM ANJO.
A lenta e
gradual construção da “cidade dos homens” é obra de uma inteligência angélica.
Em uma das
muitas alocuções que proferiu, o Papa Pio
XII indicou o caminho que o demônio pavimentou, ao longo da história, para
destruir o homem, criado à “imagem e semelhança” de Deus [1]:
“Ele se encontra
em todo lugar e no meio de todos: sabe ser violento e astuto. Nestes últimos
séculos tentou realizar a desagregação intelectual, moral, social, da unidade
no organismo misterioso de Cristo. Ele quis a natureza sem a graça, a razão sem
a fé; a liberdade sem a autoridade; às vezes a autoridade sem a liberdade. É um
‘inimigo’ que se tornou cada vez mais concreto, com uma ausência de escrúpulos
que ainda surpreende: Cristo sim, a Igreja não! Depois: Deus sim, Cristo não!
Finalmente o grito ímpio: Deus está morto; e, até, Deus jamais existiu. E eis,
agora, a tentativa de edificar a estrutura do mundo sobre bases que não
hesitamos em indicar como as principais responsáveis pela ameaça que pesa sobre
a humanidade: uma economia sem Deus, um direito sem Deus, uma política sem
Deus. O ‘inimigo’ tem trabalhado e trabalha para que Cristo seja um estranho na
universidade, na escola, na família, na administração da justiça, na atividade
legislativa, na assembleia das nações, lá onde se determina a paz ou a guerra.”
[2]
![]() |
| Nosso pai São João da Cruz deparou-se muitas vezes com a ação demoníaca em suas atividades pastorais e lutou contra eles. |
A primeira coisa
que Pio XII faz é colocar as pessoas diante do inimigo. O Papa quer convencer
os homens de que a obra de destruição que se apresenta aos seus olhos não é
fruto do acaso ou, como pregam os progressistas, do zeitgeist – o “espírito dos
tempos”. Trata-se, de verdade, de um empreendimento demoníaco. Há, por trás de
toda a confusão e barbárie deste e de outros séculos, uma inteligência
angélica, que, desde que caiu, trabalha incessantemente para perverter a obra
da Criação e fazer perder as almas que Cristo conquistou com o Seu sangue, na
Redenção.
Como explicar
que o projeto de um anjo se torne tão concreto e visível no decorrer da
história, só é possível a partir dos agentes humanos que, juntamente com o
demônio, bradaram “non serviam”, a fim de servirem ao mal. Embora seus destinos
eternos estejam nas mãos de Deus – e só Ele possa dizer se o “oitavo
sacramento”, a ignorância invencível, os salvou –, suas obras humanas
denunciaram clamorosamente sua identidade. Do Imperador Nero, no século I, passando pelos iluministas anticristãos, até Karl
Marx e seus seguidores, muitos
foram os homens que aderiram abertamente ao projeto do mal e muitos foram os
passos dados rumo ao “amor de si até ao desprezo de Deus” [3].
É verdade que,
hoje, tantas coisas más e perversas que os homens cometem ganham gentilmente
outros nomes. Hoje sequer se ouvem mais as palavras “pecado” ou “erro”. Todas
as ações humanas transitam entre o “conveniente” e o “socialmente
inapropriado”, entre o “agradável” e o “politicamente correto”. Só que nem mil
jogos de palavras podem mudar ou desfazer a realidade das coisas.
Conscientemente ou não, quem quer que trabalhe para implantar no mundo um
“sistema de pecado” – como é o caso de organizações que financiam o aborto, de
grupos que querem a destruição da família e de religiosos que pedem a
implantação de uma religião única e mundial, sem Cristo e sem a Igreja – está
trabalhando para Satanás.
As palavras não
são exageradas. O próprio Jesus não poupou palavras para denominar os
mentirosos: “Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai”.
Semelhantes palavras podem ser dirigidas a quem, obstinado no mal, opera
incansavelmente para defender a morte e a mentira, obras daquele “era
homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade” [4].
É
verdadeiramente monstruosa a construção – ou a destruição – que os filhos das
trevas fazem no mundo. No entanto, não é sadio que os cristãos se detenham
diante dessa imensa Babel, nem que cruzem os braços, inertes. Afinal, “todas as
coisas” – inclusive a ação dos anjos decaídos – “concorrem para o bem dos que
amam a Deus” [5]. Os filhos de Deus não devem temer: nas batalhas desta vida,
são guiados e amparados por “aquela
misteriosa presença de Deus na história, que é a Providência” [6].
(Texto extraído do blog do Padre Paulo Ricardo Azevedo Júnior)
Referências
1.
Gn
1, 26
2.
Pio
XII, Discorso agli uomini di Azione Cattolica, 12 ottobre 1952
3.
Santo
Agostinho, De Civitate Dei, 14, 28
4.
Jo
8, 44
5.
Rm
8, 28
6.
Centesimus
Annus, 59
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