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LITURGIA DAS HORAS ON -LINE
domingo, 30 de junho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Carta à OCDS -Província São José
São Paulo, 28 de
junho de 2013
Aos irmãos e irmãs do Carmelo
Secular da Província São José, graça e paz no Senhor Jesus!
Como é sabido por todos, estamos nos preparando para a
eleição do Presidente e do Conselho da Ordem Secular, que abrange quatro regiões
do Brasil: Sudeste, Norte, Nordeste e
Centro Oeste. É um momento importante, pois vamos discutir propostas,
traçar novas metas para oferecer um apostolado carmelitano cada vez mais
fecundo a partir de nosso carisma carmelitano-teresiano.
Para tanto, faz-se necessário conhecer em profundidade
e com clareza as normas próprias do Direito Canônico, bem como as normas
próprias do Estatuto Particular da
Província, sobretudo a parte que trata do processo de eleição. Tal conhecimento
é fundamental para garantir a transparência e a legitimidade da escolha do Presidente
e do Conselho. Lembramos que os membros de qualquer comunidade que já fizeram
as promessas definitivas estão aptos a concorrer à eleição.
Para
facilitar esse processo, bem como o conhecimento das normas que regem a
eleição, indicamos a leitura do nº 40
do Estatuto Particular, que contém
instruções claras e objetivas a esse respeito.
Pedimos a
todos a leitura atenta desse item, assim como a máxima diligência em observar
criteriosamente suas disposições, pois assim teremos a garantia de que todo o
processo se dará conforme a vontade de Deus, que se manifesta também através
das normas e orientações da Santa Igreja.
Conforme o
mesmo nº 40, letra j, do Estatuto, “é proibido a todos os membros da
OCDS qualquer tipo de busca de votos direta ou indiretamente, para si ou para
outros, dentro ou fora do Congresso Provincial. ‘Assim se evitará que a ambição
deturpe a verdadeira índole da autoridade e prejudique o espírito de serviço na
vida fraterna’” (Constituições OCD).
Pedimos a
todos os envolvidos no processo eleitoral que, com consciência, cuidem de
observar o que está prescrito nesta orientação a fim de não comprometer a ação
de Deus, que se dá através da fidelidade e da humildade no exercício de qualquer
serviço na Igreja, para o qual Ele mesmo chama e escolhe.
Nesse
processo é preciso observar, sobretudo, a aptidão
e a idoneidade da pessoa a ser eleita, com o intuito de que ela possa
exercer digna e frutuosamente a função para a qual será eleita, evitando
qualquer prejuízo que comprometa o bom e fecundo andamento das comunidades da
Ordem Secular. Sendo assim, não se deve fazer campanha contra a eleição de
nenhum membro da Ordem Secular que tenha os requisitos necessários para a
eleição.
Tendo em
vista a necessidade de escolher pessoa apta para essas funções, o mesmo nº 40, letra j, informa: “isso, porém,
não impede que os eleitores possam trocar entre si pontos de vista sobre a
idoneidade dos candidatos, bem como sobre quem satisfaz melhor as necessidades
da OCDS”.
Essas
orientações revelam a preocupação da Igreja no exercício da autoridade e do
governo, dons do Espírito dados ao Corpo de Cristo para o bem de todos. Por
isso, como “filhos da Igreja” que somos, queremos segui-las com humildade,
tendo em vista esses dois grandes propósitos: o louvor e a glória de Deus e o
bem de toda a Igreja.
Agradecemos
a compreensão de todos e pedimos as orações para que tudo seja feito sob a luz
e a ação do Espírito Santo!
Fraternalmente,
seus irmãos em Cristo e no Carmelo!
Frei
Geraldo Afonso
Superior
Provincial
Frei
Fabiano Alcides
Delegado
Provincial
Frei
Wilson Gomes do Nascimento
Delegado
Provincial
quarta-feira, 26 de junho de 2013
NOSSAS QUERIDAS IRMÃS CARMELITAS -MONTEVIDEU
MAIS UMA VEZ ,LEVANDO O ABRAÇO DA OCDS DO BRASIL PARA NOSSAS QUERIDAS IRMÃS
NOSSA BRASILEIRA CLARISSE ,DE SETE LAGOAS
DEUS ABENÇOE A TODAS IRMÃS!!!
OBRIGADA PELA ACOLHIDA!!!
BEIJOS COM NOSSO CARINHO E AMIZADE
MARIA EDUARDA
segunda-feira, 24 de junho de 2013
NOTA DA CNBB - Ouvir o clamor que vem das ruas
Nós, bispos do Conselho Permanente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de
19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às
manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de
todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que
envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência.
Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus
valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e
fraterna que almejamos.
Nascidas de maneira livre e espontânea a
partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e
atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade.
Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas
para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de
transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a
juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos
problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com
participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam:
“O Gigante acordou!”
Numa sociedade em que as pessoas têm o
seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo
nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o
serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A
indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a
desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das
estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações
destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em “berço
esplêndido”.
O direito democrático a manifestações
como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o
respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do
patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e
instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir
diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre,
negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma
incoerência corrosiva que leva ao descrédito.
Sejam estas manifestações fortalecimento
da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos
tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!
Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.
Brasília, 21 de junho de 2013
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
sábado, 22 de junho de 2013
PARABÉNS GRUPO SÃO JOÃO DA CRUZ DE IBIAPINA -CEARÁ
COM ALEGRIA ,AGRADECEMOS A DEUS PELO GRUPO SÃO JOÃO DA CRUZ DE IBIAPINA!!!
5 ANOS DE VIDA ,TRABALHO ,ORAÇÃO E MUITO ESFORÇO PELO CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS E DO NOSSO CARMELO DESCALÇO.
TENHO CERTEZA, QUE COMO SANTA TERESA ,A ORAÇÃO DESTES IRMÃOS E IRMÃS É ESSA:
"QUEIRA DEUS QUE EU SEMPRE CONSIGA CONTENTÁ-LO,AMÉM!"(V 13,22)
DIA 21 DE JULHO ,ESTAREMOS UNIDOS NESTE MOMENTO DE AGRADECIMENTO E ALEGRIA !!!
NOSSA VONTADE ERA DE ESTAR COM ELES NESTE DIA MAS ESTAREMOS UNIDOS COM NOSSAS ORAÇÕES PEDINDO AS BENÇÃOS DE DEUS EM SUAS VIDAS E CAMINHADA!!!!
EM NOME DE TODA OCDS
NOSSO CARINHO E PRECES
BEIJOS
MARIA EDUARDA
"SEJA BENDITO E LOUVADO O SENHOR,DE ONDE NOS VEM TODO O BEM QUE FALAMOS,PENSAMOS E FAZEMOS.AMÉM"(EPÍLOGO DE C)
"A INDIGNAÇÃO É SAUDE"
Frei Patrício Sciadini, ocd
JOÃO DA CRUZ é um místico de quem
não podemos duvidar. Ele diz que a saúde da alma é ser totalmente “ferida”
pelos desejos da felicidade de Deus. Buscar a felicidade é o desejo mais
profundo do ser humano. Não podemos viver sem ela. Nós a buscamos com todos os
modos e por todos os caminhos. A felicidade não pode ser somente interior mas
deve ser total, de todo o nosso ser.
Aqui
do Egito vi noticias alarmantes no amado Brasil e na amada São Paulo. O povo,
os jovens, “indignados, insatisfeitos” por tantas coisas que acontecem por aí.
É verdade que em todas as manifestações se intrometem baderneiros que gostam de
ver “o circo pegar fogo” e andam sempre “com uma garrafa de gasolina e com
fósforo” para que as chamas sejam maiores. Eu quando era mais jovem, o que mais
gostava era de polêmica, de desentender-me com os outros..agora com 69 anos
mais ou menos bem vividos a serviço dos outros e de Deus, prefiro a vocação de
ser bombeiro. Apagar o fogo para acalmar os ânimos.
Mas é
necessário reconhecer que a vida não pode ser madrasta, deve ser mãe que cuida
de nós. Em tudo. Como se pode ser feliz sem pão na mesa? Sem recursos na
doença? Sem uma casinha onde se pode dizer “este pedacinho de terra é meu”. Ou
sem ter como pagar as coisas e poder estar capacitado a acompanhar os aumentos
em todos os setores? Os governantes tem o dever não de piorar a vida mas de
melhorá-la. Não é só no Brasil, o movimento dos chamados “indignados” está se
alastrando por todos os países, desde a Espanha, a Itália, a África, a Índia, o
Japão...a América Latina, o Brasil.
Colocar
um freio? Sem duvida é possível mas não com a violência e a forca. Mas com leis
que favoreçam o bem estar do povo. Que se “desinche” o bolso de quem tem mais
para dar um pouco a quem não tem nada. Jesus não pregou nem a riqueza nem a
miséria e nem a pobreza; pregou a justiça e disse: quem “gratuitamente recebeu,
gratuitamente a deve dar”. E quem tem duas túnicas reparte com quem não tem
nada. O caminho não é a violência nem do lado dos indignados e nem do lado do
poder; o caminho é sentar juntos, olhos nos olhos e encontrar saídas que sejam
dignas e respeitosas do ser humano nas suas necessidades básicas.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
A Ansiedade inevitável e a Paz incompreensível
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.
E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.”
Filipenses 4:6-7
O texto diz para não andarmos ansiosos. O que significa aí essa expressão, andar? Ela quer dizer permanecer, se manter, prolongar-se nesse estado. É natural que experimentemos ansiedade, é, na verdade, praticamente inevitável, neste mundo caótico e hostil em que vivemos, que em alguns momentos estejamos ansiosos. Mas não devemos andar ansiosos. A ansiedade não pode se tornar uma condição constante, algo habitual em nossa vida, ao ponto de moldar nossa personalidade e nosso caráter: não podemos nos tornar pessoas ansiosas
.
Quando isso acontece com alguém, quando a ansiedade impregna seu ser, a pessoa sempre encontrará um motivo, real ou não, para continuar ansiosa, com graves danos a si mesma e aos outros com quem se relaciona.
Ansiedade significa ter a mente dividida, confusa, perdida no mundo das inseguranças, das possibilidades, dos medos, do que pode ou não acontecer. A alma ansiosa perambula por lugares áridos, tudo temendo, tudo esperando, constantemente fora de casa, do santuário onde deve morar: o santuário da comunhão com a Presença íntima de Deus, que habita no Seu templo que somos nós! Ali, somente ali, a alma encontra descanso, alimento, identidade e significado.
Assim, o grande dano causado pela ansiedade é que ela retira nossa atenção de onde devemos sempre estar focados. Deixamos de olhar para o Senhor e de perceber o sentido espiritual de tudo o que nos acontece e nos dispersamos no caos e nas trevas que aparentemente nos cercam.
Em Mateus 6:22-24 encontramos as seguintes palavras de Jesus:
“São os olhos as lâmpadas do corpo. Se os teus olhos forem bons (puros, simples), todo o te corpo será luminoso. Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Caso a luz que há em ti sejam trevas, quão grandes trevas serão!”
A palavra aqui traduzida por “bons” significa, literalmente, puros, no sentido de simples, sem contaminação, sem mistura. Ter olhos bons, ou puros, então, quer dizer olhar para uma única coisa, ter um único foco, manter a atenção numa única coisa, que deve ser Deus e a realidade do Seu Reino espiritual: “olhando, firmemente, para o Autor e Consumador da nossa fé”.
Nossa sociedade moderna sofre de um grave e profundo transtorno de déficit de atenção. Como está constantemente procurando alívio para sua falta de valores e de sentido para a existência, distrai-se, se dispersa na diversão que lhe é multiforme e abundantemente oferecida pelas mídias. Nós, pessoas modernas, especialmente aqui no Ocidente, temos profunda dificuldade em nos concentrarmos, em focarmos nas coisas essenciais, verdadeiras, simples e profundas que constituem o mundo espiritual.
O “olhar” significa a maneira de considerar, de compreender e apreender a realidade que nos cerca. Nós não podemos escolher os estímulos externos nem controlar as circunstâncias da vida, mas podemos decidir sobre o que trazemos para dentro de nós e sobre como interiorizamos essas coisas, à semelhança com o que fazemos em relação aos alimentos para nosso corpo. Não temos que comer tudo o que se oferece a nós a cada momento. Do mesmo modo, precisamos aprender a alimentar a alma com o que vai santifica-la e vivificá-la.
Esse é um dos sentidos da expressão “guardar o coração”, de onde “procedem as fontes da vida”.
Se não tivermos um “olhar puro”, contaminaremos nosso coração com pensamentos e sentimentos confusos e distorcidos, e nos encheremos de trevas espirituais. Passaremos a ser dominados por medos, paixões, mentiras, preconceitos, ignorância, obsessões, prisões emocionais e mentais.
Tudo isso vai produzir ansiedade e se esse estado se prolonga na alma esta se desagrega, se fratura, perde sua identidade pessoal e significado, podendo cair no desânimo em qualquer de suas formas: pânico, desespero, apatia, depressão.
É fundamental que desenvolvamos em nossas vidas as disciplinas espirituais que buscam o controle dos pensamentos e dos sentimentos. Hoje em dia, muitos ensinam a considerar tudo o que brota do íntimo da pessoa como natural e aceitável. Pode até ser mesmo natural, mas considerando que temos uma natureza dominada pelo pecado, nem tudo que vem do nosso íntimo agrada a Deus. De fato, Jesus disse que é do coração que procedem as contaminações que comprometem toda a vida espiritual.
A Palavra nos indica, por exemplo, no que pensar:
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).
“Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Colossenses 3:2).
Igualmente, o que sentir:
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão de longanimidade” (Colossenses 3:12).
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5).
Esse é um tema que merece uma discussão adequada em outro espaço, mas quero apenas deixar duas indicações para os interessados.
Uma, a lembrança de que o domínio próprio é fruto do Espírito Santo e de que, assim, podemos e devemos ser aperfeiçoados nisso, pois Ele está em nós.
A outra é uma dica dos antigos mestres da igreja. Quando temos dificuldade com algum pensamento ou sentimento impuro ou inadequado, que insiste em nos assaltar, o melhor a fazer é não dar atenção a ele, não lutar contra ele, mas ignorá-lo e voltar a mente e o coração para o que deve ser objeto de nossa meditação e busca. O caso é que quando nos esforçamos para não pensar ou não sentir, alimentamos esse pensamento ou sentimento.
Imagine-se tentando prestar atenção em uma aula quando há um barulho externo. Quanto mais você prestar atenção no ruído, mais ele ocupará sua mente. Se, ao contrário, você focar no professor, logo não prestará mais atenção no barulho externo. Talvez você tenha que fazer isso várias vezes, voltando-se de novo para a aula, mas com o tempo se disciplinará.
Quando Deus é nosso único foco, é Aquele para quem constante e repetidamente se dirige nosso olhar, somos iluminados por Sua luz, e podemos ver todas as coisas, inclusive aquelas que escapam à percepção do homem natural.
Prosseguindo como texto de Filipenses 4:6-7, Paulo nos diz que, ao contrário de andarmos ansiosos, devemos fazer “conhecidas diante de Deus” todas as nossas petições, “pela oração e pela súplica, com ações de graças”.
Deus conhece, de fato, todas as coisas, mas nem todas as coisas estão “conhecidas diante dele”, isto é, apresentadas, submetidas, expostas, entregues a Ele.
Quando nós levamos nossas petições a serem conhecidas diante de Deus nós podemos nos desapegar delas, nos despendemos delas, somos delas libertados. Deixamos todas aquelas situações nas mãos de quem tem o poder para resolvê-las, de quem nos ama e cuida de nós muito melhor do que nós mesmos. E, assim, encontramos a paz da submissão e da confiança.
Muitas vezes somos nós mesmos que retemos conosco nossas preocupações e ansiedades. Fazemos isso porque elas dizem respeito a “tesouros” do nosso coração, coisas que queremos, sonhos, expectativas, difíceis de entregar ou renunciar.
Quando as colocamos diante de Deus, deixamos tudo por conta do Seu cuidado e estamos nos dispondo a aceitar Sua vontade, que pode não ser igual a nossa.
O texto diz “pela oração e pela súplica”. Orar e suplicar são diferentes. Uma envolve mais a mente, a outra mais o coração. Quando oramos, utilizamos a razão, a argumentação, somos propositivos, descritivos. Quando suplicamos, expressamos nossos sentimentos, nossas emoções, nossos temores e expectativas.
Assim, devemos orar e suplicar, colocar todo nosso ser diante de Deus, pois essa é a postura da fé, que inclui a totalidade do que somos: razão, sentimento, inteligência, emoção, corpo, alma e espírito. Essa é a maneira como poderemos obter a paz de mente e também de coração!
Devemos nos lembrar, no entanto, de que, “a oração não muda Deus, mas transforma o homem que ora” (Kierkegaard). Quando oramos, expressamos nosso estado de filiação a Deus e vamos sendo moldados à Sua imagem, como filhos.
Assim, podemos não saber o que Deus vai fazer, mas sabemos quem Ele é, e é essa consciência potencializada pela fé que produz a paz que excede todo entendimento e que nos transforma em pessoas não ansiosas, mas espirituais. O resultado a ser buscado na oração e na súplica deve ser sempre esse encontro existencial com o Pai.
Como sabemos que nossa oração e súplica atingiram esse ponto? Sabemos que chegamos nesse santuário de adoração íntima quando, em meio a nossos pedidos e clamores, fluem as ações de graças, o louvor, a adoração.
Tendo colocado diante do Senhor nossas petições, embora não possamos compreender todas as coisas e ainda que não vejamos, de imediato, resultados externos, mas, no entanto, tendo sido tomados pela consciência da Presença soberana de Deus e do Seu amor, louvamos e agradecemos por Ele ser quem Ele é e por Ele nos tornar quem devemos ser, independentemente de tudo o mais.
Paulo não diz que nossas petições serão atendidas, mas nos assegura paz de mente e de coração! Paz na mente porque ainda que não tenhamos todas as respostas temos confiança no Deus que sabe todas as coisas; paz no coração porque o Seu amor lança fora todo o medo.
Fernando Sabóia Vieira,
Brasília, jun/13, AD.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
PARABÉNS QUERIDO FREI FABIANO
NÓS CARMELITAS SECULARES AGRADECEMOS SUA AJUDA PRECIOSA !!!
COM NOSSO CORAÇÃO CHEIO DE ALEGRIA PELO DOM DE SUA VIDA ,AGRADECEMOS AO SENHOR PEDINDO QUE LHE DÊ SEMPRE MUITA FORÇA EM SUA MISSÃO!!!
MUITA PAZ E ALEGRIA!!!
EM NOME DE TODA OCDS ENVIO NOSSOS ABRAÇOS FRATERNOS E CHEIO DE CARINHO
MARIA EDUARDA
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