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LITURGIA DAS HORAS ON -LINE
terça-feira, 30 de agosto de 2011
CURSO À DISTÂNCIA DE INTRODUÇÃO À MÍSTICA (PUC MINAS)
CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE ESPIRITUALIDADE
Queridos irmãos e irmãs:
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
SEMEANDO AMOR
São João Batista e o Carmelo - Breve Histórico da Ordem do Carmo
Quanto à origem da ordem carmelitana, remonta tempos muito antigos. O culto especial e a devoção à Santa Mãe de Deus, remonta a origem da congregação carmelitana aos tempos do profeta Elias. Na Ordem Carmelitana, é guardada a tradição, na qual o profeta Elias, ao ver aquela nuvenzinha que se levantava no mar, teria nela reconhecido a figura da futura Mãe do Salvador.
Segundo uma tradição, aprovada pela liturgia da Igreja (dia de Pentecostes), um grupo de homens devotos aos profetas Eliseu e Elias, foram preparados por São João Batista para o advento do Salvador, ocasião em que abraçaram o cristianismo e construíram junto ao Monte Carmelo, um santuário à SS. Virgem, no mesmo lugar onde Elias vira aparecer aquela nuvenzinha, anunciadora da fecundidade da Mãe de Deus.
Historicamente documentado, temos que no século XII, o calabrês Bertoldo estabeleceu-se no Monte Carmelo com mais alguns companheiros, não sabendo-se se lá encontraram-se com a Congregação dos Servos de Maria ou se fundaram uma com este nome. Em 1209, Santo Alberto, Patriarca de Jerusalém escreveu as regras da Ordem, e por isto é considerado o primeiro legislador da Ordem Carmelita. Alguns anos depois, São Simão Stok, um eremita que vivia em solidão, e que tinha por morada um tronco oco de madeira, dirigiu-se ao Monte Carmelo, onde encontrou-se com os Servos de Maria e decidiu agregar-se à Congregação. Foi ele quem levou a regra escrita por Santo Alberto ao conhecimento do Papa Honório III, que aprovou e reconheceu a Ordem Carmelita. Fundou a Irmandade do Escapulário a pedido de Nossa Senhora do Carmo.
A instituição oficial das Irmãs Carmelitas e da ordem Terceira do Carmo deve-se ao Beato João Soreth. Apesar de já estarem presentes, em meados do século XV, deu forma canônica e empreendeu todos os esforços junto à Santa Sé para obter do Papa o reconhecimento e aprovação dos Institutos legais.
No século XVI, durante o pontificado de Gregório XIII, Santa Tereza Dávila reformou a Ordem Carmelita, tendo pessoalmente escrito a regra para o segmento feminino. Pediu auxílio de São João da Cruz que, ficou incumbido de escrever as regras do segmento masculino. Desde então, existem dois segmentos: Os da Antiga Observância, e os Descalços (ou Reformados) espalhados pelo mundo inteiro, semeando o Amor de Jesus.
domingo, 28 de agosto de 2011
50 ANOS DE VIDA RELIGIOSA DE FREI PIERINO ORLANDINI
a tradução da música de fundo é:
um amigo é assim!
... quando você precisar ELE estará aqui
Eleição - Comunidade Santa Face - Tremembé/SP
sábado, 27 de agosto de 2011
Mes Vocacional- TESTEMUNHO VOCACIONAL
VOCAÇÃO AO CARMELO SECULAR
Santa Teresa d’Ávila diz que amar verdadeiramente a DEUS “é dar o nosso amor em troca do seu!” (C.16,10), portanto quando encontrei a espiritualidade carmelitana encontrei também muitos motivos para ser feliz, mesmo que em meio aos sofrimentos e angústias da vida cotidiana.sexta-feira, 26 de agosto de 2011
TRANSVERBERAÇÃO DO CORAÇÃO DE SANTA TERESA DE JESUS, NOSSA MÃE
(San Juan de la Cruz, A Chama Viva do Amor)
Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir
22° DOMINGO DO TEMPO COMUM –A
Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir
Leituras: Js 20, 7-9; Rm 12, 1-2; Mt 16, 21-27
O profeta Jeremias é o grande protagonista da primeira leitura e o guia que nos introduz no evangelho deste domingo. A tradição cristã vislumbrou, na sua vicissitude histórica e interior, uma profecia, e quase uma antecipação da sorte de Jesus, na sua missão de messias e servo sofredor, chamado pelo Pai a ser instrumento de salvação, não somente para o povo de Israel, mas para todos os povos e nações.
Pressuposto desta inteligência espiritual do mistério de Cristo é a convicção de fé que o único desígnio de salvação de Deus foi manifestado gradualmente no AT e realizado plenamente em Jesus, na sua missão, morte e ressurreição. Jesus faz a unidade dos dois testamentos.
A Liturgia da Palavra de hoje pressupõe esta visão de fé. Faz-nos viver de perto um dos momentos mais dramáticos da vicissitude do profeta e daquela de Jesus. Descobrimos entre os dois protagonistas afinidades assustadoras e diferenças profundas, na maneira com a qual eles reagem diante do sofrimento e do perigo extremo, determinados pela escolha de dar resposta fiel e perseverante à própria vocação e missão. Nas experiências do profeta e de Jesus vislumbramos, refletido como num espelho, algo da nossa experiência pessoal, enquanto pessoas chamadas pelo Pai a seguir Jesus no caminho do reino.
Ao lembrar o drama humano e espiritual de Jeremias e de Jesus, poderíamos ficar admirados e até comovidos, como leitores sensíveis de nobres histórias do passado, capazes de tocar nossos sentimentos e de nos edificar. A mãe Igreja, porém, através da liturgia, nos ajuda a descobrirmos que desta mesma história, humana e divina ao mesmo tempo, somos não somente leitores atentos, mas co-protagonistas.
Jesus o afirma claramente, quando admoesta a Pedro que a sorte de todo discípulo, se ele quer tornar-se autêntico, não pode ser diferente da sua própria, nem daquela do profeta. O caminho de Deus é único e sempre o mesmo. Deus continua conosco sua surpreendente história: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mt 16,24). E Paulo, na carta aos Romanos, destaca: “Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar” (Rm 12,2).
Ao nos afinarmos com a pedagogia de Deus, realizamos a maneira verdadeira de dar culto a Deus no Espírito, como profetizou Jesus à mulher de Samaria (Jo 4, 20-24), e como convém aos que nasceram à vida nova do Espírito pela fé e pelo batismo, segundo o ensinamento do apóstolo (Rm 12, 1-2).
A primeira leitura (Jr 20,7-9) abre, por assim dizer, uma pequena janela sobre a aventura interior do profeta. Pequena certo, mas o suficiente para nos deixar penetrar um pouco nos abismos da alma deste homem, sensível e delicado, chamado por Deus a tornar-se seu porta-voz para anunciar, com determinação e insistência, ao povo e às autoridades religiosas e políticas, as exigências da aliança e a necessidade de uma conversão radical ao Senhor.
Uma palavra “para arrancar e para destruir, para exterminar e para demolir, para construir e para plantar” (Jr 1,10). Esta é a palavra entregue pelo Senhor ao profeta, embora ele tente fazer valer sua inexperiência, por ser jovem e desprovido de eloquência (cf Jr 1, 6). Uma missão desafiadora, que pode basear-se só na promessa de Deus: “Não digas que és jovem... Não temas, diante deles, pois eu estou contigo para te salvar” (Jr 1, 7- 8). Uma palavra destinada inexoravelmente a incomodar os poderes constituídos e mesmo as falsas seguranças religiosas do povo, fundamentadas nas práticas exteriores sem compromisso de vida (cf Jr 7, 1-15).
A violenta reação dos poderes e o abandono, até por parte dos amigos e familiares (cf Jr 12,6), suscita no profeta a sensação que o próprio Deus o tenha abandonado à sua sorte. Daqui repetidas crises interiores sobre a própria vocação de profeta ao serviço do Senhor.
“Eu, como cordeiro manso levado ao matadouro, não sabia dos planos homicidas que tramavam contra mim... Mas tu, Senhor dos exércitos, julgas retamente, sondas as entranhas e o coração; a ti confiei minha causa, que eu consiga vingar-me deles” (Jr 11,19-20).
A relação com Deus conhece alternações entre doces intimidades e tons de combate corpo a corpo. Cantos de vitória e queixas por ter sido enganado e seduzido pelo Senhor como por um amante enganador. “Seduziste-me Senhor, e deixei-me seduzir; foste mais forte, tiveste mais poder” (Jr 20,7).
Lacerações da alma, dúvidas sofridas mesmo sobre a confiabilidade de Deus, tentação de abandonar o campo, devido às contrariedades suscitadas pelo anúncio fiel da palavra perturbadora do Senhor. Mas é impossível se subtrair ao fogo do Senhor! “A palavra do Senhor tornou-se para mim fonte de vergonha e de chacota o dia inteiro. Disse comigo: ‘Não quero mais lembrar-me disso nem falar mais em nome dele’. Senti então dentro de mim um fogo ardente a penetrar-me o corpo todo; desfaleci, sem forças para suportar” (Jr 20, 8-9).
Mesmo no meio de tamanhas tempestades, o profeta renova sua entrega ilimitada ao Senhor e chega a cantar a vitória que vem de Deus: “Mas o Senhor está comigo como poderoso soldado, meus perseguidores tropeçarão e não me vencerão; sentirão a vergonha do seu fracasso, um rubor eterno e inesquecível” (Jr 20,11).
Revigorado pela fidelidade confirmada de Deus ao seu plano de salvação e pela confiança renovada na vitória final do seu amor misericordioso sobre o mal, Jeremias abre ao final a perspectiva da aliança, “nova e eterna” que o próprio Deus vai estabelecer no futuro com seu povo. Ela será inscrita diretamente no coração das pessoas pelo Espírito, e será implementa por ele mesmo (cf Jr 31, 31-34). No seu trajeto pessoal, trágico e sublime, o profeta experimenta primeiro o alvejar deste novo dia.
A carta aos Hebreus interpreta a totalidade da existência de Jesus, desde a misteriosa comunhão do Verbo com o Pai no seio da Trindade até a cruz, como uma oferta sacerdotal ininterrupta, apresentada pelo mesmo Jesus ao Pai, em comunhão de amor com toda humanidade pecadora, para resgatá-la através da nova aliança estabelecida no seu sangue (Hebr 10, 5-14).
O apóstolo João destaca que o processo de interiorização da aliança nova e definitiva em Cristo, morto e ressuscitado, é cumprido pelo Espírito Santo no coração de todo discípulo de Jesus (cf I Jo 2.27).
Os evangelhos destacam que Jesus renovou continuamente seu compromisso com sua missão em plena adesão à vontade do Pai, passando através repetidas provações, acompanhadas por noites de intensa oração, até o último combate no horto das oliveiras: “Meu Pai, se é possível, que passe de mim este cálice: contudo, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt 2639). Suas últimas palavras na cruz serão palavras de perdão aos que o estão crucificando e de entrega incondicional ao Pai.
Também o canto confiante do profeta e a dilatação das suas perspectivas sobre o futuro, serão a meta final de um caminho longo e atormentado, fruto de repetidas conversões ao Senhor, renovado dom de graça, assim como dom de graça foi sua primeira escolha e consagração como profeta por parte do Senhor, quando ele se encontrava ainda guardado no ventre de sua mãe (cf Jr 1, 5).
Este percurso interior, tão aderente ao desígnio misterioso de Deus e tão dramático, é-nos oferecido e partilhado, com excepcional intensidade literária e espiritual, nas chamadas “confissões” de Jeremias que se encontram no seu livro: cc.11; 15; 17; 18; 20. Que cada um tenha a graça e a coragem de se confrontar, com humildade e confiança, com o caminho do profeta!
Estes textos representam não só etapas e aspectos fundamentais da autobiografia interior do profeta, mas vão além. Constituem testemunhos excepcionais de um caminho interior que supera os limites da história individual de Jeremias. Afirmam-se como modelos de todo caminho espiritual.
A história da espiritualidade cristã nos oferece inúmeros exemplos de homens e mulheres, profundamente apaixonados por Deus, que tem atravessado o mesmo deserto e experimentado as mesmas provações. Através deste trajeto eles são conduzidos pelo Senhor à mesma intimidade com ele, intimidade esta possibilitada pelo esvaziamento de toda resistência humana. Estas pessoas tem realizado em si mesmas a passagem do tríduo pascal de Jesus, através da paixão e da morte, assumidas como entrega confiante em Deus, até a ressurreição, à vida nova do Ressuscitado.
O evangelho de hoje mostra como Jesus viveu por primeiro este caminho, assumindo-o em plena consciência e liberdade. Ele o indica também aos discípulos. Somente a transformação do coração deles, cumprida pelo Espírito depois da páscoa, conseguirá conduzi-los à plena sintonia com o mestre. O texto testemunha a incapacidade dos discípulos, interpretada por Pedro, de se conformar a ela.
“Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. A “necessidade” da qual Jesus fala, não é a violência dos homens que ele não conseguiria fugir, mas o misterioso desígnio do Pai, que ele pretende assumir plenamente, porque nele se manifesta em plenitude o amor do Pai e o amor de Jesus.
Paradoxo do amor divino que se imola para criar vida! Mistério da fragilidade do homem, que Deus não rejeita, mas resgata!
O mesmo Pedro, declarado pouco antes por Jesus “iluminado pelo Pai,” e “bem-aventurado”, por ter proclamado com confissão de fé autêntica em Jesus “filho do Deus vivo” ( cf Mt 16, 16-18), é afastado por Jesus, porque atua como “Satanás”, aquele que atrapalha seu caminho. Escolhido por Jesus a ser “pedra de fundação” da sua Igreja, Pedro agora se revela, ao invés, como “pedra de tropeço”, pois “não pensa as coisas de Deus mas as coisas dos homens” .
Ele se manifesta ainda totalmente estranho ao caminho de Deus e de Jesus: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!” (Mt 16,22-24).
A resposta de Jesus aponta seu próprio caminho, como caminho a ser partilhado por todo discípulo: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la” (Mt 16,24-25). Paulo reafirma a exigência desta reviravolta na maneira de julgar e de atuar por parte do cristão, como condição de viver em maneira coerente com a nova condição de renascidos no Espírito (Rm 12,1-2).
Viver segundo os novos critérios inspirados pelo Espírito de Jesus, é a maneira de dar o verdadeiro culto a Deus, pois “a glória de Deus é o homem que vive a vida de Deus” (Santo Ireneu).
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Nascimento do Carmelo Teresiano
Com alegria celebramos hoje dia 24 de agosto, o nascimento do Carmelo Teresiano. Nesta data em 1562 , Santa Teresa fundava o Carmelo de São José em Ávila , iniciando assim uma grande história de fundações , trabalhos ,lutas com muita força e coragem , deixando-nos a nós seus filhos este exemplo maravilhoso!!!
Agradeçamos a Deus por esta graça e por fazermos parte desta Ordem Carmelitana !!!
Peçamos a intercessão de Santa Teresa de Jesus para, nos dias de hoje, continuarmos levando esta carisma em todos os lugares.
Meu abraço neste dia festivo para todos vocês, irmãos e irmãs carmelitas.
Maria Eduarda
terça-feira, 23 de agosto de 2011
TESTEMUNHO VOCACIONAL
Sinto-me constrangido em dar meu testemunho vocacional. Toda vez acontece isso... É como se pedissem que eu mostre um desenho que ainda não foi concluído. Embora as linhas mestras traçadas inicialmente sejam capazes de prenunciar o bom (ou mau) êxito da obra, nada melhor que a arte final para revelar todo o esplendor do trabalho artístico. Mas a grande verdade é que sinto minha vocação como algo inacabado: um esboço bonito, mas ainda sim um esboço e não um desenho completo. Como falar de algo que ainda está em processo de conclusão? Não seria temerário falar de algo nessas condições?
Nunca entendi por que, afinal de contas, Deus resolveu buscar-me em casa. Se já era suficientemente complicado explicar minha conversão à fé católica para meus familiares (budistas), imagine a batalha interna que aconteceu dentro de mim que se acenderam as primeiras luzes do sonho de ser religioso. Foi muito difícil contar para minha mãe que eu estava decidido a ingressar no seminário. Vi tanta decepção no olhar cansado dela. Sei que eu era sua esperança, sei que frustrei seus últimos sonhos e que minha família precisava muito de mim. Minha ausência fez a diferença em casa. Tantas vezes pedi perdão em minhas orações por não ter podido realizar aquilo que esperava de mim.No sábado, dia 13 de agosto de 2011, com imensa alegria a Comunidade Santa Teresinha - Sete Lagoas/ MG reuniu-se para juntos retirarmos, esvaziarmos de nós mesmos e buscarmos na oração o caminho para a perfeição.
Encontramos-nos no Carmelo e nos dirigimos a um lugar afastado e propicio para nosso retiro espiritual, onde a natureza “grita” num profundo e harmonioso silencio, que nos leva a se achegar ao colo do pai.
Num primeiro momento, fomos auxiliados pelo Diácono Everton, que em breve irá receber o Sacerdócio, levando-nos a refletir na palavra de Deus através da Lectio Divina, com momentos de reflexão, oração e partilha.
Após o almoço, com muita alegria recebemos nosso Delegado Provincial da OCDS, Frei Fabiano, que aguardávamos com ansiedade. Frei Fabiano nos agraciou com a passagem do Livro dos Cânticos de São João da Cruz:
Canção 1
“Onde é que te escondeste,
Amado, e me deixaste com gemido?
Como o cervo fugiste,
Havendo-me ferido;
Saí, por ti clamando, e eras já ido.”
Explicou cada verso que nos levou a refletir sobre a busca constante de Deus em nossas vidas e sua grandiosidade, revelando-nos a ansiedade por encontrá-Lo. Após o momento de reflexão nos encontramos com o amado na Santa Missa celebrada por Frei Fabiano e aprofundamos a graça de deixarmos que um Deus tão grande venha em nós fazer a sua morada.
Para finalizar nosso dia, refletimos mais um pouco em nosso Pai São João da Cruz:
Canção IV:
“Ó bosques e espessuras,
Plantados pela mão do meu Amado!
Ó prado de verduras,
De flores esmaltado
Dizei-me se por vós ele há passado!”
Neste momento refletimos em como DEUS revela-se na Natureza e nas pequenas coisas, mas nem sempre temos tempo para deixa-lo falar, pois não paramos para escuta-lo.
Para nós Comunidade OCDS, ficou a necessidade de fugirmos mais das coisas do dia-a-dia e procurarmos estar a sós com Aquele que sabemos que nos ama. Buscar momentos de comum unidade, para que fortalecidos na oração, possamos enfrentar os obstáculos da vida, seguindo a DEUS mais de perto pelo Carisma Teresiano e auxiliados por Nossa Mãe e irmã no Carmelo, Maria Santíssima.
Sérgio Lopes Queiroz
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
REUNIÃO DA COMISSÃO DE FORMAÇÃO
Nos dias 20 e 21 de agosto, reuniram-se na casa de Filosofia Santa Teresa em BH, a Comissão de formação da Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares, da Província do Sudeste , para elaboração do XIV ENCONTRO DE PRESIDENTES, FORMADORES E CONSELHEIROS, que acontecerá nos dias 28 -04 a 01-05 de 2012, na casa “Recanto São José”-BH-MG
Tivemos a presença dos dois delegados: Frei Fabiano e Frei Wilson, que nos orientaram e nos apoiaram na concretização deste planejamento e também com celebraçãoes eucarísticas que nos fizeram refletir o nosso papel de Servir e de ser Pedras Vivas edificados sobre o fundamento que é Cristo, sendo alicerce para os que virão futuramente continuar a obrar na ocds e na igreja.
Fomos recebidos pelas duas casas dos frades em BH, Convento Santa Teresa e Convento São João da Cruz, que nos hospedaram com o carinho fraterno de sempre e com o testemunho de caridade Teresiana. Agradecemos e Louvamos a Deus orando para que Deus continue os abençoando.
O encontro terá momentos de palestras e oficinas com momentos formativos , e desde já pedimos ás Comunidades que preparem seus planejamentos anuais de forma que possam levar para o encontro onde teremos momentos em que trabalharemos com este material.
PEDIMOS ORAÇÕES DE TODA A PROVINCIA PARA ESTE ENCONTRO DE ABRIL EM 2012.
Pela Comissão de formação
Rose Piotto
domingo, 21 de agosto de 2011
ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
"...Ecoa a resposta de Maria ao Amor de DEUS: quer nas palavras de Isabel a exaltar a grande fé com que aderiu sem hesitação ao Querer Divino, quer também nas palavras da Virgem, que prorrompe no cântico de louvor ao Altíssimo pelas grandes coisas Nela realizadas.
Maria não tem olhar sobre Si, a não ser para realçar sua pequenez. Eleva-se imediatamente a DEUS para engrandecer-lhe a Bondade e a Misericórdia, a Obra e o Poder em favor dos pequenos, dos humildes, dos pobres. Entre estes se inclui a Si mesma, com extrema simplicidade. Sua resposta ao Imenso Amor de DEUS, que a escolheu entre todas as mulheres para Mãe do Divino Filho, é a mesma que deu ao Anjo: 'Eis aqui a escrava do Senhor'. Para Maria, ser escrava significa estar totalmente aberta, disponível para DEUS fazer Dela o que quiser. E DEUS, após associá-la a Paixão do Filho, a exaltará um dia! Realizará Nela as palavras de seu Cântico: 'Derruba os poderosos do seu trono e eleva os humildes.'
Eis a humilde escrava do Senhor recebida 'na Glória em corpo e alma... para que mais plenamente se conformasse com o Filho, Senhor dos senhores.'
Em Nossa Senhora da Assunção, toda a cristandade tem poderosa Advogada e magnífico Modelo. Dela aprende cada um a reconhecer humildemente a própria pequenez, a oferecer-se a DEUS com plena disponibilidade aos seus Divinos quereres, a crer com firmíssima fé em seu Amor Misericordioso e Onipotente."
(Gabriel Sta Mª Madalena-OCD)
"Todas as gerações vos chamarão Bem -Aventurada porque grandes coisas fez em vós o Onipotente"
(Lc 1, 48-49)






