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LITURGIA DAS HORAS ON -LINE
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
atequese do Papa: Joana d’Arc e o “doce nome” de Jesus Intervenção na audiência geral de hoje
***
Queridos irmãos e irmãs:
Hoje, eu gostaria de falar de Joana d'Arc, uma jovem santa do final da Idade Média, morta aos 19 anos, em 1431. Esta santa francesa, citada muitas vezes no Catecismo da Igreja Católica, é particularmente próxima de Santa Catarina de Sena, padroeira da Itália e da Europa, de quem falei em uma recente catequese. São, de fato, duas jovens mulheres do povo, leigas e consagradas na virgindade, duas místicas comprometidas, não no claustro, mas em meio às realidades mais dramáticas da Igreja e do mundo na sua época. São, talvez, as figuras mais características dessas "mulheres fortes" que, no final da Idade Média, carregaram sem medo a grande luz do Evangelho nas complexas vicissitudes da história. Poderíamos colocá-la ao lado das santas mulheres que permaneceram no Calvário, perto de Jesus crucificado e de Maria, sua Mãe, enquanto os apóstolos tinham fugido, e o próprio Pedro havia negado Jesus três vezes. A Igreja, nesse período, vivia a profunda crise do Grande Cisma do Ocidente, que durou quase 40 anos. Quando Catarina de Sena morreu, em 1380, havia um Papa e um antipapa; quando Joana nasceu, em 1412, havia um Papa e dois antipapas. Junto a esta laceração no seio da Igreja, havia contínuas guerras fratricidas entre os povos cristãos da Europa, a mais dramática das quais foi a interminável "Guerra dos Cem Anos", entre a França e a Inglaterra.
Joana d'Arc não sabia ler nem escrever, mas pode ser conhecida no fundo de sua alma graças a duas fontes de valor histórico excepcional: os dois Processos a que foi submetida. O primeiro, Processo de Condenação (PCon) contém a transcrição de numerosos e longos interrogatórios a Joana durante os últimos meses de sua vida (fevereiro-maio de 1431) e inclui as palavras da santa. O segundo, Processo de Nulidade da Condenação, ou de "reabilitação" (PNul), contém o depoimento de cerca de 120 testemunhas oculares de todos os períodos da sua vida (cf. Procès de Condamnation de Jeanne d'Arc, 3 vol. e Procès en Nullité de la Condamnation de Jeanne d'Arc, 5 vol., ed. Klincksieck, Paris l960-1989).
Joana nasceu em Domrémy, uma pequena cidade situada na fronteira entre a França e Lorena. Seus pais eram camponeses prósperos, conhecidos por todos como cristãos muito bons. Deles, ela recebeu uma boa educação religiosa, com uma influência notável da espiritualidade do Nome de Jesus, ensinada por São Bernardino de Sena e difundida na Europa pelos franciscanos. Ao Nome de Jesus sempre se une o Nome de Maria e, assim, no contexto da religiosidade popular, a espiritualidade de Joana é profundamente cristocêntrica e mariana. Desde a infância, ela demonstra uma grande caridade e compaixão para com os pobres, doentes e todos os que sofrem, no contexto dramático da guerra.
De suas próprias palavras, sabemos que a vida religiosa de Joana amadurece como experiência a partir da idade de 13 anos (PCon, I, p. 47-48).Através da "voz" do arcanjo São Miguel, Joana sente-se chamada pelo Senhor a intensificar sua vida cristã e também a comprometer-se, em primeira pessoa, na libertação do seu povo. Sua resposta imediata, o seu "sim", é o voto de virgindade, com um novo empenho na vida sacramental e na oração: participação diária na Missa, Confissão e Comunhão frequentes, longos momentos de oração silenciosa diante do Crucificado ou diante da imagem de Nossa Senhora. A compaixão e o compromisso da camponesa francesa diante o sofrimento de seu povo tornaram-se mais intensos devido à sua relação mística com Deus. Um dos aspectos mais originais da santidade desta jovem é precisamente este vínculo entre experiência mística e missão política. Depois dos anos de vida oculta e de amadurecimento interior, chega o biênio breve, mas intenso, da sua vida pública: um ano de ação e um ano de paixão.
No início de 1429, Joana começa a sua obra de libertação. Vários depoimentos mostram a jovem, de apenas 17 anos, como uma pessoa muito forte e determinada, capaz de convencer homens inseguros e desanimados. Superando todos os obstáculos, encontra o Delfim da França, futuro rei Charles VII, que em Poitiers a submete a um exame por parte de alguns teólogos da Universidade. Seu julgamento é positivo: não veem nela nada de errado, apenas uma boa cristã.
Em 22 de março de 1429, Joana dita uma carta importante ao rei da Inglaterra e aos seus homens, que assediam a cidade de Orléans (Ibid., p. 221-222). Sua proposta é de verdadeira paz, na justiça entre os dois povos cristãos, à luz dos nomes de Jesus e Maria, mas esta proposta é rejeitada e Joana deve se engajar na luta pela libertação da cidade, que acontece em 8 de maio. O outro destaque de sua ação política é a coroação do rei Charles VII em Reims, em 17 de julho de 1429. Durante um ano inteiro, Joana vive com os soldados, realizando entre eles uma verdadeira missão de evangelização. Há muitos testemunhos de sua bondade, sua coragem e extraordinária pureza. É chamada por todos - e ela mesma se define - como "a donzela", ou seja, a virgem.
A paixão de Joana começa em 23 de maio de 1430, quando é presa pelos seus inimigos. Em 23 de dezembro, é conduzida à cidade de Rouen. Lá, leva-se a cabo o longo e dramático Processo de Condenação, que começa em fevereiro de 1431 e termina em 30 de maio, com a fogueira. É um processo grande e solene, presidido por dois juízes da igreja, o bispo Pierre Cauchon e o inquisidor Jean Le Maistre, mas, na verdade, foi totalmente conduzido por um grande grupo de teólogos da famosa Universidade de Paris, envolvidos no processo como conselheiros. Eles são eclesiásticos franceses que, tendo tomado a decisão política oposta à de Joana, têm a priori uma opinião negativa sobre sua pessoa e sobre sua missão. Este processo é uma página comovente da história da santidade e também uma página iluminadora sobre o mistério da Igreja, que, nas palavras do Concílio Vaticano II, é "ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificação" (LG, 8). É o encontro dramático entre esta santa e seus juízes, que são eclesiásticos. Joana é acusada e julgada por eles, até chegar a ser condenada como herege e enviada à morte horrível da fogueira. Ao contrário dos santos teólogos que haviam iluminado a Universidade de Paris, como São Boaventura, São Tomás de Aquino e o Beato Duns Scotus, de quem já falei em algumas catequeses, esses juízes são teólogos a quem falta a caridade e a humildade necessárias para ver nessa jovem a ação de Deus. Vêm à mente as palavras de Jesus segundo as quais os mistérios de Deus se revelam a que tem o coração das crianças, enquanto permanecem ocultos aos estudiosos e sábios que não têm humildade (cf. Lc 10, 21). Assim, os juízes de Joana são radicalmente incapazes de compreendê-la, de ver a beleza de sua alma: não sabiam que estavam condenando uma santa.
A apelação de Joana à decisão do Papa, em 24 de maio, foi rejeitada pelo tribunal. Na manhã do dia 30 de maio, ela recebeu pela última vez a Santa Comunhão na prisão e logo depois foi levada ao suplício na praça do mercado velho. Pediu a um dos sacerdotes que colocasse na frente da fogueira uma cruz da procissão. Assim morre Joana, vendo Jesus Crucificado e pronunciando muitas vezes e em voz alta o Nome de Jesus (PNul, I, p. 457, cf. Catecismo da Igreja Católica, 435). Quase 25 anos depois, o Processo de Nulidade, aberto sob a autoridade do Papa Calisto III, termina com uma sentença solene que declara a condenação nula (7 julho de 1456; PNul, II, p 604-610). Este longo processo, que inclui o depoimento de testemunhas e juízos de muitos teólogos, todos favoráveis à Joana, destaca a sua inocência e perfeita fidelidade à Igreja. Joana d'Arc foi canonizada em 1920, por Bento XV.
Queridos irmãos e irmãs, o Nome de Jesus, invocado pela nossa santa até os últimos momentos da sua vida terrena, foi como a respiração da sua alma, como o bater do seu coração, o centro de toda a sua vida. O "mistério da caridade de Joana d'Arc", que tanto fascinou o poeta Charles Péguy, é esse amor total a Jesus e aos demais, em Jesus e por Jesus. Esta santa compreendeu que o Amor abraça toda a realidade de Deus e do homem, do céu e da terra, da Igreja e do mundo. Jesus esteve sempre em primeiro lugar durante toda a sua vida, segundo sua belíssima afirmação: "Nosso Senhor é o primeiro a ser servido" (PCon, I, p. 288, cf. Catecismo da Igreja Católica, 223).
Amá-lo significa obedecer sempre à sua vontade. Ela afirmou com total confiança e abandono: "Eu me confio ao meu Deus Criador, eu o amo com todo meu coração" (ibid., p. 337). Com o voto de virgindade, Joana consagra de forma exclusiva toda a sua pessoa ao único amor de Jesus: é a sua "promessa feita ao nosso Senhor de proteger bem a sua virgindade de corpo e de alma" (ibid., p. 149-150). A virgindade da alma é o estado de graça, valor supremo, para ela mais precioso que a vida: é um dom de Deus que ela recebeu e protegeu com humildade e confiança. Um dos textos mais conhecidos do primeiro processo tem a ver com isso: "Interrogada sobre se sabe se está na graça de Deus, responde: ‘Se não estou, Deus nela me ponha: se estou, Deus nela me guarde'" (ibid., p. 62, cf. Catecismo da Igreja Católica, 2005).
Nossa santa viveu a oração como uma forma de diálogo contínuo com o Senhor, que ilumina também seu diálogo com os juízes e lhe confere paz e segurança. Ela pediu com fé: "Dulcíssimo Deus, em honra à vossa santa Paixão, eu vos peço, se me amais, que me reveleis como devo responder a estes homens da Igreja" (ibid., p. 252). Joana vê Jesus como o "Rei do céu e da terra". Assim, em seu estandarte, Joana pintou a imagem de "Nosso Senhor, que sustenta o mundo" (ibid., p. 172), um ícone de sua missão política. A libertação do seu povo é uma obra de justiça humana, que Joana cumpre na caridade, por amor a Jesus. Sua vida é um belo exemplo de santidade para os leigos que trabalham na política, especialmente nas situações mais difíceis. A fé é a luz que guia cada escolha, como testemunhará, um século depois, outro grande santo, o inglês Thomas More. Em Jesus, Joana contempla também a realidade da Igreja, a "Igreja triunfante" do céu e a "Igreja militante" da terra. Em suas palavras, "de Jesus Cristo e da Igreja eu penso que são um só" (ibid., p. 166). Esta afirmação, citada no Catecismo da Igreja Católica (n. 795), tem um caráter verdadeiramente heroico no contexto do Processo de Condenação, na frente de seus juízes, homens da Igreja, que a perseguiram e condenaram. No amor de Jesus, Joana encontrou a força para amar a Igreja até o fim, mesmo no momento da condenação.
Lembro-me com carinho de como Santa Joana d'Arc teve uma profunda influência sobre uma jovem santa dos tempos modernos: Teresinha do Menino Jesus. Em uma vida completamente diferente, transcorrida na clausura, a carmelita de Lisieux se sentiu muito perto de Joana, vivendo no coração da Igreja e participando dos sofrimentos de Jesus para a salvação do mundo. A Igreja as reuniu como padroeiras da França, depois de Nossa Senhora. Santa Teresa expressou seu desejo de morrer como Joana, pronunciando o nome de Jesus (Manoscritto B, 3r); motivava-a o mesmo amor a Jesus e ao próximo, vivendo na virgindade consagrada.
Queridos irmãos e irmãs, com seu luminoso testemunho, Santa Joana d'Arc nos convida a um alto nível da vida cristã: fazer da oração o fio condutor dos nossos dias; ter plena confiança no cumprimento da vontade de Deus, seja ela qual for; viver na caridade sem favoritismos, sem limites; e ter, como ela, no amor a Jesus, um profundo amor à Igreja. Obrigado.
[No final da audiência, o Papa cumprimentou os peregrinos em vários idiomas. Em português, disse:]
Queridos irmãos e irmãs:
Falo-vos hoje duma "mulher forte", que levou sem medo a luz do Evangelho às complexas vicissitudes da história: Santa Joana d'Arc. Desde a infância, mostra grande compaixão pelos pobres e atribulados no contexto duma guerra sem fim entre a França e a Inglaterra. A compaixão e o empenho dela em favor do seu povo intensificaram-se ainda mais com sua maturação mística, que teve lugar aos treze anos. Esta ligação entre experiência mística e missão política é um dos aspectos mais originais da santidade desta jovem. Tinha apenas dezenove anos quando - julgada por eclesiásticos, a quem faltava a caridade e a humildade para ver em Joana a ação de Deus - foi condenada como herética, em 1430. Vinte e cinco anos depois, sob a autoridade do Papa Calisto III, abre-se um processo de reabilitação que pôs em evidência a sua inocência e perfeita fidelidade à Igreja, sendo declarada santa pelo Papa Bento XV.
Saúdo, com afeto, a todos vós, amados peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta peregrinação a Roma vos encha de luz e fortaleza no vosso testemunho cristão, para confessardes Jesus Cristo como único Salvador e Senhor da vossa vida: fora d'Ele, não há vida nem esperança de a ter. Com Cristo, ganha sentido a vida que Deus vos confiou. Para cada um de vós e família, a minha bênção!
[Tradução: Aline Banchieri.
SANTO HENRIQUE DE OSSÓ E CERVELLÓ - 27/01/2011

Nascido em Vinebre, na Catalunha, a 16 de outubro de 1840, foi ordenado sacerdote a 21 de setembro de 1867. Apóstolo das crianças pela catequese, inspirados de movimentos laicais para uma vivência mais empenhativa do evangelho, diretor de almas. Ficou fascinado pela espiritualidade de santa Teresa de Jesus, mestra de oração e filha da Igreja, à luz de cuja doutrina fundou, em 1876, a Companhia de Santa Teresa. Seus membros devem formar as jovens na escola do evangelho segundo os exemplos da santa de Ávila. Apóstolo dos novos tempos com a pregação e o apostolado da imprensa, após grandes provações e sofrimentos, morreu em Gilet (Valência) a 27 de janeiro de 1896.
Dos Escritos do santo Henrique de Ossó, presbítero
(Um mês na escola do Sagrado Coração, Pról. dos Escritos, 3, Roma, 1977, pp. 456-458)
Tende os sentimentos de Cristo
Pensar como Jesus Cristo, sentir como Jesus Cristo, amar como Jesus Cristo, agir como Jesus Cristo, conversar como Jesus Cristo, falar como Jesus Cristo. Enfim, conformar toda a nossa vida à de Cristo, revestir-nos de Jesus Cristo! Nisto consiste o único interesse, a ocupação essencial e primária de todo cristão; porque cristão significa alter Christus, outro Cristo. Salvar-se-á aquele que for encontrado conforme à imagem de Cristo. E, para conformar-nos à vida de Cristo, é necessário antes de tudo estudá-la, conhecê-la, meditá-la. Não porém nos aspectos exteriores, mas penetrando os sentimentos, afetos, desejos, intenções de Jesus Cristo, buscando tudo fazer em perfeita união com ele.
É o próprio Jesus, com sua bondade e palavras, quem nos convida a agir assim. Mas como aprenderemos, por exemplo, sua mansidão e humildade? Como em cada ação nos colocaremos diante de Cristo para imitá-lo, se não conhecemos os sentimentos de seu Coração ao realizá-la? Porque Cristo viveu, comeu, dormiu, falou, calou-se, caminhou, cansou-se, repousou, suou, padeceu fome, sede, pobreza, numa palavra: trabalhou, sofreu, morreu por nós, pela nossa salvação. Portanto, devemos representar-nos Jesus ao natural e realmente; não de maneira teórica e ideal, que nos levaria a não amá-lo e a não imitá-lo em tudo, como é nosso dever. Jesus é nosso irmão, carne de nossa carne, sangue de nosso sangue, ossos de nossos ossos. Este é o meu Jesus, Deus e homem verdadeiro, vivo, pessoal, que se fez visível sobre esta terra, que viveu, conversou conosco por trinta e três anos. De fato, Verbo eterno do Pai, por nossa salvação desceu do céu, encarnou-se, sofreu, morreu, ressuscitou, subiu ao céu, permanecendo entre nós, no Santíssimo Sacramento do altar, até a consumação dos séculos, para ser nosso companheiro, conforto, alimento.
A vida eterna consiste em conhecer sempre mais a Jesus Cristo, nossa única felicidade no tempo e na eternidade. Quão feliz será a alma que aprender cada dia esta lição e a puser em prática! Que suave pensamento: Viverei, comerei, dormirei, falarei, calarei, trabalharei, padecerei, tudo farei e sofrerei em união com Jesus, conformando-me à divina intenção e aos sentimentos com que Jesus agiu e quer que sejam os meus no agir ou padecer! Aquele que assim proceder — e devemos todos fazê-lo — viverá, na terra, vida de céu; transformar-se-á em Jesus e poderá repetir com o Apóstolo: já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim.
Oração
Ó Deus, que em santo Henrique, presbítero, conciliastes admiravelmente o espírito de contínua oração com uma infatigável atividade apostólica, por sua intercessão, concedei-nos perseverar no amor de Cristo e servir a vossa Igreja com o testemunho da palavra e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
É NECESSÁRIO RECONHECER O PAPEL DE NOSSOS LEIGOS COMPROMETIDOS COM A ORDEM

ROMA-ITALIA (11-01-2011)
Refletir sobre o papel e a importância da Ordem Secular no mundo em que vivemos é o principal objetivo da carta do nosso Padre Geral, Saverio Cannistrá, que enviou a todos os frades, monjas e membros da Ordem Secular Carmelo.
No documento, datado da solenidade da Epifana do Senhor, P. Savério afirma a necessidade de reconhecer o papel dos nossos leigos envolvidos com a Ordem no desenvolvimento de nossa missão. O Carmelo Secular é algo mais que um grupo de leigos que se identificam ou simpatizou com um convento, mosteiro ou paróquia Carmelita, os membros da Ordem secular do Carmelo têm um compromisso com a sua vida, com sua missão e com seu caminho espiritual.
A este respeito o Prepósito Geral argumenta que a Ordem Secular comunica a própria espiritualidade Carmelitana para o mundo em torno de si, como expressa Padre Luis Aróstegui em a carta de 2006 para a Província, com ocasião do documento sobre a pastoral assistencial aos membros da secular Carmelo.
Além disso, o P. Savério na sua carta lermbra que a relação que existe entre os frades e o secular é uma graça e a responsabilidade. A responsabilidade de uma formação dos membros maduros na igreja e na ordem e a disponibilidade do laicato na plenitude e cumprimento da missão das províncias, mas sobretudo a graça que envolve o enriquecimento recíproco da vocação e no modo em que cada um vive sua vida.
A relação espiritual que existe entre os frades, as monjas e os Carmelitas Seculares é uma fonte de grande riqueza para cada um de nós como indivíduos e como Carmelitas . É também uma fonte de graça e dinamismo para a Igreja que servimos e para o mundo que precisa conhecer a presença de Deus, conclui o P. Geral.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO DAS COMUNIDADES
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
O mistério da vocação
Jesus subiu depois a um monte, chamou os que Ele queria e foram ter com
Ele.
Estabeleceu doze para estarem com Ele e para os enviar a pregar,
com o poder de expulsar demónios.
Estabeleceu estes doze: Simão, ao qual pôs o nome de Pedro;
Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de
Boanerges, isto é, filhos do trovão;
André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu,
Simão, o Cananeu,
e Judas Iscariotes, que o entregou.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Teresianos: renovado impulso para a vida cristã
Mensagem de Bento XVI no centenário da Instituição Teresiana
Recordando seus inícios, o Papa disse: "Sob o olhar amoroso de Nossa Senhora de Covadonga, nasceu uma ideia, uma boa ideia para dar um renovado impulso para uma vida cristã exigente e uma generosa missão de evangelizar e humanizar os diversos setores sociais".
A abertura oficial do Centenário foi realizada no sábado, 15 de janeiro, na Igreja Colegiada de São Isidoro, de Madri.
Bento XVI também se referiu a São Pedro Poveda, o fundador, de que disse: "Ele colocou em prática [o Instituto Teresiano] com mansidão, determinação e competência, até chegar, hoje, a muitos países em quatro continentes".
São Pedro Poveda
O Santo Padre se une ao agradecimento a Deus "por tantos dons recebidos de sua bondade ao longo destes anos, pelos frutos de santidade alcançados, em particular em seu santo Fundador, na Beata Victoria y Díez e na Venerável Josefa Segovia".
Beata Victoria y Díez
E convida "as teresianas e associados a renovarem com alegria seu compromisso de cultivar com esmero em seu coração a presença de Cristo, segundo a grande mestra nas coisas do espírito, Santa Teresa, de modo que sua vida seja um exemplo no mundo e suas atividades projetem em cada ser humano a luz de Deus".
Confiou a Maria as iniciativas e celebrações de comemoração, "a fim de alcançar muitos frutos nesta tarefa apaixonante de despertar a alma humana e cristã no mundo da cultura, da educação e da promoção da pessoa como um todo"; e envia a todos os membros da Associação sua bênção apostólica.
Com uma longa procissão de sacerdotes concelebrantes, três bispos - Fidel Herráez, auxiliar de Madri, Faustino Sainz, antigo núncio papal na Inglaterra, Ramón del Hoyo, bispo de Jaén, e o cardeal arcebispo de Madri, Antonio María Rouco Varela, começou a Eucaristia na qual a Instituição Teresiana deu graças a Deus no início do primeiro centenário de sua história.
Em sua homilia, o cardeal Rouco expressou sua alegria por presidir a celebração e deu graças pelo centenário da Instituição Teresiana, pela variedade de seus frutos e pela "realidade múltipla e complexa que é, uma grande representação da Igreja na sociedade".
Ele destacou a força das "raízes da Instituição Teresiana, ao estarem arraigadas em Cristo através de expressões e de pessoas santas, entre as quais se destaca o fundador, São Pedro Poveda". Também se referiu à Beata Victoria Díez, professora, membro da Instituição e mártir como Poveda; e a Josefa Segovia, quem desejou ver beatificada em breve.
Destacou, como "uma providencial coincidência", o anúncio da beatificação do Papa João Paulo II em 1º de maio deste ano, no contexto deste centenário. Também anunciou que, em 16 de março, será lançada a pedra fundamental da Paróquia de São Pedro Poveda de Madri.
Ao remontar-se a 1911, o arcebispo de Madri sublinhou que este foi o início dos tempos modernos, poucos anos antes da 1ª Guerra Mundial. E que na sociedade havia um ambiente pouco consciente do que ia acontecer. A ideia de Poveda sobressaiu naquela época como uma resposta de que a sociedade e a Igreja necessitavam. "Ajudou as crianças e jovens através da educação, e a compreender a verdade do homem através do mistério de Cristo", acrescentou.
O cardeal admirou a ousadia implícita no carisma teresiano ao nascer, inspirado em Santa Teresa de Jesus, que conhecia, como poucas pessoas, o que significa uma vida interior que leva a enraizar-se em Cristo.
Concluiu mencionando Covadonga, o berço da Instituição Teresiana e da Espanha contemporânea. Pediu a Nossa Senhora e a São Pedro que acompanhassem aqueles que pertencem ou se sentem parte da instituição neste ano.
Um aplauso forte e prolongado irrompeu no templo, no final da cerimônia religiosa, como um sinal de festa e agradecimento especial a Deus.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Agradeço a Deus por mais esta graça!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Últimas notícias do Capítulo Provincial
Na manhã do dia 13 de janeiro os Capitulares reunidos em São Roque elegeram os superiores das Comunidades da nossa Província São José, a saber:
Santa Teresinha - São Paulo: Fr. Pierino Orlandini
Santa Teresinha - Rio de Janeiro: Fr. César Cardoso
Centro Teresiano - São Roque: Fr. Leandro
Santa Teresa - Belo Horizonte: Fr. Alzinir Debastiani
São João da Cruz - Belo Horizonte: Fr. Geraldo Afonso
Nossa Senhora do Carmo - Caratinga: Fr. Jorge Jacinto
São José - Piedade de Caratinga: Fr. Aurílio
Nossa Senhora da Assunção - Handel (Holanda): Fr. João Bonten
Beata Elizabete - Brasília: Fr. Cléber dos Santos.
O Capítulo também aprovou por unanimidade uma fundação no Nordeste do Brasil.
Na manhã desta quarta-feira foi eleito o Conselho Provincial para o novo triênio, a sabe
Primeiro Conselheiro: Fr. Alzinir Debastiani
Segundo Conselheiro: Fr. Marcos Matsubara
Terceiro Conselheiro: Fr. George Alves
Quarto Conselheiro: Fr. Cléber dos Santos
A Assembléia Capitular acatou as sugestões dos candidatos ao Conselho dadas pelo Provincial, fr. Rubens. Na escolha dos Conselheiros Fr. Rubens quis contemplar todas as gerações que formam a Província.
CURIOSIDADES CAPITULARES
Este e o terceiro capítulo desde que fomos constituidos como Provincia autônoma da Ordem
É o capítulo com maior numero de participantes: 32
Pela primeira vez o capítulo conta com missionários da Província enviados para o estrangeiro
Das Províncias fundadoras da nossa circunscrição dois frades remanescentes participam do Capítulo: Frei Pierino (originário da Prov. Romana) e Frei João Bontem (originário da Prov. Holandesa). Frei Patrício (originário da Prov. Toscana) encontra-se a serviço da Casa Geral, no Egito.
Todos os Capítulos, desde quando Comissariado, foram realizados em São Roque (SP).
Dos 32 frades presentes 8 participam do Capítulo pela primeira vez. É o Capítulo que reuniu um maior número de jovens frades professos.
Desde que fora constituida a Semi-Província nenhum Provincial foi imediatamente reeleito.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Comissão de Jovens se reúne em São Roque-SP
(Edith Sthein)
Participaram da Reunião os membros da comissão: Esther (Itapetininga/SP), Sergio (Sete Lagoas/MG), Thiago (Trindade/GO), Gardênia (Goiânia/GO), Nossa conselheira Rosangela (São Paulo/SP). Além da presença enriquecedora e fraterna de nosso querido Frei Jorge, Ana Scarabelli (Caratinga/MG) e Elisa (Itapetininga/SP). As ausências dos membros Ceane (Fortaleza/CE) e James (Três Pontas/MG) que não puderam vir foram sentidas, mas agradecemos pelas orações .
AGRADECEMOS EM ESPECIAL OS FRADES DO CARMELO DE SÃO ROQUE QUE NOS RECEBERAM, ACOLHERAM PARA A REUNIÃO E TAMBÉM NOS HOSPEDANDO COM ALEGRIA O NOSSO DEUS LHES PAGUE!!!
Nossa Reunião já fechou varias questões sobre o encontro e em breve todos poderão conferir no blog.
Abraços Fraterno,
Pela Comissão Jovem
Esther ocds.
Fraternalmente,
Comunidade Santa Teresa de Jesus - Campinho - RJ
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Frei Rubens é eleito Provincial
Ordem dos Carmelitas Descalços: Frei Rubens é eleito Provincial
Postagem: Frei Rubens é eleito Provincial
Link: http://provsjose.blogspot.com/2011/01/frei-rubens-e-eleito-provincial.html
Bonecas de monjas carmelitas
Um abraço carinhoso e fraterno à todos e fiquem com Deus.
Sonia.
COMUNICADO DA TESOURARIA
Novo provincial
Parabéns frei Marcos
Com amor da comunidade Santa Teresa e beata Myriam de Franca
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Deus lhes pague.
Comunidade Santa Teresa de Jesus - RJ





